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Há males que vêm pra bem, não é carnaval que se faz em torno da vida afetiva de Daniela, nem é presepada colorida a luta de Jean Wyllis, muito menos se perde o valor da arte deixada por Cazuza, Renato Russo ou Cássia Éller, mas hoje temos como discutir e debater porque as pessoas querem mais respeito, chega daquele modelo caricato de língua presa, escandaloso e tarado, gays são pessoas, advogados, médicos, jornalistas, operadores de telemarketing e não sói cabeleireiros e maquiadores afetados. Têm dignidade sim, têm educação, há os que não têm, mas todo rótulo vai ter essas nuances. Concordo com Letícia, pois a necessidade de afirmação e luta por respeito faz com que muitos agreguem à luta só pra mostrar que têm personalidade e voz.
Se não fossem esses vácuos fascistas e desesperados pra aparecer, como Felicianos, Malafaias e Bolsonaros, nunca teríamos um tempo em que redes sociais são verdadeiros alto-falantes para quem até bem pouco tempo atrás tinha uma voz muito específica em blogs, mas, graças, veio o momento de responder, com protestos, piadas ou reflexões. Não é politicamente correto, é respeito, é a evolução da humanidade. Desde que o mundo é mundo, existe homossexualidade, mas quem conseguir provar que foi isso que gerou guerras e miséria no mundo, eu pago um Big Mac.
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