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terça-feira, 1 de junho de 2021

Mulher é presa por injúria racial, mas liberada após pagar fiança de mais de 2 mil reais no RJ

 


Ana Paula de Castro Batalha é o nome da ‘princesa’ que consumia no Baródromo (Maracanã) e, diante de uma conta errada, entregue por uma garçonete negra, xingou a mesma de ‘negra fedorenta’ e a acusou de tentar passar-lhe a perna.

Primeiro de tudo, o nome e a cara que tem que aparecer numa notícia de crime é a do criminoso e não da vítima, beleza? Então, preservo a funcionária. Mas a racista... foi presa. O bar publicou uma nota de repúdio, mas não é sobre isso que eu ia falar. É a partir disso.

A criminosa foi enquadrada por injúria racial que, ao contrário do racismo, tem fiança. Pagou mais de R$ 2.200,00 e saiu, depois de ter sido confrontada por clientes próximos, também negros, a quem ofereceu mais racismo e homofobia. Sobrou até pra outra funcionária (nordestina), ofendida com xenofobia. Quer dizer, um ser humano maravilhoso, né?

Mas a reflexão que lanço é a seguinte: Aquela turma que sai em defesa de branco, que acredita em racismo reverso... Agora estão em silêncio, percebe? Quem está quieto diante de coisas assim, que ocorrem todo dia, mas espera novembro pra dizer que somos todos humanos. Cadê?

O Brasil é um grande centro de gerenciamento de ‘síndrome de mucama’. Vê a negada levar no lombo toda hora e acha normal, justo até. Mas se um branco quebra uma unha, mel dels, vamos salvar essa alma injustiçada pela vida. Parabéns pela raiz bem germinada, Europa.

Fogo nos racistas. E todos os seus simpatizantes. Me empresta a manopla, Stark. Por essa causa, eu me sacrifico.

PÁ! Todos os racistas e simpatizantes correndo em chamas e a gente esguichando gasolina neles. Rá!


sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Eduardo Paes quer demolir escola por causa da Copa

Quadro interativo, quadra poliesportiva coberta, enfim,
estrutura não falta.

Alguém está querendo mexer nos planos maléficos do prefeito e ele está #chateado. Isso é o fim do mundo.

Estava eu perambulando pelo Jornal do Brasil e andei vendo que a Escola Municipal Friedenreich está bem no caminho do "progresso" promovido pela prefeitura e o governo do estado. Ao que parece, educação pode ser empurrada para o canto, como aquela pessoa inconveniente que passa na sua frente no cinema. Mas, pais e estudantes não querem ser tratados como pedintes de mesa de bar e querem atenção de verdade, já que o projeto de lei que prevê o tombamento da escola será vetado pela última instância, a saber, o senhor prefeito Eduardo Paes, coisa que ele mesmo já afirmou que vai fazer (e essa promessa ele acredita, pois, não está mais em campanha). Acontece que não está nos planos do prefeito manter a escola ali em torno do Maracanã, porque as obras seriam prejudicadas e, com isso, os investimentos para a Copa.

Ele já inventou desculpas sobre uma suposta infra-estrutura deficiente, coisa que já foi desmentida por representantes da Comissão de Pais e Alunos da instituição, que filmaram e fotografaram todo o equipamento e estrutura de última geração da escola. Aí, o honorável prefeito reeleito apelou pra malcriação. Disse que é uma besteira demagógica, ou seja, quem preza pela educação de qualidade é demagogo, só faltou falar que é coisa de gente idealista e romântica. Se não for pelo dinheiro, porque mais seria, né, Paes? Por fim, ele começou a mentir sobre aquele caô - este sim, demagogo - de que a escola não é feita por um prédio, mas pelos componentes, tipo, professores, alunos, etc. Só faltou dizer que o prédio no Maracanã é feio e fedorento pra galera sair de lá correndo e aceitar qualquer outro muquifo que oferecerem.
A escola é a décima colocada no  ranking do Ideb para o ensino básico do país. 

Aí, reside outro problema, pois um aluno com necessidades especiais e sua mãe filmaram o tal novo local, o prédio da antiga escola veterinária do Exército (conclua como quiser sobre trocadilhos e intenções da proposta de novo local). O lugar não tem mínimas condições e o prefeito, se não mentiu descaradamente, realmente acha que não importa a estrutura (ou falta de) e que se jogue o que aparece no caminho pra qualquer canto. Abominável. Mas tá tranquilo, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) distribuiu, na justiça, uma ação civil pública (ACP) contra o município e o estado pra evitar a demolição da escola e manter suas atividades no mesmo lugar, já que, segundo pais e estudantes, a população da localidade está muito satisfeita com os reflexos de uma educação de qualidade. Vai correr multa diária de R$ 5 mil tanto pro estado quanto para o município, se descumprirem a determinação.


Fonte: JB

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