Crônicas, divagações e contestações sobre injustiças sociais, cultura pop, atualidades e eventuais velharias cult, enfim, tudo sobre a problemática contemporânea.

sábado, 5 de janeiro de 2008

Lá vem mais um BBB


Pra iniciar os trabalhos bloguísticos de 2008, vou divagar sobre o que, com certeza, vai ser assunto em 9 de cada 10 grupos de debate Brasil a fora: O Big Brother Brasil.

Pois bem, pra começo de conversa, deixo bem claro que acho essa coisa uma tremenda celebração à idiotice. Pensa bem: Não faz sentido um bando de desconhecidos (sempre envolvidos com alguém ligado à emissora provedora de toda a patuscada). Ficam numa casa com mais conforto do que eu, por exemplo, e não fazem nada que não tenha cara de já ter sido previamente programado.

Daqui a umas semanas, o povo vai definir pra quem torce, a Globo vai ‘sugestionar’ pra quem você deve torcer e o pessoal da edição vai definir quem você vai rejeitar. Isso, porque eles sabem que o povo não daria a agilidade necessária pra esse tipo de engodo. Já pensou, deixar o povo decidir mesmo quem ganha ou não essa bagaça? Se a lógica (?!?) desse programa é ser um jogo onde famosos ‘quem?’ disputam uma grana violenta, nada mais lógico que quem tiver mais manha nas tramóias saia vitorioso, né? Não é?
Ao que parece, não. O povo rejeita (ou é levado a rejeitar) quem arma jogadas (sacou? Jogo? Hein?) e idolatra os ‘mártires’ que se mostram coitadinhos e bonzinhos.

Ôôôôrra, malandragem, isso me faz pensar que o tal do Alemão ainda tá na mídia enquanto outro BláBláBlá vai começar! Tão querendo acumular? Fora as minas que vão posar nuas (e tomara que sigam a moda da pornografia – hehehehe), vamos passar mais um punhado de meses aturando esses não-artistas entupindo programas de ‘dona-de-casa’ com fofocas tão úteis quanto um vírus. Sônia Abrão já deve estar como? Esfregando as mãos e dizendo: ‘Ah, agora sim, vou ter com o que encher lingüiça até o ano que vem!’ hahahahaha!

Bem, enquanto a Globo prepara-se para faturar muitos cascalhos (mais que um criança esperança da vida) e o povo fica com o dedo coçando pra votar, como que numa novela interativa, eu só penso no seguinte: Quem contribui com ligações que pagam os prêmios dos vácuos de mídia daquela casa pode reclamar da vida no Brasil?

FGarcia® não vê BBB, mas, sabe que vai participar de muitas discuss... debates a respeito.

domingo, 30 de dezembro de 2007

De volta para o futuro


Bem, lá vamos nós denovo: Chega o final do ano e toda aquela comoção, votos de felicidades e sei lá mais o quê. Este post, mesmo, vai soar totalmente diferente no dia primeiro de janeiro porque é de temática datada e específica. Pode se dizer que, ao mesmo tempo, voltamos ao passado (pela repetição) e voltamos ao futuro (por repetir as coisas num ano diferente à frente).

A essa altura, deu pra sacar que a foto é do capacitor de fluxo, né? (Ma, Cuma você não sabe o que é? É o aparelho que permite o delorian viajar no tempo em ‘De volta para o futuro’, CATZO!!!) Sacou o esquema? Hein, hein? Futuro, volta? (Bah, prossigamos)

O que me traz a este último post do ano com esse assunto é o fato de sempre desejarmos mais isso, menos daquilo ou, ainda, que algo continue do jeito que é. Isso é repetido ritualísticamente todo ano e pra quê? Todo ano é igual. Tá, mudam alguns fatos e eventos, mas é tudo igual!

Serei mais específico:

*Todo janeiro se arrasta pra quem torrou grana nas 2.057 festinhas, confraternizações e ‘amigos ocultos’ de dezembro (fora as viagens);
*Sempre rola aquele ‘esquenta’ pro carnaval (e viagens);
*Em março, acaba o verão, feriados seguidos (e viagens) e chove horrores;
*Vem páscoa (e viagens) e todos os anúncios típicos de quem comemora a morte e ressurreição do coelhinho da páscoa;
*Dia das mães e tome ofertas persuasivas do comércio;
*Férias (pra quem tem – e viagens)) no meio do ano, festinhas juninas e julinas e, talvez, algum frio;
*Agosto tem dia dos pais e é igualmente longo pra quem torrou a grana das férias...er...nas férias (e nas viagens).
*Chega a primavera, feriado da independência, comemoração da santa padroeira das crianças... hmm, não,não é bem isso ... é do Brasil (a comunidade não-católica agradece todos os feriados santos – e as viagens – horay!)
*Temos, então, mais alguns feriados – e mais algumas viagens (Cacilda, não sei como esse país não pára!), começam os preparativos pra comemorar o nascimento de papai Noel.
*Depois que passa o natal, preparamo-nos pro ano novo e, adivinha? Começa janeiro e o mês se arrasta pra quem...

Aliás, não é engraçado como nosso calendário (que é contado a partir do nascimento de Cristo) não começa em 25 de dezembro? Ora, bolas! Se o homem nasceu em 25 de dezembro, porque o ano novo começa em 1º de janeiro?

Bem, isso é outro assunto e levaria uns 652 posts pra explicar cada manipulação e modificação feita até chegarmos aos dias de hoje.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Sorria, você está no Rio!


Comentários tendenciosos e (um tanto quanto) levianos me trouxeram aqui novamente (Ha, como se qualquer outro motivo não pudesse fazer isso, hehe).

Todo mundo sabe da “rixa” que há entre cariocas e paulistas em diversos aspectos. Já ouvi o (falecido) Mário Covas falar que o carnaval do Rio é mais animado que o de sampa porque “enquanto alguns fazem festa outros trabalham”, ou a opinião de uma paulistana a favor do exército nas ruas do Rio porque só assim mesmo já que a coisa não tem mais jeito e, as mais recentes, devido à grande repercussão do filme Tropa de elite.

Tem gente realmente achando que o filme é uma reprodução cinematográfica fiel à realidade (obviamente por mostrar corrupção e violência no decorrer da história). Vi na net, um texto sobre ‘Tropa de elite’ e ‘Notícias de uma guerra particular’ onde há um comentário, no mínimo, tendencioso. É o clássico comentário que fazem com um certo ar de desaforo ou retaliação “branca”. A frase que eu cito é sobre o autor que, paulistano, (logicamente) se incomodou com “ofensas” a respeito de sua naturalidade (paulistano, cacimba!). Ele afirma que, num lugar onde pessoas se afirmam dizendo pertencer à alguma gangue (o termo foi esse, mas facção tem mais a ver) e ofendendo os outros nas ruas, só podemos considerar que o estado é de guerra civil.

Oras, fiquei mordido com isso, porque você tem que conviver num lugar para dizer o que ocorre lá e não disparar afirmações (pendendo à leviandade) com base em um filme (que NÃO é documentário) , fatos e visitas esporádicos.

Não agüento mais ver o filme de José Padilha (‘tropa’, carai!) sendo criticado como se fosse uma distorção da realidade. Será que essa gente, que fala impropérios como se fosse ‘bom dia’, nunca ouviu falar em ficção? Que recalque, malandragem! É como assistir algum filme de Charles Bronson e falar: “ Olha lá, estadunidenses são perigosos. Saem por aí fazendo justiça com as próprias mãos!” (UIA!)

O que eu acho é que o Rio aparece muito nos noticiários pela violência, mas nem de longe que o que ocorre aqui SÓ ocorre aqui. É tão superficial falar que ‘Rj = violência’ quanto dizer que a violência e corrupção é coisa do Brasil. Quem me conhece sabe que eu não sou um patriota fervoroso (nem bairrista), mas há que se lembrar que alguns países ao redor do mundo penalizam vários de seus condenados com a morte e, mesmo assim, o crime não foi erradicado.

Sou da turma do Wagner Montes nesse assunto. Pára de falar mal do Brasil ou qualquer estado por desaforo!!! É muita tolice (alguém fala mesmo assim?) reclamar do lugar onde você está como se fosse o fim do mundo (Se você mora num lugar é perfeitamente normal achar que lá é mais isso ou aquilo do que outro lugar, mas falar generalizando é igualmente irritante (você nem convive lá e quer tecer conclusões, dá um tempo!). Violência acontece em qualquer lugar e, não custa repetir, eu sempre digo: Violência é normal e até acontece pouco, se você reparar que no meio de milhões de pessoas, nem metade da população morreu ainda. (Aff, sarcasmo sinistro!).


Ironia modo ON
Rio de Janeiro é tão sinônimo de paraíso no caos quanto pobre é igual a bandido, a policia toda é corrupta e japonês é tudo igual (?!).
Ironia modo OFF

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Placebol

Fim de campeonato (oficialmente) e é hora para um balanço geral (“Escraaaaacha!”). No geral, foi como todos os outros: A marmanjada ganhando pra correr e chutar bola enquanto são criticados ou enaltecidos pelo público e imprensa. Mesmo público que chora por ficar umas horinhas em fila de banco, mas passa três (3) dias (disse:DIAS!) pra comprar ingresso de jogos.

O milésimo gol de Romário saiu ainda no início do campeonato (quando o Vasco e o Botafogo, lindos cavalos paraguaios, iludiam suas respectivas torcidas com suas campanhas enganosas de briga por liderança e vaga na libertadores). Os “framengu” fizeram uma campanha admirável (o inverso das melancólicas passagens de Vasco e Botafogo pelo ano de 2007) com sua vaga na libertadores e a quase vice-liderança do brasileiro. O tricolor carioca (Fluminense, oras!) também fez muito bem com o quarto lugar (o que daria a vaga na libertadores se essa já não tivesse sido garantida pelo título da copa do Brasil).

Tá, o (muito comentado) rebaixamento do Corinthians não vai ser o último assunto deste post, mas gostaria de comentar, só, que ver Carlos Alberto Parreira apontar possíveis problemas que teriam levado a isso e possíveis soluções pro ano que vem foi hilário. É a mesma pessoa que, apática, viu sua equipe (a seleção brasileira, porra!) levar um sabãozinho dos franceses de forma esdrúxula. E a resposta dele a respeito foi o quê? O negócio é lamber as feridas e bola pra frente. Sim, achei escroto da parte dele e mais alguns medalhões falarem isso, mas concordo. Eles jogam/trabalham por dinheiro, é a profissão deles. Você fica explicando alguma mancada no serviço ou age: “Tá, chefe, não vai se repetir”? A torcida é que precisa rever as prioridades e o que realmente é relevante na sua vida.

A polêmica do possível primeiro pentacampeão brasileiro ( Post: "Pintou um penta?!") foi destaque bem antes do final do campeonato (umas quatro rodadas antes quando do título antecipado do São Paulo). Bem, sobre isso, gostaria de responder o que um amável leitor misterioso despejou na área de comentários do referido post sobre esse assunto (O mesmo post que eu indiquei no outro parênteses, CATZO!):

Caríssimo(a) “anônimo”,

sim, sou vascaíno, mas não dou a mínima pra quantos títulos o Vasco tem. E, amigavelmente, gostaria de dizer um segredinho pra você: NÃO importa quantos títulos seu clube do coração tem, ele NÃO sabe que você existe. Ele NÃO vai te emprestar a taça pra tirar onda, ele NÃO vai te pagar pela calorosa torcida e nem vai dividir a renda dos jogos contigo. Na verdade, você ajudou a financiar o espetáculo se foi aos estádios ver jogos (e isso é assunto de cada um). Quanto a suas palavras carinhosas, te desejo o mesmo com intensidade e em dobro. E como destaque final do MEU direito de resposta (no MEU blog) , gostaria de te dizer: Vaga na Libertadores NÃO é título e muito, disse MUITO obrigado por acessar este espaço e postar sua opinião (sério, muita gente não dispensa essa atenção). A coisa toda é feita pra você que quer debater qualquer assunto mesmo. E seu vocabulário é deveras requintado. Poderia ser menos polido pra eu entender as considerações que teces? Fomentaria o ardor do hábito da leitura que vive em nós e teria minha total aquiescência, morou?

Beijundas!

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Onde vamos, Pará?!


Com qual asco vi a notícia de que uma jovem de aproximadamente 15 anos foi mantida presa por cerca de um mês com 20 homens (pff, tá ,abuso sexual agora é atitude de homem?!) na carceragem de Abaetetuba (PA).

E com outro susto eu vi que a discussão não girava em torno do abominável fato de que a jovem prestava "favores" sexuais à bandidagem em troca de comida. Bem, até falaram do acontecido, mas a coisa toda degringolou para o questionamento sobre a maioridade, ou não, da moçoila. Ma, Cuma?!? Faz diferença mesmo o fato de ser maior ou menor de idade?Poxa vida, só falando assim!!! Abusam de toda maneira de uma pessoa e tentam desviar o assunto de forma assaz grotesca... Só dizendo um palavrão: ITAQUAQUECETUBA!!!

Haháááá!!! Mas, o melhor da piada toda estava por vir: Não só uma jovem é presa com vários marginais, como abusada sexualmente, isso gera discussão sobre sua idade desnecessariamente e... PAM PAM PAM PAAAAMMM: Tinha uma cela (ou sala) vazia do lado daonde o horror todo rolou. Siiim, motivos excusos mantiveram meliantes masculinos com a moça. E o trágico (se não fosse assim, seria cômico) é que o delegado-geral de lá (de Abaetetuba, CATZO!) afirmou que a jovem sofreria de algum problema mental por não ter dito que era menor de idade!

E lá vamos nós denovo ouvir bravatas sobre idade com a bananosa sendo escondida embaixo do tapete bem na nossa cara.O fato é que o senhor Raimundo Benassuly (o delegado-geral da polícia civil do Pará deixou o cargo em 28/11/07 após tais afirmações. Se o trabalho da polícia civil é a investigação...sei não, acho que tá deixando a desejar. A governadora, Ana Júlia Carepa, aceitou a renúncia dizendo que a permanência dele (do delegado, carai!) tornou-se insustentável após impropérios disparados à queima-roupa.Violência nas barbas da administração pública e a preocupação é com a idade da menor.

É tão relevante quanto a seguinte situação:Tia, vem um tsunami ali... Ponho o tapete pra dentro?

(FGarcia pede desculpas pelo trocadilho safado do título)

sábado, 24 de novembro de 2007

Cotas racist...raciais.


O problema não é a cor, é a renda. O Pelé é negro, mas tem grana, logo, ele tem livre acesso ao seleto grupo de negros que se destacam (Assim como: Hélio de La Peña, Lázaro Ramos, Taís Araújo e outros).

Você pode até ser a favor fazendo aquele “crááássico” questionamento: A quantos dentistas(por exemplo) negros você já foi? Ou coisa do tipo, mas perceba, o que adianta facilitar a entrada de “gente da cor” (expressão pavorosa) se não significa que a pessoa vá, de fato, sair bem, mesmo assim, e quando sair? O camarada pode cursar odontologia (segundo alguns, o curso mais caro) com o benefício proporcionado pela cor... cota e ficar feliz e sorridente (ops, referência involuntária ao curso do exemplo) até se formando e tals... Mas quando se formar ele vai fazer o quê com o diploma (não necessariamente o que Cap.Nascimento perguntou ao 23 sobre o fuzil sem bandoleira)?

Entrar dando “carteirada” pela cor da pele é besteira, todo mundo sabe que apesar de termos um senso comum provinciano (nunca, o senso comum, é elevado intelectualmente) e racista o que atrasa mesmo aqui é a terrível distribuição(?!) de renda (na remota hipótese de chamar assim).

Negro é sinônimo de pobre? Pode até ter sua lógica (e, de fato, o faz), mas pobreza não escolhe cor, malandragem.

Acho que é como se maçãs recebessem alguma compensação por terem sido discriminadas como frutas do pecado enquanto laranjas, que não têm nada com isso, tivessem que se fazer mais competentes para disputar uma vaga na feira entre si e com as maçãs, beneficiadas. Ora, vejam, não é tudo fruta? (No caso, não é tudo gente?) Melhor seria se a compensação fosse para frutas que nunca tiveram acesso a grandes pomares.

Acho eu que esse sistema só acentua as diferenças raciais (mesmo que todos tenhamos a mesma estrutura genética e que essa seja idêntica à de duas moscas ou quatro espigas de milho).
Acho que universidades públicas poderiam beneficiar vítimas...er... estudantes de escolas públicas. Isso, sim, seria corrigir um desequilíbrio social tremendo sem parecer demagogo e desconfortável (pra não dizer polêmico e populista).

sábado, 17 de novembro de 2007

Deus é bom(?!).

Sempre vejo alguém passar um perrengue e chorar até que a confusão passe. Aí, o bacana vem e diz: “Deus foi muito bom pra mim!”.

Leva a mal não, mas, só posso achar que isso vem do senso comum “cultura religiosa no Brasil” aliado à euforia vinda do alívio da situação. Porque eu acho isso: Se você parar pra ver a realidade como ela se mostra no geral sem as lentes coloridas da religião, você vai perceber que há coisas que acontecem e coisas que não acontecem. Sem terceiras alternativas.

Dizer que você se deu bem porque Deus olhou por você naquela hora poderia ser configurado como egoísmo. Afinal, porque olhou por você e não por outro? Você mereceu mais? (Olha que tem gente que pensa assim mesmo!). Já conheci gente que, realmente, acha que se Deus não olhou por você, foi porque alguma você aprontou(?!). Como assim? Oras, por exemplo, já ouvi dizerem que é normal haver tanta pobreza na Índia, ou na Etiópia porque, no primeiro, eles têm a vaca como animal sagrado (e não o Deus seletivo, ciumento e possessivo daqui) e no outro, as entidades de adoração são outras. Daí você entende o que eu quero dizer com “Deus seletivo, ciumento e possessivo daqui”. Só sendo muito mesquinho pra deixar na merda alguém que não segue sua “cartilha”, até porque, no frigir dos ovos, (quase) todos somos humanos. E olha que ainda nem postei sobre as “chantagens” políticas e religiosas ao longo da história para fins de dominação de massas.

Não há como não lembrar dos casos recentes do acidente com o avião da TAM quando aproximadamente 200 pessoas morreram. Lembro de ter visto uma manchete em algum jornaleco sensacionalista sobre alguém que teria se atrasado para o vôo, ou o mesmo teria sido transferido de horário. O camarada vai e diz que foi a mão de Deus. Ou aquele caso do acidente em que um ônibus bateu e capotou numa rodovia (não lembro direito). Naquele fato, um homem sobreviveu e ajudou a socorrer outras pessoas. Numa entrevista, ali mesmo no local, ele dizia como Deus foi bom pra ele e, minutos depois, um motorista de caminhão desatencioso bateu no veículo capotado matando o cinegrafista e o próprio sobrevivente. Deus?

O mote deste post não é exatamente a discussão religiosa. Simplesmente vi uma (mais uma ou outra) notícia de bala perdida. Dessa vez foi num menino de uns 9 anos que, apesar da bala alojada próxima à coluna, passa bem e terá uma vida normal *. O que me incomodou mesmo (na verdade, me deixou triste e pensativo) foi a ênfase da mãe na bondade de Deus, na fé que ela tem e todo aquele papo que conhecemos. Pensei em todos os outros casos que Deus não olhou.

Fico feliz pela família, mas acho que seria cruel para uma família ter uma filha paraplégica, uma filha alvejada em fogo cruzado ou um filho arrastado pelas ruas por um carro roubado e ouvir que Deus olhou por outros que não os deles.

* Para este comentário, desconsidera-se, momentâneamente, a realidade em que vivemos).

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Pintou um penta?


Flamengo penta? Vamos responder assim: WROOONG!!!
Ou então assim: BWA-HÁ-HÁ-HÁ!!!

Amigo, eu te digo que, ao contrário do que o Vasco fez em 2000 (enfrentando o time campeão de outro módulo na final E ganhando), os “framengu” não enfrentaram o Sport na final do campeonato em 1987.

Vou te contar um troço, a resposta (pra tudo e até bom dia) dos “framengu” sempre foi: “A genti somus o únicu penta!”. E a contra-resposta sempre foi: “Vocês perderam por W.O pro Sport!”. Pois bem, isso era o começo de qualquer discussão pelas mesas de bar e outros ambientes.

Já o São Paulo, de fato, ganhou 5 (CIN – CO, sem faltar meRmo!) campeonatos. Nada mais a declarar nesse parágrafo.

Sobre essa polêmica, acho uma graça a galera da blusa com cor de vela de exú mandar cartinha pra presidência do São Paulo sugerindo que não aceite o troféu de primeiro pentacampeão brasileiro. E uma piada mais engraçada que minha vida sentimental foi ver o, sempre competente, técnico Joel Santana dizer que o “framengu” “ganhou em campo”... Percebem? Em campo? BWA-HÁ-HÁ-HÁ!!!

Porra, qualquer time que ganhe todos os jogos, mas falta à final ganha o quê?
Suruba! Isso que ganha esses piadistas com blusas cor de fita de máquina de escrever.

E tem mais:
O argumento dos “vermelho e preto” é o seguinte: O campeonato que se originou em 1975 terminou em 1992. Ou seja, 1993 tem-se um novo tipo de campeonato, outra taça. E daí? Ora, meu aprendiz, é claro como Michael Jackson tomando sorvete de coco com um urso polar no Pólo norte durante o dia. A urubuzada provavelmente vai levar à diante a história do famoso “Se não é meu, também não é seu!”, já que o Fla não ganhou 5, mas o São Paulo também não teria conquistado 3 títulos consecutivos nem 5 intercalados, dada a mudança de taça. É uma putaria dos infernos!!!

Já há quem aposte numa saída diplomática (cof demagogia cof) por parte do Ricardo Teixeira (Presidente da CBF, porra!). O palpite de alguns é que o tal troféu das bolinhas (só eu acho esse nome ridículo?) seja dividido pelos dois times.

FGarcia não torce pelo São Paulo, mas gostou do resultado do campeonato já antevendo a polêmica que iria surgir!!!

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Certeza de quê?

Acordo com o olhar contemplativo e ofegante (ofegante não é o olhar, pô, sou EU mesmo, catzo!) pensando em que raio de lugar é esse(Terra, Gaia, Geia...).
Porque? Porque sou um problemático contemporâneo, chuchú!
E o que fazemos? Questionamos, contestamos, duvidamos (a melhor maneira de não ser enganado e, talvez, de adquirir alguma paranóia).

O que me fez pensar agora é o seguinte: Você diz que algo cai do céu, aponta pra lá e diz que o "lá" é lá em cima...
Ma cuma?! Quem provou que a Terra está "em pé"?
O fato é que estamos pendurados de alguma forma no vácuo do espaço e girando, girando e rodando e tals... Maaas, ninguém pode afirmar que estamos girando em pé pra dizermos que o céu é acima.

Mas, Garcia, então o chão pode ser o “em cima”? Nããão, pequeno aprendiz (Tá demitido!), na verdade, pode ser mais acertivo dizer que o chão é embaixo por causa da gravidade e relatividade (Se seu pé tá sobre, o objeto tá embaixo, oras!)
Mas nossos pés podem estar sobre o chão virado pro que seria abaixo.
Ainda viajando? Titio Garcia explana: Sabe quando você vê um filme (videoclipes fazem muito isso) e, de propósito, a câmera mostra uma cena e tudo dá a entender que tudo está normal até que...THANAAANNN!!! Ela diminui o zoom, abre o enquadramento e mostra que estava de cabeça pra baixo.

Tá, você pode dizer que o céu acima também depende da relatividade = Se está sobre a cabeça, está acima. Só uma coisa pra você: WROOONG!!!
Um dia você pode acordar, deitado ainda, e apontar lá pra linha do horizonte (que, teoricamente, está à frente – ou seria atrás(UIA!) – Tá vendo como não dá pra afirmar nada?) e lá está uma parte do céu, ok? Aí, você ousaria dizer que ali, onde também tem céu, é acima? Ao lado? Diagonal? Sudoeste? Poder, pode, mas vai pirar na batatinha se analisar a problemática da relatividade do senso de direção.

FGarcia acaba de pirar na batatinha (A arte da divagação possui apelidos engraçaralho pra cadinhos!).

Pensar enlouquece. Pense nisso.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Eu odeio rodeio!


Sim, é verdade. Eu sei que eu tinha tudo pra adorar ver uns vaqueiros agarrados nas costas (UIA!) de touros e cavalos, ainda mais sabendo que aqueles animais saltam bastante com as bolas amarradas de forma que gere desconforto o suficiente para fazer o show do bando de intelectuais na platéia acontecer.

Já ouvi gente dizendo que os bichos pulariam de qualquer jeito, as “amarras” são só pra potencializar. Claro, aí você me diz o nome de UMA, só uma égua ou vaca utilizada nesses bárbar... simpáticos eventos. Oras, acho que uma vaquinha na TPM daria um belíssimo desafio aos peões.

Pegando carona no gancho que fiz no parágrafo anterior sobre o que faz o show acontecer, devo concluir, então, que, na verdade, as estrelas do espetáculo são os animais. Claro, há palhaços (em mais lugares do que só na arena), aqueles manés... distintos mancebos que incitam (mais) agressividade nos animais (devidamente(!) amarrados) pouco antes de saírem das baias e mais gente por ali. Mas se faltar peão – quando o mesmo cai no chão, por exemplo – o touro ainda é atraído pelos palhacinhos (odeio palhaços mais ainda ali), o peão está aonde? Na chón!!!

Bem, parece-me um argumento claro e justo. O touro é amarrado bem nos documentos e promove o delírio dos espectadores. Mas, assim como nas touradas, ali eu torço para as estrelas, os astros, os que mandam soltar e mandam prender: Animais. Ver peõezinhos arremessados, pisoteados ou em qualquer situação indigna me diverte. Calma lá, também não sou cruel (tá, mentirinha – hahahaha). Não sou tão cruel assim. Na verdade, na verdade, eu prefiro ver as situações mais vexatórias possíveis. Morte mesmo não me atrai ali, mas uma chifrada bem no fiofó de um daqueles caras melhoram meu humor num sonolento dia de ressaca, por exemplo.

O ser humano é sádico. Touros não se postam em arenas para chifrar homenzinhos de bagos amarrados.

Sem mais a dizer quanto a isso.
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