Crônicas, divagações e contestações sobre injustiças sociais, cultura pop, atualidades e eventuais velharias cult, enfim, tudo sobre a problemática contemporânea.
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Smurfs: Comunistas?
A paranoia bate e a gente pega o que estiver por perto pra destilar toda nossa teoria da conspiração... Até porque "paranoia é a consciência total".
Neste caso, pego os Smurfs pra cristo (melhor que pegar pra fazer ouro) porque acabaram de chegar a Hollywood e - a exemplo de Che Guevara - são símbolos do comunismo que rendem muito para o capitalismo. NÃO?
Explico a divagação inicial: SMURFS, segundo teorias difundidas por estudiosos da política da década de 1980 (com a Guerra Fria comendo solta) seriam S.M.U.R.F: Socialist Men Under Red Father, que em bom Português fica: homens socialistas sob (a liderança do) pai vermelho.
Essa teoria faz sentido, e - como Caverna do Dragão - deixa o desenho muito mais interessante, mesmo que seja paranoica. O caso é que os pequenos seres azuis (não as crianças do filme Avatar) não têm clases sociais, todos são iguais (hum...), se vestem da mesma maneira (tá), vivem sob a liderança do bondoso Papai Smurf, aquele sábio mais experiente que lidera com bondade e se veste da mesma maneira que os outros, mas... VERMELHO! (opa, peraí, caceta!). Além disso, vivem sendo perseguidos pelo ganancioso (imperialista?) Gargamel e seu gato Cruel para serem transformados em ouro, ou seja, o velho quer capitalizar aquela gente simples que vive pacificamente sem desejos mesquinhos na sua utópica vila de cogumelos/casas. Cada um tinha uma função específica na sociedade e apenas uma mulher... (tá, lembro de ter aparecido um outra menina chamada Sassete (sei lá se escreve assim), mas... como fazia pra procriar? Explica essa p*rra, Papai Lula... er... Smurf!
Houve quem comparasse o papai vermelho a Karl Marx e tudo. Mas, o negócio é que os viagras ambulantes foram criados na França por um Belga (Pierre Culliford, o Peyo) e ganhou o mundo ao se tornarem o clássico desenho animado estadunidense. O filho do autor alega que a teoria da analogia ao comunismo é ridícula.
Fica a sensação de mistério. PAM PAM PAAAAAAAM!
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