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sábado, 16 de março de 2013

Carlos Moreno, o Garoto-Bombril não morreu

E isso não é só forma poética de falar, o cara está vivo mesmo. Acabe com a boataria sensacionalista da internet, pois imagina se um familiar lê isso e passa mal? Na verdade, acabou de acontecer, alguém se alegando sobrinho dele já se manifestou numa seção de comentários no Facebook contra esse tipo de repasse de informações sem se averiguar a autenticidade da notícia ou da fonte.


Carlos Alberto Bonetti Moreno, famoso Carlos Moreno, e mais famoso ainda Garoto Bombril. Detém o recorde mundial de protagonista da campanha que mais tempo ficou no ar.

Rolou, em 2004, o fim do contrato de Moreno, tendo à época, gravado 337 comerciais e ele chegou a ser garoto-propaganda da Fininvest, mas a Bombril rapidamente o recontratou em 2007 para recuperar seu prestígio, ameaçado pela concorrente Assolan.

Assim está até hoje, já tendo participado de mais 7 filmes da campanha mais famosa há mais tempo no Brasil, totalizando 344 comerciais. O garoto-Bombril já é tão famoso que se tornou um personagem à parte da propaganda. Exemplo disso é o modo cuidadoso como ele, mesmo incorporando personagens da cultura pop (como He-man ou Pikachu) não se descaracteriza. Reparem que ele nunca tira os óculos, por exemplo, quando o personagem exige uma transformação muito grande. É o super herói, mas é o garoto-Bombril vestido de super herói. Isso eu acho genial.

Lembra dessa? Supostamente ele tinha sido demitido e se
despedia da amiga dona-de-casa. Era só uma brincadeira da
própria campanha, mas ele se tornou tão querido que a
campanha gerou ameaças de boicote à Bombril.
Carlos Moreno não morreu, ainda está na ativa, só não aparece tanto assim na mídia. Deve ser algum mal entendido referente a uma notícia antiga que começava com "o adeus ao garoto-Bombril", numa alusão à época em que Carlos Moreno deixava de ser o famoso personagem. Numa lida muito superficial, é possível que algum apressado tenha deduzido que se tratava do adeus ao ator e lançou. Mas, antes que se torne viral, procurem saber antes se o que o Facebook e demais redes sociais comportam, já vi muitas vezes uma notícia de clara piada do R17, por exemplo, ser debatida como acontecimento verídico até que algum internauta mais atencioso reparou no logo do site humorístico na foto.

Isso pra não pensar na maldade de algum troll que só queria mesmo causar rebuliço.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Comercial ou Programação de TV?


Eu sou antiquado do tempo que o intervalo se chamava também 'comercial' (ou reclame, se você for realmente velho).
Hoje em dia - maldito CQC por popularizar esse formato - o comercial virou parte dos programas.
Você não espera mais o intervalo pra ver anúncios.
Agora, dentro do programa, você assiste vendas até o intervalo, quando vêm mais vendas.
Conteúdo que é bom, acabou. Virou uma distração entre um comercial e outro.

Me faz lembrar de uma passagem da Família Dinossauros, quando o Baby assiste a um anúncio de bonequinho de homem das cavernas e diz o clássico infantil 'eu quero!'. Sua mãe, Fran, ignora, mas o comercial continua por mais tempo e o bebêssauro insiste que quer o boneco. Aí, bacana, é quando surge o diálogo mais emblemático sobre o assunto:

Baby: Eu quero!
Fran: ...
Baby: Eu quero!
Fran: Quanto tempo dura esse comercial?
Baby: Não é comercial, é a programação infantil.

Senhoras e manolos, puxem isso para o patamar geral e temos a realidade da programação das mídias para todos os públicos. E a famosa série de dinossauros animados aconteceu em meados dos anos 1990, hein! Não aconteceu há 5 ou 10 anos, mas há uns 20. Então, fiquem com uma pequena seleção de comerciais, do tempo que eles se preocupavam em encantar, não só vender. Um lance que se aprende na faculdade, mas se esquece por causa do cliente exigente e apressado, é a sedução, o encanto pro comprador final se sentir na necessidade de adquirir. Pelo menos isso!


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