Crônicas, divagações e contestações sobre injustiças sociais, cultura pop, atualidades e eventuais velharias cult, enfim, tudo sobre a problemática contemporânea.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Lei da compensação


Ai, meu pai eterno! Agora a onda é apagão no Rio de Janeiro... E tinha que ser no calor (ainda bem que o verão não chegou, hein!). Ficamos numa sinuca maior que a da comadre Vanusa, a cantora do hino nacional brasileiro de Marte.

Sabe, na verdade, na verdade, não sei se a sinuca maior foi a dela, a dos músicos ou a da galera toda que ficou fazendo cara de paisagem enquanto engolia a trozoba musical da nobre senhora.

Motivos à parte, pelo menos ela não passou o perrengue que um cidadão passou ao ser assaltado dentro da academia enquanto corria na esteira. Aliás, como terá sido a abordagem do meliante?

“Perdeu, playboy, agora, CORRE!!!”

Continuou correndo enquanto era assaltado por que SAÚDE É O QUE INTERESSA!!! O resto não tem pressa...

Se corresse na rua, talvez estivesse mais seguro... ou com mais chances de ir a algum lugar na fuga... pensando bem: NAAAAAAAAAAAAAAA!

Por falar em lei da compensação...

domingo, 8 de novembro de 2009

Intolerância religiosa no estado laico



Putz, que título comprido!!!

Intolerância religiosa é uma coisa ridícula. Todos sabem – apesar de metade desses todos se defender como mátires e praticarem a mesmíssima intolerância contra os outros. Enfim, isso é um outro mérito que não vou abordar agora. O que pretendo desmistificar aqui e agora é aquela máxima infame sobre religiões afro-brasileiras (e espíritas vão por aproximação): Macumba, se fosse boa não seria Macumba e sim, BOAcumba.

Vamos começar pelo começo (!), esse assunto veio à baila porque assisti a uma reprise do extinto Gordo a Go Go, apresentado pelo, então, realmente gordo, João Gordo (pode parecer pleonasmo, mas ele tá bem mais esbelto hoje em dia). Nessa reprise – comemorativa dos 19 anos da MTV brasileira – ele conversou com ícones da cultura pop dos anos 80: Sérgio Mallandro e Bozo. A entrevista ia com o homem do “vem fazer glu glu” e tudo transcorria de forma escrachada e boa de se encarar (UIA!). Mas, quando o Bozo chegou, representado por um dos três atores que vestiram o traje na época de ouro da TVS (o SBT, cara!), a coisa degringolou para a tentativa de evangelização. Cara, não tenho nada contra levar a palavra de Deus a alguém. Mas, tem que interessar a esse alguém. Aí, o cara quer convencer os outros de que a vida dele era uma m... porque ele freqüentava a macumba – foi aí que ele disparou a tal piadinha. Obviamente depois que chegou ao fundo do poço, ele se converteu à fé evangélica e aí a magia aconteceu.

Tentou mostrar a maravilha de Deus em sua vida falando mal da fé alheia. Ué, Bátima! Jesus ensinou isso? Não, gafanhoto, na remota hipótese de isso ter sido só uma piada sem ressentimentos com um segmento de fé que não transformou sua vida de forma mágica, isso foi só um infeliz comentário preconceituoso. Deus me livre ser politicamente correto, qualquer um que me conhece sabe que eu adoro uma piadinha infame. Só que vindo de gente de fora do “grupo-alvo” da piada, soa agressivo.

O certo é que certas piadas não se sustentam e nem adianta dizer que é licença poética, pois, não se trata de entender que em piadas um papagaio pode conversar com um cachorro, estamos tratando de pessoas que abandonam um tipo de fé para seguir outro e guardar rancor do anterior. Pessoas boas existem em todo canto assim como pessoas más... agora... idiotas também. Por isso que eu digo pra quem se acha no direito de julgar os outros: Palhaço!

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Porque Frente-Única?!


Sabe aquela sensação – muitas vezes acontece durante ou logo após um ato falho – de “Ei, eu sempre faço isso, mas dessa vez não foi no automático”? Pois bem, seja apresentado à epifania (pelo menos, um jeito de aplicá-la). E não digo EpifÂnia, aquela sua tia rechonchuda que te beliscava as bochechas (UIA!) quando você era criança. Falo das situações em que você está tão acostumado a fazer algo que não se liga mais nos mecanismos para fazer. Simplesmente faz. Automático.

Faço essa introdução (UIA!²) pra falar de um dos assuntos que me incentivaram a arrumar um espaço na net pra expressar meus anseios e angústias (Ai, que emo, dá zero pra ele!), ou seja este blog – que foi o ponto de partida para meus escritos internéticos. Chega de enrolação, vou falar (digitar!) só uma vez: Porque, raios, chamamos aquelas blusas femininas que só têm a parte da frente de “frente-única”?

Não sacou?! Titio Garcia expRica (Sagatiba!) pra você. TODA, eu falei TODA blusa – feminina ou masculina – só tem UMA frente. A diferença é que as outras tem uma frente e uma retaguarda. Esse meu questionamento data de uns anos pra cá e ninguém conseguiu responder satisfatoriamente (no máximo sugeriram que se chamasse “frente solitária”).

Eu entendo uma “tomara-que-caia”, pois – dependendo de quem usa – queremos mesmo que caia. Entendo as blusas bufantes (por mais ridículo que seja o termo para peças de vestuário) e entendo as “mamãe-tô-forte”, pois parece mesmo que quem usa uma dessas busca aprovação materna – ou sei lá mais de quem. Agora, “frente-única”... alguém aí já viu uma blusa com DUAS frentes?

Ainda mais que esse povo se distrai muito fácil. Logo que me surgiu esse dilema, fiquei falando com as paredes porque todos estavam empolgados com a escolha do Rio de Janeiro para sediar o Pan-Americano (não, não o banco de empréstimos do Silvio Santos). Agora, temo que aconteça o mesmo já que o ufanismo incitado pela mídia faz parecer que sediar os jogos olímpicos de 2016 vai elevar o país à categoria de primeiro mundo.

Pan, copa e olimpíada... esse povo fica impressionado muito fácil. Nessa hora, aquele teletubie que me sopra os grandes segredos da vida no ouvido quando estou bêbado de conhaque barato me diz assim:


Enquanto isso, no congresso...

domingo, 30 de agosto de 2009

Porquê Michael Jackson é O CARA


Disse É e não ERA, pois não haverá outro.

Hoje em dia é comum (e enjoativo) ver os 18.675 astros e divas do rap/R&B/Black music/soul/funk (saca, aquele estilo que todo mundo acaba generalizando como hip hop). Mas não vou entrar no mérito de denominações, pois está tudo muito mesclado e não sabemos onde um começa e outro termina. Tô falando de talento descoberto e não adestrado pra ser vendido (mesmo que ele tenha iniciado a sucessão de fatos e eventos que tenha inspirado o modelo atual)

Voltando à vaca fria, Michael Jackson foi quem criou todo um universo e ditou padrões que são referências para muitos até hoje (contratos publicitários, vídeo clips com historinhas – e põe historinhas nisso! – a figura do mega star dançando a mesma coreografia que os milhares de “figurantes” e tals). E embora o que sobrou tenha sido só um monte de megalomaníacos mimados ardentes e sensuais – com cara de “sou o picão da parada” – é importante frisar que havia um diferencial tão simples quanto importante: a música e o artista.

Pode parecer vago, mas você aguardava seus clips e shows porque sabia que nunca seria um show e ponto, seria uma mega produção com todo cuidado desde efeitos especiais até a música em si (coreografias, letras, melodias, etc). Era como saborear os momentos que antecedem uma festa. “O que será que vai ter de novo nisso?” “Qual vai ser a próxima que ele vai aprontar?”. Não quero ser chato, mas a gente vê seus sucessores e já sabe exatamente o que eles vão fazer. Só serve pra fãs... Michael conseguiu ultrapassar essa barreira e até não fãs conseguiam enxergar seus feitos.

Excentricidades à parte, havia uma coisa de o artista ter a oferecer ao público muito mais que só música... ele oferecia sua alma em forma de arte.

UIA! Santa poesia, Bátima!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Chips (não Ruffles) de resgate e os duendes


É, meu caro garcianauta (hein!?), apelei para o uso deste espaço para comentários sobre problemas de consumidor. Mas, ao invés de entrar naquele papo emo de “isso é Brasil”, “só podia ser aqui”, “eles não se importam conosco” e blá, blá, blá, vou simplesmente explicar como você pode começar uma busca por um chip de resgate da operadora OI e terminar em algo que fica entre o santo graal e um show do grupo RBD.

A história começa com a perda/furto de um chip da referida operadora de telefonia móvel (no caso da OI, fixa, internet banda-larga, NASA e Via Láctea). Acontecido o drama, resta a ligação constrangedora para solicitar o bloqueio do número pra nenhum coió usar o que pertence a outrem. Disse constrangedora porque ficar conversando com aquela gravação idiota até cair num atendente de verdade é um saco dos grandes.

Pois bem, liguei e bloqueei o número e fui informado do trâmite pra recuperar através de um chip de resgate. Fiquei feliz, contente e pimpão e fui a uma loja procurar o tal dispositivo. E descobri que o pequeno danado é uma coisa rara. Eu achei que era simples como achar chips pré-pagos em bancas de jornais ou ex-BBB’s em capas de revistas masculinas e tals... puro engano, pra não dizer uma ingenuidade irritante, afinal chips desse tipo não são bem sucedidas cantoras de axé nem Marcelo D2 pra estarem em todo lugar. Deve ser mais comum ver o abominável homem das neves dançando a Macarena em Madureira (O.o).

O bichinho é uma verdadeira raridade no universo. Deve ser mais fácil achar kriptonita amarela dentro de uma caixa de bombons. Já fui algumas dezenas de vezes a diferentes lojas e a resposta é seeeempre a mesma “Não tem/acabou, mas vai chegar daqui a dois dias”. Aliás, minto, numa dessas investidas (comparáveis a cabeçadas para abrir uma porta de chumbo trancada) aconteceu uma inovação: “Tem sim! É pra você mesmo? Vamos lá ... Ih, tem como voltar mais tarde? O sistema tá fora do ar”. (não precisa prender o riso, a coisa é ridícula mesmo).

Resultado? Estou com número novo e quase desistindo de recuperar o antigo (que já foi divulgado para tantos que valeria a pena ter denovo). Mais fácil jogar copas fora em dupla com Papai Noel, Saci Pererê e aquele duende que sempre rouba seus isqueiros e guarda-chuvas. Na verdade, pra arrumar o talzinho, acho que o esquema tem de ser de um show do RBD ou de qualquer dessas bandas infanto-juvenis (cof emo cof). Acampar em frente a loja até chegarem os 0,0156 chips de resgate (só essa quantidade pra explicar o sumiço tão rápido das lojas). Catzo!


P.S.: Se você tinha meu número antigo, cuidado, pois alguém por aí pode ter tido acesso aos números que estavam no chip de memória do antigo aparelho e pra querer fazer palhaçada, tem gente que não se esforça.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Isso é TV, bicho!


Bem, amigolhes, estou de volta ao velho PC depois de um graaande hiato internético no que tange o trato das palavras em sites jornalísticos opinativos (UIA, que frescura!). Toda essa ladainha pra dizer que meu assunto hoje é: bichos na TV. E não tô falando de situações constrangedoras como aqueles filmes estadunidenses de cachorros, gatos, macacos e porquinhos rosados jogando vôlei, andando de skate ou praticando rapel (sem falar nos que conversam). Fiquei no nível nacional e observei – por alto, é verdade – as situações em que a fauna precisa passar para agradar à audiência (pensando bem... o que tem pra se aprofundar nessa bodega de assunto, catzo?!).

Comecemos falando do SBT. Aqueles pequenos animais que enfeitam nossas manhãs já deveriam ter largado essa vida há muito tempo. E não me refiro às crianças pré-aborrecentes – que tomam chá de babaquice regularmente. Falo da pequena tartaruga, do coelhinho, dos hamsters... enfim, porque uma brincadeira não pode ser desenvolvida por seres humanos? E porque sempre lembro da música Bichos escrotos nessa parte? Não, não acho que seja caso de maus tratos com animais. Mas Deus não deve tê-los criados com o nobre propósito de entreter a raça humana. Pensar nisso é mais ridículo que um senhor endinheirado trocando desaforos com uma menina de cachinhos cafonas nas tardes de domingo.

Também tem um macaco na atual novela das 19h da Globo (Caras e Bocas). Mas, na pior das hipóteses, ele tem um motivo pra estar ali. Ou melhor, empurraram (UIA!) uma função pra ele. Sabemos que bichos não são atores, isso é mais claro que Michael Jackson (O.o). Mas, já reparei que, às vezes, aparecem cenas só de uma mão nitidamente humana com luva dessas de fantasias. Só não entendo porque uma tartaruga precisa ficar num tanque pra decidir um lado pra ficar, por exemplo? Será que o SBT não se contenta em nos constranger com um só Ratinho?

Aff, além de ser um saco ficar olhando enquanto o raio do bicho não faz nada (ele também deve achar um saco ficar ali ouvindo aquelas crianças gritando sem conhecer uma boa fonoaudióloga), são as provas mais velhas do mundo. Pô, eu acompanhava isso nos tempos do saudoso Bozo (rima involuntária DETECTED). Uma dica, assista ao programa imaginando o coelhinho ou os ratinhos voando no pescoço dos apresentadores (igual a um antigo filme de comédia da sessão da tarde que eu via, mas esqueci o nome) e tudo fica mais divertido ;)

P.s¹.: O que eu acho? Tanto faz o bicho ou o brinquedo. Não se trata mesmo de programação infantil (leia mais a respeito na minha coluna em http://www.saogoncaloemfoco.com.br/), aquilo ali é um mero espaço pros jabás das empresas anunciantes (algumas do mesmo grupo do homem do baú).

P.s².: Sim, parei pra ver e não foi só uma vez. Minha TV está sem controle remoto e eu prefiro evitar a fadiga.

terça-feira, 28 de abril de 2009

O fenômeno no Brasil


***Protesto (quase) gratuito modo ON***

Só eu tô de saco cheio de tanta babação de ovo pra cima do Ronaldo? Claro, o cara é prato cheio e quente pra vender jornal, atrair audiência e é duas vezes o jogador que costumava ser (pelo menos em tamanho), mas isso só aborrece a mim?

Que o futebol é um placebo com textura de artigo de primeira necessidade todo mundo sabe. Qualquer um que corra atrás de uma bola na base de caneladas em outros marmanjos é mais bem tratado e reconhecido do que um artista, médico ou gari. E transformar o gordômeno em astro é uma coisa que já deveria ter deixado de ser moda há muito. Pô, o futebol virou o palco do Ronaldo. Agora é Ronaldo e o resto do país. Fala sério, há quanto tempo ele não se destaca pelo futebol? Só aparece em colunas sociais e de fofocas pela vida pessoal. Eu, sinceramente nem lembrava que ele tava no Brasil pra se recuperar de outra lesão/cirurgia no joelho.

Qualquer expressão ofegante (estilo cachorrinho) do chutador de bola aparece mais que o traseiro da mulher-fruta da moda. Com todo um mundo futebolístico rolando por aí o tempo todo e os caras mostram a lingüinha de fora do caneleiro. “Ah, mas FGarcia®, ele contribuiu muito pra história do futebol !”. Eu te digo assim: Lhufas! Pouco me lixei. Não sou chegado em futebol, mas, apesar disso, o bacana aparece em tudo quanto é canto. Ah, o negócio é que ele é um guerreiro e nunca desiste? Bah, dão mais destaque pra um craque do passado de presente meia-boca do que pra atualidades.

Claaaro, tenho que me manter calado quando ele apronta alguma como as das finais do campeonato Paulista, mas ainda protesto quanto à super-exposição de alguém que, provavelmente, veste as calças pelas pernas como todo mundo. Talento, ele tem, mas muita gente em outras áreas também tem e não se vê essa puxação de saco que as mídias em geral resolveram fazer. Caracoles, o cara está em todas! Aparece mais que ex-BBB’s em programas direcionados a donas de casa. ¬¬

***Protesto (quase) gratuito modo OFF***

terça-feira, 31 de março de 2009

O que eu vou comer?


Não mate um animal, cara. Animais são amigos – talvez escravos com carinhas de desenhos animados – mas, não comida. Como você, seu carnívoro descarado, consegue admirar uma bela paisagem de pastos povoados por bois e vacas felizes a comer e c@#$agar enquanto pensa ou degusta uma belo hambúrguer feito de algum primo deles? Eu te digo: ASSASSINO! Você mata para se alimentar! Não sabe que só os animais podem matar para se alimentar? (Falos dos animais de verdade).

Ah, agora você parou pra pensar bem na barbaridade que está cometendo a cada refeição, né? Parou pra pensar que isso no seu prato ou sanduíche pode ser um pedaço da coxa de um bicho que um dia teve vida, respiração e, quiçá, sentimentos! Procriou e tudo mais que nós, mamíferos, fazemos. O que você sentiria se um boi, um porco ou uma galinha (!) juntasse uma galera pra seqüestrar um ente querido seu, arrancar a pele, os órgãos internos e colocasse os músculos pra dourar numa temperatura alta e, depois, degustar sorridente ao som de uma boa música e acompanhado de uma saborosa bebida? Ninguém gosta quando tubarões fazem de tira gosto uns surfistas de vez em quando.

Dá o que pensar, né?

Pois bem, agora que coloquei tal situação sob esta perspectiva, decidi dar (UIA!) um outro rumo à minha educação alimentar. E, talvez, quem sabe, persuadir você, que lê, a tomar (UIA!²) um caminho mais saudável e pacífico. O caminho é bem simples: Ao invés de trucidar um bicho e comê-lo (UIA!³) pesando seu organismo por anos, que tal uma onda de vegetarianismo? Dá pra ser? Claaaro!

É muito mais tranquilo comer plantas. Afinal, só o que faz ruídos, tem caras com olhos expressivos e sangra pode ser amigo. Uma bela e saudável alface não pode ser sua amiga. Tá esperando o quê? Arranca isso aí do chão e bora passar a faca! Todos eles: Repolhos, couves, cebolas, batatas... quero todos. Todo mundo sabe mesmo que plantas não têm vida... opa, peraê! Têm sim, cara! Ih, lascou-se! Matei os coitados e eles nem pra dar um grunhido, estribucharem ou largar sangue por todo o assoalho! Tsc! Será que, do jeito silencioso deles, me viam chegando perto e reagiam num “Não, porque não me ouve, estou vivo, nãããargh!”. Se você é uma alface, corra para as montanhas!

Dá o que pensar também, né não?

Então, pra não assassinar ninguém, quero declarar oficialmente que, a partir de hoje... não, de agora, eu vou me alimentar de luz. Com a liberdade de fazer uma sopinha de pedras até que se descubra que elas têm essências interiores que configuram vida em algum nível da existência. Quero oficializar, também, que esta é uma crônica irônica (riminha involuntária), pois FGarcia® é onívoro, ou seja, come de tudo (mas, hein?!).

terça-feira, 17 de março de 2009

Eu beijei uma garota


Primeira-dama Garcia pode ficar desprocupada, pois, apesar de não ser a garota do título, também não atentei contra o acordo social de relacionamentos monogâmicos. Tô pra falar (escrever!) sobre o sucesso e pretensa pseudo-polêmica que alguns tentam nos empurrar goela abaixo (UIA!). Trata-se de I Kissed A Girl, sucesso de rádios e pistas cantado pelo piteuzinho Katy Perry.

A música é a história de uma garota que saiu pra curtir uma night e, sem planejar, “ficou” com uma outra garota. E acabou gostando da nova experiência – para sua própria confusão e, possivelmente do namorado. Não tenho nada contra garotas se beijando – mulher é um bicho muito bom meRmo! O que me incomoda é quando alguém tenta fazer a coisa parecer uma provocação à moral e aos bons costumes. Lá se vai longe o tempo em que Madonna escandalizava o mundo com suas performances... er... escandalosas XD. A letra não retrata nada mais que um fato corriqueiro de hoje. Na verdade, acho até que é uma tendência, uma modinha entre as meninas.

O que mais se vê por aí, graças a Deus, é uma maior manifestação de relacionamentos homossexuais (homo-afetivos, sei lá). Sinal de que o mundo evoluiu um pouco. Sou, assumidamente simpatizante da causa da galera do arco-íris, mas não é ao que a música supracitada me remete (UIA!). A coisa fica com um climinha de pegação entre meninas que não são gays, mas que querem dar (O.o) o que falar. Tipo, o Latino, que surge com um disco a cada ano com alguma expressão da moda (Sem noção, Junto e Misturado...) só pra ter seu momento subversivo no ano. Me fez lembrar a dupla T.A.T.U (saca, aquelas gatinhas que faziam pose de casal alternativo). Todo um marketing, por parte das mídias e das próprias cantoras.

O que eu tenho a dizer sobre isso é o seguinte: Grandes coisas uma garota beijar outra. Tantas fazem isso – e muito mais - sem se exibir e o mundo não desabou pro abismo da promiscuidade – embora estejamos indo pra lá num ritmo alucinante.

domingo, 8 de março de 2009

O tempo passa, o tempo voa


O tempo passa, o tempo voa... Não tenho mais o tempo que passou. Temos todo tempo do mundo. Não temos tempo a perder. Temos nosso próprio tempo... Frases que são tão verdadeiras quanto paradoxais. É, cara, o tempo é tudo, é nada, mas, além de tudo – ou no fim de tudo – o tempo é relativo.

Não, não vou discorrer (!) sobre a ciência do tempo, nem ficar martelando coisas como “não perca tempo!”. Tá, meu lema é carpe diem, mas isso é particular meu. O legal sobre o tempo é pensar em como a gente pensa que o tempo voa. Sabe, algo assim “mas, já acabou outro carnaval? No outro dia mesmo a gente tava no ano passado!”. Isso me fez divagar (dah, novidade!) sobre a passagem do tempo. É um fato. Tudo envelhece a cada segundo. Mas, será que o tempo passa e quem bobeia fica pra trás, ou a gente muda tanto com o mundo e acaba deixando o tempo pra depois?

Vixe, tá parecendo o tipo de coisa que eu publicava nesse blog láááá nos primórdios, em 2007. Viu como 2007 já ficou pra trás? Não nós. Nós estamos aqui, escrevendo e lendo, mas 2007 ficou no passado. Como diz a música ‘Oração sobre o tempo’ (acho que o nome é esse), no fim, ‘não serei, nem terás sido’. O que eu entendo disso é que o tempo passa, nós passamos e tudo passa. Tudo passará (citei Nelson Ned, cara!). Mas, quem tem a consciência? Nós. O tempo é uma coisa que a gente nomeia, mas nem pode definir como fazemos com o vento – ou o BBB. Enquanto você lê isso, muita coisa já aconteceu e está acontecendo. Mas, lê até o final, hein! Nada de tentar aproveitar o tempo antes de concluir tão salutar leitura. ;)

No fim (fim? Mas o tempo é tão relativo! Vai que é um começo?), o mundo gira e todos estamos aqui, uns vivendo, outros, fingindo – e alguns tentando definir a situação. Sabe a melhor definição de tempo? É assim:

O passado já passou, o presente está acontecendo... e seguindo de perto o futuro. E o futuro? É... agora. Não, é agora. Agora... passou mais tempo. Agora... agora... agora...

FGarcia® é agora.
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