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Estou aqui pra comentar sobre um assunto que se dizia polêmico. Bem, polêmico sou eu, este assunto é escalafobético mesmo. Mas, o estardalhaço todo começou por causa de uma matéria onde a jornalista Elvira Lobato, do jornal Folha de São Paulo reportava notícias dos negócios da IURD (Igreja Universal do Reino de Deus) em pendências com a justiça e, depois, sobre a ação de intimidar a imprensa com processos judiciais.
A jornalista e o jornal foram alvos de processos (dos quais, já saíram com ganho de causa em pelo menos três) pela matéria. Pois bem, o respingo (ou o esporro) caiu em alguns outros jornais (A tarde/Salvador, Extra e O Globo/Rio de Janeiro) o que gerou uma discussão sobre uma possível indústria de processos. Isso se deu por que o mesmo argumento é utilizado em todas as ações nos locais mais distantes do Brasil.
Eu mesmo vi, na TV Record (Domingo Espetacular), uma matéria sobre a tal “polêmica” (percebe as aspas? Já te conto sobre isso). Polêmica é uma pinóia (UIA! Quem fala assim hoje em dia?), já que, na emissora do Bispo, só evangélicos foram ouvidos e se mostrando indignados (todos com o mesmo argumento e todos ligando pra emissora pra saber como fazer pra processar - elelê!). E é sobre esse argumento que eu ponho (UIA!) o foco da matéria.
Seria uma polêmica se o assunto gerasse discussão ou dividisse opiniões. Mas, o que foi visto até aqui, foi um movimento ‘silencioso’ de intimidação e uma certa “instigação” à revolta religiosa como se as matérias ferissem a liberdade de religião. Mas, não, o lugar comum que os fiéis caíram (e deu pra reparar mais que casca de feijão no dente do chefe), foi a reclamação acerca do termo ‘seita’. Até um historiador foi entrevistado dizendo que o termo é pejorativo, meio que, uma alusão a rituais sinistros, facção ou bando.
Faz – me rir. O dicionário-fonte de onde tiraram a significação da palavra, Houaiss, tem uns oito (8) significados para a palavra seita e não dá pra dizer que são ofensivos – a menos que se induza a isso (tudo é relativo, né?). Por isso, eu mesmo recorri ao pai-dos-burr... er... à minha fonte particular, o dicionário Aurélio, onde encontramos a seguinte explanação:
Sei.ta – sf. 1. Grupo religioso, de forte convicção, que surge em oposição às idéias e às práticas religiosas dominantes. 2. Grupo coeso que participa de uma doutrina comum (filosófica, religiosa, etc.).
(O que tem de pejorativo ali?)
FGarcia® não vê como, pra ter liberdade religiosa (e nem é o caso!), se precisa combater a liberdade de imprensa e expressão.