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quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Errare humanum est
Erros, como quase toda atitude do ser humano, só possuem dois caminhos lógicos de SIM e NÃO.
( ) SIM: Você comete.
( ) Não: Você não admite.
(E isso conta também para você que tentou marcar uma das opções acima ou pra você que tentou criar uma terceira alternativa que lhe convenha).
Geeeente, geeeente, vamos ser mais humanos e errar mais. Não digo pra buscar o erro, mas pra aprender a reconhecê-lo. Todo mundo erra e, pra defender algo que convencionou-se chamar de honra, inventamos as mais bizarras desculpas pra fugir da "vergonha" de errar. Se você não erra, você é, logicamente, uma pessoa mentirosa. E não vale admitir um erro visando se gabar, pois, falsa humildade é pior que jornalismo de celebridades.
E é fácil perceber isso, quando a pessoa quer posar de mártir com seus dramas, aventuras aventurescas e desventuras. É uma forma passiva-agressiva de conseguir dos outros aquele "óun, tadinho(a)" - o que é muito emo. Ou a pior maneira de admitir um erro: "A culpa foi sua!". Pelamordedeus! É como ver um estuprador culpar vítima por ser bonita. Você erra e a culpa é de alguém que te induziu? Convenhamos, a maioria das vezes em que se usa este artifício, a responsabilidade pelo erro é de quem errou e não de quem estava perto, incentivou ou não repreendeu. Um ser humano não pode ficar tomando conta de oputro a vida inteira.
Então, voltando à vaca fria - e eu juro que não saber de onde vem essa expressão me angustia - é como falei (DIGITEI!) no início: Sim ou não. O sim, ao contrário daquela expressão clichê, é que é o garantido aqui. Todo mundo erra. Mas, admitir, com dignidade, é coisa de gente grande. Orgulho não serve pra nada. Nem pra lavar cueca.
É fazendo m*erda que se aduba a vida.
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