terça-feira, 1 de junho de 2021

Mulher é presa por injúria racial, mas liberada após pagar fiança de mais de 2 mil reais no RJ

 


Ana Paula de Castro Batalha é o nome da ‘princesa’ que consumia no Baródromo (Maracanã) e, diante de uma conta errada, entregue por uma garçonete negra, xingou a mesma de ‘negra fedorenta’ e a acusou de tentar passar-lhe a perna.

Primeiro de tudo, o nome e a cara que tem que aparecer numa notícia de crime é a do criminoso e não da vítima, beleza? Então, preservo a funcionária. Mas a racista... foi presa. O bar publicou uma nota de repúdio, mas não é sobre isso que eu ia falar. É a partir disso.

A criminosa foi enquadrada por injúria racial que, ao contrário do racismo, tem fiança. Pagou mais de R$ 2.200,00 e saiu, depois de ter sido confrontada por clientes próximos, também negros, a quem ofereceu mais racismo e homofobia. Sobrou até pra outra funcionária (nordestina), ofendida com xenofobia. Quer dizer, um ser humano maravilhoso, né?

Mas a reflexão que lanço é a seguinte: Aquela turma que sai em defesa de branco, que acredita em racismo reverso... Agora estão em silêncio, percebe? Quem está quieto diante de coisas assim, que ocorrem todo dia, mas espera novembro pra dizer que somos todos humanos. Cadê?

O Brasil é um grande centro de gerenciamento de ‘síndrome de mucama’. Vê a negada levar no lombo toda hora e acha normal, justo até. Mas se um branco quebra uma unha, mel dels, vamos salvar essa alma injustiçada pela vida. Parabéns pela raiz bem germinada, Europa.

Fogo nos racistas. E todos os seus simpatizantes. Me empresta a manopla, Stark. Por essa causa, eu me sacrifico.

PÁ! Todos os racistas e simpatizantes correndo em chamas e a gente esguichando gasolina neles. Rá!


Nenhum comentário:

Postar um comentário