Crônicas, divagações e contestações sobre injustiças sociais, cultura pop, atualidades e eventuais velharias cult, enfim, tudo sobre a problemática contemporânea.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Onde vamos, Pará?!


Com qual asco vi a notícia de que uma jovem de aproximadamente 15 anos foi mantida presa por cerca de um mês com 20 homens (pff, tá ,abuso sexual agora é atitude de homem?!) na carceragem de Abaetetuba (PA).

E com outro susto eu vi que a discussão não girava em torno do abominável fato de que a jovem prestava "favores" sexuais à bandidagem em troca de comida. Bem, até falaram do acontecido, mas a coisa toda degringolou para o questionamento sobre a maioridade, ou não, da moçoila. Ma, Cuma?!? Faz diferença mesmo o fato de ser maior ou menor de idade?Poxa vida, só falando assim!!! Abusam de toda maneira de uma pessoa e tentam desviar o assunto de forma assaz grotesca... Só dizendo um palavrão: ITAQUAQUECETUBA!!!

Haháááá!!! Mas, o melhor da piada toda estava por vir: Não só uma jovem é presa com vários marginais, como abusada sexualmente, isso gera discussão sobre sua idade desnecessariamente e... PAM PAM PAM PAAAAMMM: Tinha uma cela (ou sala) vazia do lado daonde o horror todo rolou. Siiim, motivos excusos mantiveram meliantes masculinos com a moça. E o trágico (se não fosse assim, seria cômico) é que o delegado-geral de lá (de Abaetetuba, CATZO!) afirmou que a jovem sofreria de algum problema mental por não ter dito que era menor de idade!

E lá vamos nós denovo ouvir bravatas sobre idade com a bananosa sendo escondida embaixo do tapete bem na nossa cara.O fato é que o senhor Raimundo Benassuly (o delegado-geral da polícia civil do Pará deixou o cargo em 28/11/07 após tais afirmações. Se o trabalho da polícia civil é a investigação...sei não, acho que tá deixando a desejar. A governadora, Ana Júlia Carepa, aceitou a renúncia dizendo que a permanência dele (do delegado, carai!) tornou-se insustentável após impropérios disparados à queima-roupa.Violência nas barbas da administração pública e a preocupação é com a idade da menor.

É tão relevante quanto a seguinte situação:Tia, vem um tsunami ali... Ponho o tapete pra dentro?

(FGarcia pede desculpas pelo trocadilho safado do título)

sábado, 24 de novembro de 2007

Cotas racist...raciais.


O problema não é a cor, é a renda. O Pelé é negro, mas tem grana, logo, ele tem livre acesso ao seleto grupo de negros que se destacam (Assim como: Hélio de La Peña, Lázaro Ramos, Taís Araújo e outros).

Você pode até ser a favor fazendo aquele “crááássico” questionamento: A quantos dentistas(por exemplo) negros você já foi? Ou coisa do tipo, mas perceba, o que adianta facilitar a entrada de “gente da cor” (expressão pavorosa) se não significa que a pessoa vá, de fato, sair bem, mesmo assim, e quando sair? O camarada pode cursar odontologia (segundo alguns, o curso mais caro) com o benefício proporcionado pela cor... cota e ficar feliz e sorridente (ops, referência involuntária ao curso do exemplo) até se formando e tals... Mas quando se formar ele vai fazer o quê com o diploma (não necessariamente o que Cap.Nascimento perguntou ao 23 sobre o fuzil sem bandoleira)?

Entrar dando “carteirada” pela cor da pele é besteira, todo mundo sabe que apesar de termos um senso comum provinciano (nunca, o senso comum, é elevado intelectualmente) e racista o que atrasa mesmo aqui é a terrível distribuição(?!) de renda (na remota hipótese de chamar assim).

Negro é sinônimo de pobre? Pode até ter sua lógica (e, de fato, o faz), mas pobreza não escolhe cor, malandragem.

Acho que é como se maçãs recebessem alguma compensação por terem sido discriminadas como frutas do pecado enquanto laranjas, que não têm nada com isso, tivessem que se fazer mais competentes para disputar uma vaga na feira entre si e com as maçãs, beneficiadas. Ora, vejam, não é tudo fruta? (No caso, não é tudo gente?) Melhor seria se a compensação fosse para frutas que nunca tiveram acesso a grandes pomares.

Acho eu que esse sistema só acentua as diferenças raciais (mesmo que todos tenhamos a mesma estrutura genética e que essa seja idêntica à de duas moscas ou quatro espigas de milho).
Acho que universidades públicas poderiam beneficiar vítimas...er... estudantes de escolas públicas. Isso, sim, seria corrigir um desequilíbrio social tremendo sem parecer demagogo e desconfortável (pra não dizer polêmico e populista).

sábado, 17 de novembro de 2007

Deus é bom(?!).

Sempre vejo alguém passar um perrengue e chorar até que a confusão passe. Aí, o bacana vem e diz: “Deus foi muito bom pra mim!”.

Leva a mal não, mas, só posso achar que isso vem do senso comum “cultura religiosa no Brasil” aliado à euforia vinda do alívio da situação. Porque eu acho isso: Se você parar pra ver a realidade como ela se mostra no geral sem as lentes coloridas da religião, você vai perceber que há coisas que acontecem e coisas que não acontecem. Sem terceiras alternativas.

Dizer que você se deu bem porque Deus olhou por você naquela hora poderia ser configurado como egoísmo. Afinal, porque olhou por você e não por outro? Você mereceu mais? (Olha que tem gente que pensa assim mesmo!). Já conheci gente que, realmente, acha que se Deus não olhou por você, foi porque alguma você aprontou(?!). Como assim? Oras, por exemplo, já ouvi dizerem que é normal haver tanta pobreza na Índia, ou na Etiópia porque, no primeiro, eles têm a vaca como animal sagrado (e não o Deus seletivo, ciumento e possessivo daqui) e no outro, as entidades de adoração são outras. Daí você entende o que eu quero dizer com “Deus seletivo, ciumento e possessivo daqui”. Só sendo muito mesquinho pra deixar na merda alguém que não segue sua “cartilha”, até porque, no frigir dos ovos, (quase) todos somos humanos. E olha que ainda nem postei sobre as “chantagens” políticas e religiosas ao longo da história para fins de dominação de massas.

Não há como não lembrar dos casos recentes do acidente com o avião da TAM quando aproximadamente 200 pessoas morreram. Lembro de ter visto uma manchete em algum jornaleco sensacionalista sobre alguém que teria se atrasado para o vôo, ou o mesmo teria sido transferido de horário. O camarada vai e diz que foi a mão de Deus. Ou aquele caso do acidente em que um ônibus bateu e capotou numa rodovia (não lembro direito). Naquele fato, um homem sobreviveu e ajudou a socorrer outras pessoas. Numa entrevista, ali mesmo no local, ele dizia como Deus foi bom pra ele e, minutos depois, um motorista de caminhão desatencioso bateu no veículo capotado matando o cinegrafista e o próprio sobrevivente. Deus?

O mote deste post não é exatamente a discussão religiosa. Simplesmente vi uma (mais uma ou outra) notícia de bala perdida. Dessa vez foi num menino de uns 9 anos que, apesar da bala alojada próxima à coluna, passa bem e terá uma vida normal *. O que me incomodou mesmo (na verdade, me deixou triste e pensativo) foi a ênfase da mãe na bondade de Deus, na fé que ela tem e todo aquele papo que conhecemos. Pensei em todos os outros casos que Deus não olhou.

Fico feliz pela família, mas acho que seria cruel para uma família ter uma filha paraplégica, uma filha alvejada em fogo cruzado ou um filho arrastado pelas ruas por um carro roubado e ouvir que Deus olhou por outros que não os deles.

* Para este comentário, desconsidera-se, momentâneamente, a realidade em que vivemos).

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Pintou um penta?


Flamengo penta? Vamos responder assim: WROOONG!!!
Ou então assim: BWA-HÁ-HÁ-HÁ!!!

Amigo, eu te digo que, ao contrário do que o Vasco fez em 2000 (enfrentando o time campeão de outro módulo na final E ganhando), os “framengu” não enfrentaram o Sport na final do campeonato em 1987.

Vou te contar um troço, a resposta (pra tudo e até bom dia) dos “framengu” sempre foi: “A genti somus o únicu penta!”. E a contra-resposta sempre foi: “Vocês perderam por W.O pro Sport!”. Pois bem, isso era o começo de qualquer discussão pelas mesas de bar e outros ambientes.

Já o São Paulo, de fato, ganhou 5 (CIN – CO, sem faltar meRmo!) campeonatos. Nada mais a declarar nesse parágrafo.

Sobre essa polêmica, acho uma graça a galera da blusa com cor de vela de exú mandar cartinha pra presidência do São Paulo sugerindo que não aceite o troféu de primeiro pentacampeão brasileiro. E uma piada mais engraçada que minha vida sentimental foi ver o, sempre competente, técnico Joel Santana dizer que o “framengu” “ganhou em campo”... Percebem? Em campo? BWA-HÁ-HÁ-HÁ!!!

Porra, qualquer time que ganhe todos os jogos, mas falta à final ganha o quê?
Suruba! Isso que ganha esses piadistas com blusas cor de fita de máquina de escrever.

E tem mais:
O argumento dos “vermelho e preto” é o seguinte: O campeonato que se originou em 1975 terminou em 1992. Ou seja, 1993 tem-se um novo tipo de campeonato, outra taça. E daí? Ora, meu aprendiz, é claro como Michael Jackson tomando sorvete de coco com um urso polar no Pólo norte durante o dia. A urubuzada provavelmente vai levar à diante a história do famoso “Se não é meu, também não é seu!”, já que o Fla não ganhou 5, mas o São Paulo também não teria conquistado 3 títulos consecutivos nem 5 intercalados, dada a mudança de taça. É uma putaria dos infernos!!!

Já há quem aposte numa saída diplomática (cof demagogia cof) por parte do Ricardo Teixeira (Presidente da CBF, porra!). O palpite de alguns é que o tal troféu das bolinhas (só eu acho esse nome ridículo?) seja dividido pelos dois times.

FGarcia não torce pelo São Paulo, mas gostou do resultado do campeonato já antevendo a polêmica que iria surgir!!!

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Certeza de quê?

Acordo com o olhar contemplativo e ofegante (ofegante não é o olhar, pô, sou EU mesmo, catzo!) pensando em que raio de lugar é esse(Terra, Gaia, Geia...).
Porque? Porque sou um problemático contemporâneo, chuchú!
E o que fazemos? Questionamos, contestamos, duvidamos (a melhor maneira de não ser enganado e, talvez, de adquirir alguma paranóia).

O que me fez pensar agora é o seguinte: Você diz que algo cai do céu, aponta pra lá e diz que o "lá" é lá em cima...
Ma cuma?! Quem provou que a Terra está "em pé"?
O fato é que estamos pendurados de alguma forma no vácuo do espaço e girando, girando e rodando e tals... Maaas, ninguém pode afirmar que estamos girando em pé pra dizermos que o céu é acima.

Mas, Garcia, então o chão pode ser o “em cima”? Nããão, pequeno aprendiz (Tá demitido!), na verdade, pode ser mais acertivo dizer que o chão é embaixo por causa da gravidade e relatividade (Se seu pé tá sobre, o objeto tá embaixo, oras!)
Mas nossos pés podem estar sobre o chão virado pro que seria abaixo.
Ainda viajando? Titio Garcia explana: Sabe quando você vê um filme (videoclipes fazem muito isso) e, de propósito, a câmera mostra uma cena e tudo dá a entender que tudo está normal até que...THANAAANNN!!! Ela diminui o zoom, abre o enquadramento e mostra que estava de cabeça pra baixo.

Tá, você pode dizer que o céu acima também depende da relatividade = Se está sobre a cabeça, está acima. Só uma coisa pra você: WROOONG!!!
Um dia você pode acordar, deitado ainda, e apontar lá pra linha do horizonte (que, teoricamente, está à frente – ou seria atrás(UIA!) – Tá vendo como não dá pra afirmar nada?) e lá está uma parte do céu, ok? Aí, você ousaria dizer que ali, onde também tem céu, é acima? Ao lado? Diagonal? Sudoeste? Poder, pode, mas vai pirar na batatinha se analisar a problemática da relatividade do senso de direção.

FGarcia acaba de pirar na batatinha (A arte da divagação possui apelidos engraçaralho pra cadinhos!).

Pensar enlouquece. Pense nisso.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Eu odeio rodeio!


Sim, é verdade. Eu sei que eu tinha tudo pra adorar ver uns vaqueiros agarrados nas costas (UIA!) de touros e cavalos, ainda mais sabendo que aqueles animais saltam bastante com as bolas amarradas de forma que gere desconforto o suficiente para fazer o show do bando de intelectuais na platéia acontecer.

Já ouvi gente dizendo que os bichos pulariam de qualquer jeito, as “amarras” são só pra potencializar. Claro, aí você me diz o nome de UMA, só uma égua ou vaca utilizada nesses bárbar... simpáticos eventos. Oras, acho que uma vaquinha na TPM daria um belíssimo desafio aos peões.

Pegando carona no gancho que fiz no parágrafo anterior sobre o que faz o show acontecer, devo concluir, então, que, na verdade, as estrelas do espetáculo são os animais. Claro, há palhaços (em mais lugares do que só na arena), aqueles manés... distintos mancebos que incitam (mais) agressividade nos animais (devidamente(!) amarrados) pouco antes de saírem das baias e mais gente por ali. Mas se faltar peão – quando o mesmo cai no chão, por exemplo – o touro ainda é atraído pelos palhacinhos (odeio palhaços mais ainda ali), o peão está aonde? Na chón!!!

Bem, parece-me um argumento claro e justo. O touro é amarrado bem nos documentos e promove o delírio dos espectadores. Mas, assim como nas touradas, ali eu torço para as estrelas, os astros, os que mandam soltar e mandam prender: Animais. Ver peõezinhos arremessados, pisoteados ou em qualquer situação indigna me diverte. Calma lá, também não sou cruel (tá, mentirinha – hahahaha). Não sou tão cruel assim. Na verdade, na verdade, eu prefiro ver as situações mais vexatórias possíveis. Morte mesmo não me atrai ali, mas uma chifrada bem no fiofó de um daqueles caras melhoram meu humor num sonolento dia de ressaca, por exemplo.

O ser humano é sádico. Touros não se postam em arenas para chifrar homenzinhos de bagos amarrados.

Sem mais a dizer quanto a isso.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

O B.O.P.E. é POP


Tropa de elite é um fenômeno do cinema nacional muuuuito antes da estréia, por causa da pirataria e todo mundo sabe. As frases de efeito viraram bordões que só grandes filmes conseguem. Acho que as pessoas formam uma espécie de aliança, irmandade ou outro tipo de reunião em que, você, falando tais frases, passa a fazer parte de um seleto (ou coisa que o valha) grupo.

Não vou fazer resenha do filme, nem coisa desse tipo (embora tenha a opinião de que é um ótimo filme com alguns pontos que até deixam a desejar, mas nem chegam perto dos acertos em quantidade tão superior que seria incomensurável). O que me trás aqui (fora o fato de ser o criador, revisor, editor, escritor e DONO do blog – hehehehehehehe) são as críticas que andei vendo (e ouvindo) por aí sobre a película.

Pois bem, vi críticas à narrativa do filme, as ações do Batalhão de operações policiais especiais (O B.O.P.E., porra!) seriam destoantes da realidade e impróprias, até mesmo repudiadas. Vi falarem que parece um grupo de super heróis (Fanboys recalcados que o diga) e outras coisas.

O que me incomodou mesmo foram críticas ao comportamento do Capitão Nascimento (Wagner Moura), que se tornou um ícone da cultura pop atualmente, com suas atitudes e opiniões um pouco não-ortodóxas.

Primeiro, o filme não é um documentário, ou seja, não tem que ser um retrato fiel da realidade. Frases de efeito também ocorrem em filmes do Bruce Willis e outros picões à prova de balas estadunidenses e ninguém condena a violência exacerbada ou condutas impróprias. Outro ponto é, vi num blog net afora, que a fama do Capitão-fodão-anti-herói ganhou mais destaque do que o filme e que José Padilha (O diretor que, se tiver alguma parente chamada Maria, deve ser espírita – ehiuhuiaheiuahe) não teria conseguido mostrar o que queria.

Só um ser muito distraído para não ver que o personagem de “TROPA” é o protagonista e Capitão da equipe que dá nome ao filme. A fama é mais do que natural e merecida. Muitos pontos para as atuações no filme.

FGarcia não se corrompe, não se omite e não vai pra guerra.
FGarcia é um fanfarrão.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Traduções e as bizarrices.


Ah, as traduções são mesmo supimpinhas, não? Almas abnegadas dedicam suas vidas ao ofício de trazer até nós as mais diversas mensagens vindas de todas as partes do mundo no NOSSO idioma.

Até eu obter o mínimo conhecimento de Inglês (e um pouco de outros idiomas) confesso que eu era totalmente crédulo nas traduções feitas (cara, acho que a palavra traduções até merecia umas aspas). Lembro-me de ser bem jovem (ainda sou, heim!) e ver a nossa amada rede globo (déficit de aspas aqui também) anunciar um filme com Macaulay Culkin (a criancinha prodígio da vez na época) chamado: Meu primeiro amor.

Fiquei feliz. Feliz porque novamente eu teria a oportunidade de ver um filme no meu idioma sem ter que boiar feito vitória régia na lagoa durante as falas. Começou a sessão e, em português, uma voz fala melosamente “Meu primeiro amor” enquanto a tela com o título original mostrava “My girl” e, se eu não me engano até aquela famosa música do Temptation tocava na bodega. Mas, heim?!? Como “My girl” virou “Meu primeiro amor” ? Talvez por que fosse a relação entre as crianças e da visão do loirinho estrela? Citando Lex Luthor/Kevin Spacey: WROOOOOOOOOOOOOONG !!!! Errado. Nada disso, gafanhoto.

Considerando que esse filme tem quase a idade da atual constituição nacional, vou contar o que acontece mas, NÃO É SPOILER (Informações que tiram surpresas de filmes). O negócio do filme é o relacionamento da menina, obcecada pela morte com seu pai, e o menino é seu melhor amigo (Aliás, surreal o garotinho morrer na metade do filme atacado por abelhas – Cara, mataram o “esqueceram de mim” na metade do filme!!! Ahehaeha).

O beijo que rolou entre as crianças no anúncio? Bullshit! Foi um momento tão sem contribuição na história (Além de muita safadeza anunciar o filme como do menino de ouro do momento pra atrair público)!

Entre outras safadezas? Acapulco virou Guarujá naquela famosa seqüência em que a galera do Chaves viaja para um luxuoso hotel. Olha, aceito que traduções não possam sempre ser feitas exatamente ao pé da letra (muitas se tornam bizarras justamente por isso) e algumas alterações são necessárias, mas calma lá!

E eu já vi dubladores/defensores da dublagem (que particularmente, odeio) alegarem que é pela nossa língua, que dubladores são, na verdade, atores e nhém,nhém,nhém... Eu respeito, e muito, dubladores, quem não saca nada de outros idiomas tem neles a chance de entender os textos, mas os que me irritam são aqueles que, além de parecerem meros leitores das falas sem emoção, tentam modificar até o jeito de falar dos personagens... É triste, saca? O Ross de Friends não fala daquele jeito afetado e a maioria, sim, daqueles que se auto-alegam atores, usa sempre o mesmo jeito de falar pra personagens diversos... Se fechar os olhos, você pensa que Bruce Willis é Dustin Hoffman, por exemplo! aehaiuehiauheiauheaiu

Faz lembrar que a família Dinossauros era, na verdade Sinclair e que um tempo (muito) atrás Peter Parker era Pedro Prado...Aff... Um maluco no pedaço, na verdade é Fresh Prince of Bel Air (Will Smith sabe disso?); Full house virou Três é demais (Cuma? A casa era cheia de gente com vários protagonistas!), Elas e eu é, na realidade, All of us...iiiiixi....por aí vai.

Num vale reclamar depois que eles acham que somos índios mulatos à beira da praia na amazônia, capital Buenos Aires curtindo samba no alto de morros, favelas e palafitas !!!

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Realista/0,5


* Modo realista ON *

Estive meio pessimista dia desses e citei o Gothic/Doom metal com estilos que propiciam o curtir de momentos “deprê” (Fui inadvertidamente alcunhado de emo por ter citado o momento down deste que vos escreve – Mas o estilo que eu ouvia ao bolar este post era o novo álbum do Soufly, Dark ages que está muito nivelado com o clássico Arise do Sepultura (Pauleira à vera!). Aliás, tem até uma faixa chamada Arise again o que me levou a ouvir o próprio petardo dos irmãos Cavallera e cia. Um off topic aqui: Acho que seria melhor aproveitar a “re-união” dos referidos irmãos metaleiros e chamar logo o Soulfly de Sepultura...aiehiuaehiuae!!! E EMO É A AVÓ TORTA, OK?).

Voltemos à vaca fria. Hoje estou meio realista. Aliás, meio realista, não, realista e meio (quase surrealista de tão realista <- Mas, heim?!)
Explico: Penso que as pessoas se revoltam muito fácil com a violência urbana/cotidiana. Claro que sofremos um tremendo baque quando isso ocorre conosco ou com quem consideramos querido... ou mesmo um desconhecido inocente. Quem não sofre, sofreu ou sofrerá com a violência?
Eu te digo quem está imune à violência: Aquele chinês, NIN GUÉM!!!
Ora, vamos aos fatos: Desde o filho que ainda não nasceu até Deus (ou o conceito de), todos estão vulneráveis a vários tipos de violência. A violência deveria ser encarada de forma mais natural. Principalmente nos grandes nichos sócio-econômicos, ser vítima de alguma forma de violência uma ou seis vezes é normal.
Tem gente que faz passeata logo na primeira vez que é atacado. Isso é “cultura do medo”(volto nisso em outra oportunidade). Bem, com milhões de seres circulando à sua volta todos os dias com a capacidade de te agredir só erguendo um braço passando por você na rua, por exemplo, você resolve chiar por um ou outro assalto, ou uma porrada na lata umas “vezezinhas” por ano? Com tanta gente pelo mundo, continentes, países, estados, cidades, bairros, etc, acho que é o maior lucro não ser “abordado” a cada 7 segundos diariamente.
Vai dizer que isso não te faz sentir um certo alívio? Vai dizer que isso não te faz refletir?
Ora, veja só!!!
* Modo realista e meio OFF *

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Meio pessimista


(Momento pessimista ON)

Hoje, acordei pensando: Essas grades. Acordar vendo o Sol entre grades é triste.

Você pode sair por um momento e ver o Sol como ele é. Mas, depois volta para trás das grades.

Quando escurece, você olha pro chão ou para uma soturna parede e vê sombras. Não as sombras meramente resultado da luz projetando paredes e objetos. São grades. Uma jaula, cara! Você pega e olha para os desenhos paralelos das barras de metal da tua prisão particular. Tua prisão domiciliar.

E eu sei que aqui, pelo menos, estou seguro. NÃO, NÃO estou preso, nem falando de uma tempo em que eu puxei etapa (nunca, heim!). Estou falando da minha própria casa. Onde eu faço minha segurança atrás de grades e levo severas desvantagens em relação a muitos que estão nas celas mundo a fora. Preso entre barras rígidas e frias, eu sou obrigado a garantir meu sustento lá fora. Ao passo que tantos usufruem de parte do meu dinheiro (que poderia me sustentar mais) se alimentando. Se alimentando às minhas custas.

Sinto como se fossemos aquelas galinhas ou sapinhos nos jogos dos tempos do Atari: Estamos seguros aqui, mas o objetivo é chegar lá do outro lado sem ser atingido e, num caso de sobreviver, começar tudo denovo logo depois.

O problema é que os bichinhos chegam e vencem, mas nós... huh...nó temos que voltar para o outro lado da rua. Pra, no dia seguinte, ter que atravessar denovo.

Desculpa o clima “cultura do medo”, mas às vezes eu fico down... (Acho que o príximo passo é escrever um poema gótico e deitar na posição fetal ouvindo doom/gothic metal no quarto escuro - aheiauheiuaehiuaehau)

(momento pessimista OFF)

*P.s.: FGarcia gosta de doom/gothic metal, mas não se debulha em lágrimas de depressão.
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