Crônicas, divagações e contestações sobre injustiças sociais, cultura pop, atualidades e eventuais velharias cult, enfim, tudo sobre a problemática contemporânea.

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quarta-feira, 2 de junho de 2021

Rafa Kalimann, Caio Castro, Patrícia Abravanel, Claudio Duarte e a homofobia enrustida

Todos os envolvidos nesta colagem já largaram seu chorume homofóbico.

Rafa Kalimann vive derrapando entre pagar de fada sensata e ficar dando uma de isentona (o que é o mesmo que defender o atual desgoverno). Caio Castro é isento até no que faz (ator que não curte ler, né?), mas convive com Grazi, outra isentona assumida, mas que vestiu muito camisa da CBF num passado recente de manifestações pelo governo que acabou com o ministério da cultura.

 

Patrícia Abravanel, dispensa apresentações, né? Já pagou mico dançando em manifestação do boze ao lado do Tirulipa e do veio da Havan, e isso não tem dois meses. Além do maridão ser daqueles bolsominions capacho mesmo, de repassar fake news e discurso de ódio. E os três restantes, então, não tem nem o que falar... Aliás, de um ainda tem.

 

O terceiro da direita (que irônico o termo, não?) é um pastor chamado Claudio Duarte. E ele é o protagonista do tal vídeo publicado e  defendido pelos distintos acima, mas criticado pela comunidade LGBTQIA+. No vídeo, o pastor usa de lábia de líder religioso carismático pra destilar homofobia e eu explico por quê eles se acham tão injustiçados pelas críticas.

 

Primeiro, como não há ódio direto, palavras violentas e ameaças, acham que estão apenas dando (UIA!) uma opinião descompromissada. Fingem que respeitam, mas se você analisar, a pessoa não diz que respeita APESAR de, ela deixa claro que preferia que você nem existisse, mas se existe, também não vai matar.

 

É o tipo de gente que quando vê violência contra o gay, vai tentar justificar que a vítima deu motivo se assumindo, se expondo na rua ou na internet. No mais, fico com a resposta de Tiago Abravanel, de que opinião é sobre o que beber, sobre a roupa que vai usar. Sexualidade é respeito. Algo fora disso, já é homofobia. Já é discurso de ódio.

 

Deixa os outros serem. Não é da sua conta. Não gosta de namoro entre pessoas do mesmo sexo, não namore pessoas do mesmo sexo. Pra finalizar, acho realmente que quem se incomoda, não odeia o gay, só odeia que não teve a mesma coragem de sair do armário por medo de preconceito. Aí, preferiu ficar do lado do opressor pra apedrejar quem acha que é fraco.

Ironicamente, esse é o tipo do homofóbico que é enrustido. Em que sentido, Saga? Ah, aí, é com você decidir. É uma questão de opinião. Rá!

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Patrícia Abravanel: Desinformação por má fé ou por ignorância?




Só pra constar, polêmica é algo que divide opiniões, o que essa moça falou foi puro preconceito, ignorância e desinformação. Se foi maldade ou burrice, aí, sim, é polêmica, sacou? Eu sei, eu sei, muita gente já deve estar dizendo que foi apenas um deslize ou que a opinião dela é sagrada e acima do bem e do mal, diferente do julgamento que alguém assim faria do vizinho ou da namorada do genro, porque artista parece que fica invulnerável ao erro pro seu fã clube, mas vamos, lá, vamos ao texto.

Quando Patrícia Abravanel começou a despontar na TV, todos sabiam que ela podia ser filha do homem do baú, mas nunca alcançaria o status místico que Silvio Santos tem enquanto pessoa pública. Ponto. Guarde a palavra ‘mística’, ainda vamos voltar de/com força nela. A própria “apresentadora” (Patrícia ‘obrigado por tudo papai’ Abravanel) já tinha dito isso e num teleton desses chegou a tomar um espaço – ao que parecia – não ensaiado pra falar uma parábola/metáfora sobre um bicho ou uma semente (sei lá o quê, esses papos de auto-ajuda) que era visto como esquisito e que encontrava seu caminho para deslanchar e surpreender a quem não apostou em seu sucesso. Estava na cara que ela falava dela mesma (deve ter sido aquela que a família pegava no pé por não saber fazer nada, palpite inútil meu). Estava na cara do pai também que aquele foi um improviso do tipo ‘filha, quer chamar atenção, mas não assim, né? ‘constrangimento no ar’’.


Enfim, ela até que se saiu bem como apresentadora e seu jeito meio bobinha cativou o público do pai (que tiazinha de auditório não vai achar uma graça a filha biruta de seu ídolo maior na TV?). Mas mal começou e já tá apodrecendo no pé. Além das recentes declarações hipócritas de que respeita (?!) homossexuais, só não achando ‘normal’ – e ainda enfiando umas de que isso não é preconceito (é sim), apenas sua opinião (preconceituosa), eu lembro que ela já tinha se expressado assim há um tempo, quando mãe e filha participavam de um quadro onde lavavam a roupa suja por que a filha era uma dançarina de pole dance lésbica e sua mãe não gostava de nada disso. Em geral, os colegas de bancada da filha do Senor entenderam que a mãe até poderia estar preocupada com o preconceito contra a filha, mas que a jovem era dona da própria vida e uma mãe de verdade apóia sua cria pra enfrentar tudo junto. Mas patricinha não, ela tinha que falar que a mãe estava certa, que se preocupava com a filha, que queria uma vida ‘normal’, ‘regular’ (eufemismos pra conservadora e preconceituosa) e blá, blá, zzzZZZZZZZ.


Sono. Muito sono dessa menina. Mas vamos continuar. Depois de ter levado resposta firme até do sobrinho famoso (do tipo que realmente tem talento artístico além do sobrenome e da conta bancária de papis), eis que a jovem lança o seguinte:

"Países muito místicos muitas vezes tem consequências; 
o povo deixa de trabalhar. Países mais racionais,  que têm 
uma fé em Deus, mas que acreditam no esforço, no suor, 
no trabalho. Em se portar, em ter um casamento e ter que 
cuidar dele, esses países vão mais pra frente"
ABRAVANEL, Patrícia – Dicionário bilíngue: Português e várias bostas.

Caras... falar bosta deve ser um idioma bem concorrido nesse povo de mídia convencional, hein! Só bilíngüe ilustre. Memes por natureza. Patricinha só não pensou (ÓBVIO!) que misticismo por misticismo, acreditar numa religião que fala em adorar um ser que nunca viu e num homem – que pode até ter sua contraparte histórica, mas nenhuma comprovação sobrenatural – é responsável por transmutar água em vinho, alguns pães em milhares, curar e ressucitar pessoas e, ele mesmo, voltar da morte com feridas e tudo pra falar que legal que seus amigos acreditavam nele. Patrícia, misticismo é tipo... isso que você defende, sua preconceituosa. Se quer atribuir miséria à África, saiba pelo menos duas coisas básicas: África é um CONTINENTE e não um país, ou seja, é muito grande e tem miséria assim como tem belezas naturasi e riquezas. O problema é que os colonizadores dos EUAses, que tanto adoras, foram europeus, aqueles que exploraram tanto o continente-mãe que agora deixou essa fama lá. E vamos parar com essa visão besta de que em África só tem tribos e rituais místicos, essa visão é equivocadamente idiota. Com tantas ferramentas pra se informar, só posso imaginar que é muita má fé de uma pessoa que trabalha num veículo de comunicação de largo alcance, como a TV aberta.


Eu já tinha ouvido essas b$%stas de outros evangélicos ao longo da vida. Já vi esses falsos crentes se fazendo de povo santo pra condenar a pobreza em países não cristãos. Tanta mentira pra parecer que seu clube é o melhor que até inventam que o inimigo de sua mitologia não está em sua mitologia e sim na dos outros. Eu entendo que os líderes religiosos deles tenham interesse em ganhar fiéis por medo e ódio ao diferente deles, porque trocando auto-estima alheia por ódio ao diferente, eles garantem fidelidade dessa gente sem auto-confiança, garantindo que usem seu dinheiro e adoração exclusivamente para sua panela... mas seguidores com essa pinta? Quem disse que educação de ponta salva da oligofrenia? Agora fique com algumas das reações ao festival de baboseira que a talentosa filha de Silvio Santos grunhiu com a convicção de jogador brasileiro explicando porque levou sete gols numa semifinal de copa do mundo em casa:





Merecido. Palmas para paty, troféu Luciano Huck de abobrinhas podres emitidas! 

Patrícia, calada, tem o potencial poético do próprio rei das bizarices Pelé, entende?

Fonte: O Dia
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