Crônicas, divagações e contestações sobre injustiças sociais, cultura pop, atualidades e eventuais velharias cult, enfim, tudo sobre a problemática contemporânea.

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quinta-feira, 13 de março de 2014

Jovens ingerem bebidas alcoólicas por via anal, para driblar lei seca

Jovens mexicanos andam se valendo de uma prática inusitada, para se embriagarem, mas sem prestar contas ao bafômetro. A medida, alertam os médicos, é arriscada, por abrir brechas (UIA!) para infecções nas regiões íntimas.

Parece que a coisa é feita através de objetos de higiene íntima femininos, como não são descritos, só posso pensar no clássico absorvente interno embebido no seu liquor predileto sendo absorvido por suas entranhas, garantindo-lhes um vigoroso porre retal. Você encararia tequileiras querendo empurrar-vos suculentos supositórios, amigolhes?

Necknomination.
Depois de ver aquela brincadeira, youtubesca, o tal do necknomination (uma bizarrice de meninos fazendo a meninice de beber álcool de formas 'criativas'), tenho observações a fazer:

1.       A hora que inventarem um peidômetro bafômetro para essa tchurminha, eles voltam a cachaçar pelas vias convencionais. Certeza!

2.       Depois dessa, a rapaziada que aderir nunca mais vai poder fazer aquela piada “eu não tomo, eu bebo”.

3.       C* de bêbado não tem dono.

4.       Quem tem c*, não tem medo. ANYMORE!

5.       Você manda um jovem desse tomar no c*, e ele ainda te diz 'vou mesmo, tem blitz lá na frente. Feliz da vida.

Novo método de vira-vira? Vai saber.

Novo método de canudo... não?
Vai que a moda pega no Brasil! Vai ter garotada escorando no balcão e pedindo um supositório de Big Apple, pra levar pra festinha.

Fonte: Yahoo.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Lei seca em transportes coletivos no RJ

Todo mundo tá cansado de saber ‘se beber, não dirija’, mas agora o deputado estadual Rosenverg Reis (do PMDB de Cabral e Paes), extrapolou a liberdade individual. Se a bebida alcoólica é perigosíssima para quem vai guiar um veículo, a gente entende e concorda com a proibição ao condutor, mas ao passageiro?

Isso mesmo, meus nobres, o deputado alega que está preservando a família e protegendo o cidadão com esse projeto. “Se é proibido fumar nesses espaços, por que não uma lei como essa? As pessoas que bebem nesses veículos incomodam os outros passageiros, levam garrafas de vidro que podem quebrar e ferir alguém”, afirma.

Rosenverg, o deputado da
família moralista american way of life.
O problema é que ele acusou a bebida alcoólica de tudo que qualquer outro produto pode causar. E ainda duvido muito que esse distinto percorra a cidade de ônibus, trem, metrô, barca ou van. Pelo lado do efeito da bebida, até concordo que há gente muito desagradável que só piora bêbada e perturba nossa paz, mas isso pode acontecer em qualquer lugar, basta que o matuto se embriague em casa ou num boteco e pegue o ônibus. Vai proibir o coió de entrar bebasso no coletivo? Como faz se beber fora de casa?


Ah, mas o problema é o vidro? Diz aí, você já viu alguém comprar ou vender uma cervejinha long neck no meio da rua? E se for latinha? Alumínio não é como o vidro. Então, se é o invólucro o problema, e não necessariamente a bebida, como faz com as compras? Se eu comprar uma boa cerva, terei que ir do mercado pra casa a pé? E quem comprou um aparelho ou outro utensílio que também pode ferir uma pessoa? Já passei perrengue com gente que entra com canos, janelas, eletrodomésticos e até uma bicicleta desmontada... Não é alcoólico, então pode machucar sem remorso?

Marcelo Freixo lembrou bem as condiões mais urgentes que
o deputado anti-cachaça no coletivo não se preocupou.
E outra, não se pode fumar num coletivo porque a fumaça incomoda a todos em volta, mas uma bebida é coisa de quem está bebendo. Se não, um guaraná natural pode ser derramado e incomodar as pessoas do mesmo jeito. Enfim, eu poderia ficar páginas e páginas questionando esse projeto furado que não tem argumento, mas tem uma consequência certa: Interferência na liberdade individual do cidadão. Como bem lembrou o deputado Marcelo Freixo (PSOL), do jeito que somos amontoados feito galinhas num caminhão ao preço de uma passagem cara e um serviço mal prestado, afora o trânsito bizarro, uma bebidinha é o menor dos problemas da vida em transportes sob a tutela do Estado.

Comte Bittencourt: Porta-voz de meus simples 
anseios. 

Olha, já vi esse povo aturar, resmungando de canto de boca, muita coisa, mas não sei não, o movimento popular de junho pra cá tem estado atento a essas coisas e 20 centavos foram o estopim pra muita coisa. Agora, estão querendo mexer justamente num dos elementos-chave da dominação do subconsciente popular. Quero ver o que vai ser deles quando o povão perceber que além de ser programado pra ser pobre e conformado, não vai ter nem a distração de se viajar bebericando.


Faço minhas as palavras do parlamentar Comte Bittencourt (PPS): “Espero que o governador vete”.  

Fonte: Extra.
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