Crônicas, divagações e contestações sobre injustiças sociais, cultura pop, atualidades e eventuais velharias cult, enfim, tudo sobre a problemática contemporânea.

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quarta-feira, 2 de junho de 2021

É só uma opinião... É só isso mesmo?

 


O que é opinião?

 

Em diversos dicionários, opinião é algo que se relaciona intimamente (UIA!) com julgamento. Em geral, é a maneira de pensar algum assunto. Ou seja, opinião é, necessariamente um pensamento estabelecido, um julgamento pessoal sobre algo ou alguém. E, quando esse pensamento é disseminado por uma classe dominante de forma massiva, essa opinião se torna uma espécie de regra, tradição, costume. Vamos arredondar esse conceito na expressão mais conhecida pra descrever: Senso comum. O senso comum não tem nada a ver com lei, tanto que racismo é crime, mas tanta gente pratica e se safa de boas. Por que a lei mesmo, as pessoas querem burlar, mas se sua bisavó tinha medo de um relâmpago ser atraído pelo espelho da penteadeira... mel dels, desconstruir isso dá até azar.

 

O problema da opinião é que muita gente acha que só porque tem direito a ter, quer sair comunicando por aí e, pior, acha que não pode ser contestado. Sim, a gente pode emitir uma opinião e alguém achar uma m... essa é a opinião de quem te ouviu, entende? O que não pode haver é a falta de respeito. Tem gente que é tão desrespeitoso que quer impor sua opinião na vida dos outros. Estamos no mês do Orgulho LGBTQIA+ e o mês mal começou, e já nos deparamos com (sub-)celebridades repassando vídeo de religioso conservador defendendo homofobia. Um exemplo particular é o que vejo em alguns grupos dos quais faço parte por motivos de força maior.

 

Uma leve mudança numa logo de grupo de zap em homenagem à diversidade, cega tanto os conservadores que a gente tem que explicar que uma referência ao arco-íris (símbolo da luta LGBTQIA+) não altera uma logo, um avatar, muito menos a bandeira de uma instituição. A certeza de que não quer essas cores por perto é tão agressiva, é uma aversão tão grande, que o racional perdeu pra repulsa... E, bem, tenho uma notícia pra te dar, se você pensa e age assim e diz que é só sua opinião... Bem, segundo diversos dicionários, uma forte aversão, um medo irracional da presença de algo se chama FOBIA. E um medo irracional de ter LGBTQIA+ por perto é... Acertou, miserávi, você tem homofobia. Que é uma rejeição que não faz o doente sofrer, faz a vítima, no país que mais mata gays no mundo.

 

Opinião não é pra quem tem, é pra quem conhece o assunto. Só odiar vai fazer você reproduzir aquelas frases feitas de sempre e isso, hoje em dia, é refutado tão facilmente quando ligar um carro. Aliás, a opinião do preconceituoso é isso. Um carro. Velho e fora de uso. Aí, quando o esperto vai usar, ele tem certeza de que funciona, mas vai ficar na pista e se pá, ainda passa vergonha.   

terça-feira, 29 de outubro de 2019

Fernanda Gentil diz respeitar homofobia e racismo, desde que não batam



Fernanda Gentil causou alvoroço alguns anos atrás quando se revelou homossexual e chegou a enfrentar a homofobia na internet de forma elegante, sutil, porém firme. Quem não lembra do: “Sapatão!”/“Oi, fala!” e de quando ela explicou que a criação de um filho não depende da sexualidade de quem o cria e sim do caráter que vai ser passado. Pô, eu achava isso de uma lindeza tamanha! Tava no mesmo nível de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank enfrentando racismo por ofensas sofridas pela filha. Só que o tempo passa e como diz Harvey Dent – umas mil vezes, em Batman: O Cavaleiro das Trevas – “Ou você morre cedo como herói ou vive o bastante pra se tornar um vilão”. Era algo assim, não lembro, mas estou divagando...

Digo, Tiago Leifert, por exemplo, parecia ser uma cara nova e legal no esporte da Globo, do tipo que falava não esquentar a cabeça com nada porque no ano seguinte, começava tudo de novo e não tinha porque brigar por time de futebol, por exemplo. Aí, ele começou a criticar atletas que levavam para os campos, quadras e pistas suas manifestações sociais. Pegou mal, já que um homem branco, rico e famoso não tem o direito de onde e quando negros devem fazer seus protestos pelo que sofrem na vida. Até porque, se esporte e política não se misturam, porque se canta o hino nacional antes de competições? Então, Tiaguito ainda aprontou mais. Criticou ferrenhamente participantes do BBB que levaram para a casa vigiada suas questões de militância até que passou a levar seu discurso aberto e pessoal de que ‘representatividade não leva a nada’ (te falei que ele só criticou os negros, né?). Já pensou se eu, homem, começasse a dizer às mulheres que exigir respeito e igualdade é perda de tempo? Que tipo de babaca tendencioso eu seria? Mas, graça Olodum, eu não! Já outros...

Então, Tiago não só foi grosseiro com uma jovem militante como usou argumentos fracos e pouco educados de que ela deveria falar dela e não de sua militância. Ela explicou bem que sua militância era por algo que fazia parte dela, que é ser negra. Mas o sinhozinho não gosta do descendente do povo escravizado no passado reclamando, né? Vai atrapalhar seu jogo de vídeo game. A cereja do bolo é que em uma edição seguinte, Leifert – lembra que ele era o descolado e cuca fresca há menos de dez anos? – elogiou uma vencedora do BBB com o discurso de que ela tinha coragem e coisas do tipo... A saber, era uma participante que passou a edição falando livremente que duvidava que um morador de favela não usasse drogas, que a religião afro era algo pra se temer ou que um playboy criminoso não o parecia por ser branco. Tiago defendeu a pessoa que falou isso na noite da premiação. Entendeu o padrão? Negros, calem-se e racistas, parabéns! Provavelmente as congratulações foram por ganharem dos negros.

Aí, aparece Fernanda Gentil e, recentemente, sem revelar em quem votou na última eleição presidencial, que ninguém vai impedi-la de usar essa ou aquela camisa (numa clara referência à camisa da CBF). Disse também que seu partido é o Brasil. Mas esse nem é o pior. Ela apoiar Luciano Huck (bolsominion assumido) em dizer que não votou no PT e nunca votaria? Tranquilo, o PT governou por um bom tempo e trouxe coisas boas e ruins, como toda administração, mas não é o único partido. E gente rica geralmente não vota em quem ajuda o pobre. Eles querem ajudar lá de suas salas confortáveis, prestando algum assistencialismo em troca de audiência, mas não querem um desenvolvimento social real. No apagar das câmeras, é só voltar à sua mansão e sua boa vida. Nada disso me incomoda tanto hoje... HOJE! Mas realmente me gerou inquietação ela, gay assumida, dizer que respeita quem acha beijo gay um crime e quem é racista, desde que o preconceituoso não agrida os alvos do seu ódio.

Existe um mundo de coisa errada nessa fala que, pra mim, é o mesmo que dizer ‘estupra, mas não mata’. Vou tentar enumerar as implicações de uma fala tão desastrada e condescendente com crimes de ódio:
1)      O primeiro e mais básico é que racismo e homofobia são crimes, portanto, você dizer que respeita, está, basicamente respeitando criminosos. É o mesmo que dizer que respeita sequestradores, traficantes, estelionatários, feminicidas e grande elenco.

2)      Ao dizer que entende essa galera, você embasa seus discursos que, no mínimo, podem começar com ‘a Fernanda Gentil concorda, então tá certo’, assim como usam negros comprados por racistas com ‘ele é negro e fala isso, então você que te errado’.

3)      Fernanda, pra ser realmente Gentil, precisa – URGENTEMENTE – entender que discurso de ódio também é crime e também afeta as pessoas. Só de ouvir ou ler alguma ofensa, ameaça, etc, o psicológico das pessoas fica afetado. Palavras também transmitem crimes. Veja que ameaçar alguém pode te levar pra cadeia pelo perigo que oferece à vítima.

4)      Já que falamos em palavras e vítimas, é muito fácil para ela defender o discurso de criminosos porque é branca, rica e famosa. Dificilmente ela sente o ódio violento físico. Ela não faz parte do grupo mais vulnerável, aquele que não vai adiantar pedir pra não apanhar. Tem gente morrendo aos montes na rua só por ser negra, só por ser gay.

Enfim, é isso. Não me interessa se ela votou no bolsomala ou se ela odeia o PT só porque sim. Mas validar discurso de ódio e tentar se passar por moralmente consciente ao pedir que ‘não vai bater’ é um desserviço à sociedade. Se era pra chamar atenção, valia muito mais o fazer em defesa e não ao respeitar que não respeita um grupo do qual ela mesma faz parte.

Às vezes, ao tentar ser isento demais, o ser humano comprova que defende o lado opressor. Mas tem vergonha de falar e receber críticas mais pesadas. Era melhor que ficasse quieta seguindo seu próprio conselho "é só não bater". Ela chegou a fazer uma retratação pelo Instagram. Não vou julgar, esse texto é uma reação à publicação que gerou a polêmica, mas o velho papo de que a edição desfavoreceu é aquilo, né? Sempre é possível, nem sempre provável. 



sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Ratinho faz declaração homofóbica e deve responder na justiça

"Você acha que tinha 'viado' naquele tempo? É muito 'viado': é 'viado' às seis da tarde, é 'viado' às oito da noite, é 'viado' às nove da noite, é 'viado' às dez da noite, é muito 'viado'. Eu não sei o que está acontecendo, não tem tanto 'viado' assim. Ou tem? Será?".

A tonelada de fofura (#sqn) acima foi expelida por Carlos Massa, o Ratinho, apresentador famoso por promover bizarrices em seu programa, desde que deixou de ser apresentador de jornalísticos ‘mundo-cão’, discípulo de Alborghetti.

Bem, não é de hoje que Ratinho diz ter assistido a algum programa da Globo pra detonar em críticas moralistas (certa feita, não lembro em que programa era convidado, chegou a dizer que o Brasil precisava de mais religião, e não educação, por exemplo). Ele sempre fala que viu o programa concorrente e diz que aquele programa lá é que está acabando com a moral do país – e não o seu, com aqueles figurantes contratados pra se passarem por familiares encrenqueiros.

Mas a questão aqui é que a declaração que inicia este texto foi proferida e sim, é homofóbica em cada letra e fio do bigode do bronco televisivo. A Defensoria Pública acora quer que ele seja indiciado e o SBT, que costuma não comentar assuntos internos, deve deixar o bacana segurar a bananosa sozinho. O que é até justo, considerando que ele falou por ele mesmo, as emissoras adoram afirmar que suas opiniões não são emitidas por seus contratados e o que Ratinho fez, além de um monte de baboseiras, foi exercer homofobia pura pra cima dos gays.

Perceba dois fatores no acontecido:

1 – Ratinho ofendeu diretamente gays nas produções da Globo. Ele não criticou nem aqueles clichês, como dizer que a emissora está acabando com a decência (porque a opção seria desligar a TV e ele não quer isso).

2 – Depois de cuspir impropérios como dizer que ‘naquele tempo não tinha isso não’ (ignorando que a violência e o moralismo faziam muito mais gente ficar dentro do armário do que hoje), ele demonstrou se incomodar mais com a representação de gays do que com qualquer outra coisa.

Como bônus, depois de ser confrontado na internet, veio com aquele bordão displicente e cínico de tão desrespeitoso que é: “Era só brincadeirinha”. Pois é, Rato, vai segurar a peia na justiça, porque se homofobia não é previsto como crime, ela se encaixa fácil em injúria. Se fosse o caso, poderia se enquadrar até em agressão ou tentativa de homicídio. Não é crime, mas delata muito o caráter de alguém que usa e defende esse tipo de discurso. Afinal, ele quis jogar a opinião de seu público contra a concorrência usando a homossexualidade como o ‘mal’ que ela propaga.

No fundo, tanto globo quanto SBT são farinhas do mesmo saco, visto que Silvio Santos já trabalhou na platinada e igualmente à família Marinho, se beneficiou de amizades no alto escalão do governo em época de ditadura para conseguirem ou crescerem com suas concessões radiodifusoras. E Ratinho, individualmente, não me surpreende, mas seria legal ele responder de fato, pra servir de exemplo e mostrar que justiça não é só pra se clamar quando eles querem fazer discurso demagogo contra corrupção na política, mas também em nome do respeito à diversidade cultural, social, comportamental que seja que temos por aí.

Esse tipo de gente não pensa que sua conversa de ‘brincadeirinha’ pode fazer qualquer idiota na rua se achar representado até na TV, achando legal e normal ofender gays e tratar a situação como um erro, uma imoralidade...

Vamos fazer um exercício de reflexão? Lá vai: Pabblo Vittar e Thammy Miranda são constantemente alvo de piadas de quem acha que o diferente é um brinquedo pra se divertirem às custas... Suzane Von Richthofen e Guilherme de Pádua são héteros (pelo menos Suzane era até o momento que a fez tristemente famosa). Pense no que é realmente crime e se homossexualidade está lidada a isso.


Agora, Ratinho... Quem muito desdenha quer comprar? Rrratinho nho nho!

Fontes:

http://odia.ig.com.br/diversao/celebridades/2018-01-08/defensoria-publica-pede-punicao-de-ratinho-por-discriminacao-homofobica.html

https://diversao.r7.com/prisma/keila-jimenez/apos-detonar-gays-na-novela-da-globo-ratinho-diz-que-foi-apenas-uma-brincadeira-08012018

https://diversao.r7.com/prisma/keila-jimenez/ratinho-pode-responder-na-justica-por-homofobia-08012018

PS: Em resposta a isso, André Gonçalves diz que o melhor papel de sua carreira foi um gay (se referindo a Sandrinho, da novela A Próxima Vítima). Já Marco Feliciano, um pastor evangélico que destila discursos de ódio variado, disse que é uma 'ditadura gay' contra Ratinho... Nhé, nessa hora a gente só olha pra onde ele não está e muda de assunto, porque esse cara não tem a mínima condição de falar em comportamento social, já que vive da fé alheia na religião e na política.

terça-feira, 19 de setembro de 2017

E a cura da homofobia? Cadê o projeto?



Tão ridículo quanto possa parecer é um juiz se preocupar em aprovar 'cura gay'. Sério, no mesmo país onde um outro juiz libera um tarado da prisão ou alivia agressões físicas como 'pequeno corretivo físico', sem contar com o juiz que quer virar popstar perseguindo um ex-presidente enquanto o atual, que chegou lá por meio de um golpe, está lá de boas... Daí, que o tal juiz de lá do caixa-prego pra permitir que haja 'reorientação sexual' para gays que, eventualmente, não queiram ser gays... Existem tantas, mas tantas questões a se levantar sobre isso que eu vou só sobrevoar algumas.

Há pouco tempo, escrevi sobre uma teoria minha de que Frozen poderia ser uma alegoria a uma possível homossexualidade de Elsa, seu afastamento de seu povo por não ser aceita como é e por ter cansado de ser a menina boa das conveniências da sociedade... Pois bem, lembrei que já escrevi aqui também sobre uma cena de X-Men 2, quando Bobby Drake, o Homem de Gelo, revela à sua família ser um mutante.

Diante do choque de seu povo, sua mãe pergunta se ele já tentou não ser ‘isso’ (mutante, ou gay, se você usar a referência na vida real). Além do gelo ser o poder da pessoa questionada, a ideia de que o outro deve mudar pra agradar a maioria é o ponto da questão. Será que temos o direito de querer que o outro seja como nós achamos que tem que ser? Mesmo que fosse um gesto lindo de boa vontade, será que a simples cogitação de aceitar um tratamento desses já não indica que os errados são os que pressionam pela mudança? Com que direito? Haver gays obriga um hétero a virar gay? Por isso a fobia? Por isso a homofobia?



Nem se chama mais ‘homossexualismo’, pois o termo com sufixo ‘ismo’, neste caso, era uma menção pejorativa de ‘doença’. Há décadas que isso mudou e agora vem esse retrocesso. Na boa, acho que isso cai com o tempo. A gente faz barulho num primeiro momento, mas depois isso se apaga. É que a era da internet faz parecer algo intenso, porque por alguns dias, a notícia é viralizada com intensidade. Depois passa, então, vamos apenas aproveitar a onda de maconha que essa gente tem no cérebro por achar normal que gays possam ser lobotomizados com autorização judicial e isso não seria indicação de que o mundo precisa explodir o quanto antes, pra não piorar a fita do universo. Mas, voltando...

Quantos aceitariam fazer como a Vampira, de X-Men 3, e abandonar tudo pra ser ‘normal’, apenas porque a sociedade vê como anormal algo que é normal? E quantos cobrariam que o próximo se transformasse sabendo que isso pode trazer toda uma gama de frustração e infelicidade, além de auto-punição e pouca auto-estima? E mais, com tanta criminalidade, corrupção, ‘jeitinho brasileiro’, exploração da fé alheia, trocas de favores e interesses, racismo, machismo, etc, etc... Com tudo isso de realmente errado no país e no mundo, é a homossexualidade que eles querem ‘redirecionar’ para o ‘normal‘? Muito estranho e tendencioso... fascista até.

Acho que se propuséssemos a reorientação religiosa, por exemplo, ou a reorientação de interesses, tirando a ambição pelo dinheiro, eles iriam chiar. A reorientação para deixar as pessoas livres sem insistência em seguir regras sociais pra obedecer instituições religiosas, como quem faz o que o próprio pai manda... Acho que essa moda não pega, né? É tudo parte de um plano maior, um levante nazi-fascista silencioso que está aumentando. Da última vez, virou o que chamamos de ditadura militar, hoje em dia, com tanto bolsomerda por aí, sei lá...



Aff... no geral, essa tal ‘cura gay’ só vai gerar uma guerra ideológica que eles mesmos vão perder, essa gente que defende qualquer forma de discriminação, seja oficial ou por piadinha que for... Nunca se pode ir contra o povo. Já estou ligando pra um monte de amigues pra perguntar se estão bem, afinal, o que vai dar de atestado médico e aposentadoria por invalidez nos memes não está no gibi (nem no congresso). Agora, veja você, sugerir e aprovar a lavagem cerebral (sim, é isso que essa tal cura/reorientação é) ... Feliz 1717!!!

Próximos passos: Choques elétricos para curar esquizofrenia, queimar pessoas sob acusação de bruxaria, a classe burguesa dançando um minueto entre uma execução e outra, mas com a diferença que hoje em dia tem internet e celulares com câmeras. Pessoas morrem por ser gays, ou seja, outras pessoas MATAM gays. Não são os gays que precisam ser curados, mas os psicopatas que têm peito pra agredir e matar apenas por maldade.


P.s: Não se propõe cura pra quem tem cisma com gay também não? Acho que esse pacotão de absurdo pode fazer sentido se você pagar um tratamento psicológico pra quem toma conta da vida dos outros em vez de respeitar e parar de olhar pela janela alheia... Na boa, pra mim, isso é coisa de quem adoraria se libertar das amarras do preconceito auto-imposto e vestir a bandeira do arco-íris. Mas como não pode porque teme o preconceito, acaba não se aceitando nem aceitando os que têm coragem, ou são menos sutis em demonstrar quem são. Sabe quando um preguiçoso odeia ver um trabalhador porque isso o fazx parecer ainda mais preguiçoso pra sim mesmo? Pois é...

"Algumas pessoas são gays. Supere isso!". É o Magneto falando, caras, deixa de preconceito e vai viver!

sábado, 23 de maio de 2015

Toda forma de amor e carinho é bem vinda


Vamos falar um pouco sobre as desculpas hipócritas desesperadas acerca do que não se concorda por inércia e ignorância. Vamos? Vamos. E a imagem da vez é de Senhora Daniela Mercury beijando calorosamente sua consorte. Dali, seguiu-se um curto diálogo, pelo menos pelo print, não sei se a conversa se estendeu e que caminho poderia ter tomado. Vamos nos ater a esse trecho que é o que interessa no momento.

Pois bem, a sequência traz a cantora e sua companheira se beijando, uma mulher relatando, logo depois nos coments, a reação do filho de dois anos e retrucada por um odiador (é assim que vou chamar gente que só repete frases feitas do senso comum sem parecer realmente envolvida na conversa). Ao que ela responde explicando que ela não está equivocada nem que sua opinião foi feita de forma irracional e decorada (todo odiador acha que somos iguais a eles). Eu acho que o final dessa coversa deve ter palmas pra ‘mãe’ Isis, pois deu uma lição de amor sobre o ódio do odiador (rima involuntária). Vamos às considerações de trechos que sintetizam os pontos de vista dos conversadores.

“Toda forma de amor e carinho (sic) e bem vinda” – Isis Castro

Essa frase arrematou o pequeno relato da moça que contou que o filho de dois anos, se espantou com a imagem de duas mulheres se beijando (obviamente, pelo costume conservador de a sociedade “mandar” o gay se esconder pra parecer que não existe, porque alguém achou que não podia). Ela diz ao filho que a pessoa beija quem quiser ao que o filho lhe dera um beijão, pra mim, demonstrando que entendeu a frase ‘arremate’ da mãe, de que toda forma de carinho é bem vinda. Seria lindo se parasse por aí, mas, como em toda história, tem seu ato de perturbação, veio a tempestade.


“Aurrrr aaarrrrrghghghghg rooonnnccc bbblllrrrr” – Richard Costa

O quê? Jura que isso era um texto? O discurso dele tinha alguma coisa falada em nossa língua? Eu só entendi grunhidos estilo uma cruza de Chewbacca com o Taz. Explico. Primeiro, não é da conta dele o que as pessoas fazem entre si em suas intimidades. Segundo, se ele tem tanto incômodo assim, deveria disfarçar melhor o medo de se identificar com gays. Terceiro, ao balbuciar minimamente humano que ‘pimenta no c- dos outros é refresco’, ele demonstra não só um medo patológico de gays, como parece ver isso como uma espécie de desgraça. Só concluo, por hora, que ou ele está muito mais próximo disso do que assume (e tendo absorvido o preconceito da sociedade, tem medo de represálias) ou ele nem sabe do que está falando, já que termina falando duas vezes ‘Jean Wyllis Lixo’, se referindo ao ex-BBB, atual deputado.

Ou seja, coerência no assunto é pra bobos, pegue um mote e odeie gratuitamente e, pra mostrar que você conhece o assunto, cite um nome famoso relacionado ao assunto. Digo e repito: Chewbacca + Taz. Sim, dois personagens masculinos fazendo alusão a uma união homoafetiva pra esfregar na cara do homofóbico demente. E ainda fica afirmando que Wyllis nunca o representará... hmm... sabemos bem quem é que precisa ficar afirmando uma coisa, né? Gente insegura, isso mesmo. Mas a coisa melhora, a partir daqui.


“A mente de vocês (sic) e tão pervertida e maliciosa, que não sabe diferenciar isso” – Isis Castro

Mamis poderosa contra a homofobia falou coisas interessantes aqui. Só faço um adendo antecipado, que o termo ‘escolha’ não é apropriado, já que as pessoas não decidem se tornar gays e sim, se vão assumir isso ou se vão se esconder do preconceito da sociedade. Mas vamos lá. Ela explica que uma criança de 2 anos não vê maldade em um beijo, ela fica curiosa, mas sabe que é uma demonstração de carinho.

E termina dizendo que se esse for o futuro de seu filho, ela o amará assim mesmo, pois é seu filho acima de qualquer coisa e que o real medo dela será de seu menino vir a se tornar vítima de homofóbicos como o traste que foi lá despejar ódio numa conversa onde não foi chamado.



É o velho papo, sempre tem alguém pra duvidar que você pode se interessar em ajudar os mais necessitados, sem ser pobre, sempre tem quem ache hipocrisia você ser honesto e fiel a alguém, sempre tem gente pra duvidar de algo que elas é que não acreditam. Pode reparar, as pessoas que usam frases começadas com ‘gente, vamos deixar de hipocrisia...’ são as que não acreditam na bondade do ser humano por que elas não a têm. Não é que elas sejam espertonas e já descobriram o segredo da maldade humana, é que elas é que não prestam, então querem ser as primeiras a dizer que tudo é hipocrisia (banalizando o termo) pra parecerem aquelas que nunca serão enganadas.

Um colega costuma falar que ‘fobia’ é um termo ligado a doença e que ‘homofobia’, portanto, não seria uma doença, e sim uma maldade do ser humano. Eu entendo o ponto de vista dele, mas acho, ainda assim, que é sim caso de doença. Quando você tem medo de alguém ou alguma coisa, você suporta, você até encara. Mas quando você se incomoda num nível que te altere o estado de espírito, até fisiológico... aí, acho que é sim uma doença. No máximo, se não uma patologia, um retardo auto-imposto, com certeza. Rá! E depois, o que leva a pessoa a ir lá na publicação dos outros se manifestar assim? Não tem mais ninguém no clubinho de odiadores pra latir e rosnar? Tem que ir onde não foi chamado?


É muito mais o caso de você lavar os vidros por onde toma conta da vida dos outros do que ficar fofocando que a vizinha deva lavar melhor o lençol dela.

Ps: O título deste texto não se referiu necessariamente à pansexualidade. Pelo menos não àquela distorcida sempre atribuída ao cantor Serguei. Não tem essa de amar e dar carinho pra coqueiro. Isso nem é pansexualidade, é fetiche. Mas é assunto pra outra hora.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Beijo Gay Às 21h

Caras, eu não compro muito essa ideia de ‘beijo gay’, simplesmente porque não vejo um beijo tendo sexualidade direcionada. O tempo todo, homens e mulheres se beijam de forma afetuosa, familiar, pra aparecer e mais qualquer outro motivo. Agora, dizer que o beijo é gay só pra dar o que falar é uma apelação que já virou um clichê, ou melhor, uma lenda urbana, tipo a bola quadrada do Quico.

Falo isso porque a última que eu soube, seria uma ‘carta branca’ dada a Walcir, O Carrasco, para que enfiasse (UIA!) um beijo gay – quórum pra isso ele tem, já que além de vários personagens gays, ele simplesmente pode decidir que todo o elenco virou gay numa batalha no Iraque entre gorilas-ninja cibernéticos vindos do futuro e mulheres venusianas gigantes com tanguinhas de leopardo, visão laser e braços biônicos, no planeta Zandor.

Hipérboles à parte, eu fico até com um certo receio – paranoico, admito – de que esse ‘boom’ de personagens gays de uns anos pra cá seja apenas pra atrair o público gay na expectativa de ver um beijo entre homens ou mulheres no horário nobre. Seria uma vitória para a militância pelos direitos igualitários e o respeito social ao gay, mas, na boa? Beijo gay já rolou em tantos lugares que a questão de ser numa novela global é quase um fetiche, apenas.

Tantos filmes aí em que atores até conceituados se beijam e simulam sexo, que esperar isso de uma novela é tipo, o que falta só, porque assim quem rolar, explicitamente, vai perder a graça e não vai mais restar nada, talvez esperem alguma outra coisa, mas aí seria dar asas demais à imaginação, fica pra outra hora.


No mais, esse negócio de falar em beijo gay, com essa definição de sexualidade é só pra criar expectativa, uma ambientação pra gerar burburinho, mas é inútil, porque ninguém fala em ‘beijo velho’ entre idosos ou ‘beijo gordo’, entre gordos. Beijo é beijo, e você faz em quem te der na telha, em quem te agradar, oras. Beijo com sobrenome, talvez TALVEZ o esquimó, mas como nunca vi um casal esquimó se beijando, nem sei se é verdade ou lenda.

E, lembrando, já houve outros "beijos gay" na TV aberta.Gisele Tigre e Luciana Vendramini que o digam.


segunda-feira, 24 de junho de 2013

Mara Maravilha defende Feliciano e chama homossexualidade de aberração

Mara - outrora, Maravilha - defende Marco Feliciano e afirma que ele é como Judas, que está sendo apedrejado, mas só está dizendo o que muitos pensam. Ela também defende que todos têm direito a dar sua opinião.

Ainda bem que ela não foi pro reality A Fazenda. Se tropeçasse e caísse de quatro,
nunca mais levantaria, a coitada. Grama lá não falta.
Vamos por partes na avaliação dessas alegações somente comparadas ao poeta-mor Pelé e seu príncipe rechonchudo vendedor de imagens pop da modinha.

1º , dona Mara Porreta diz: "Tem muitos pais, tem muitas mães, que não concordam com essa aberração. Eu não acho bonito nem um homem e uma mulher, em público, ficarem se atracando. Tem coisa que é particular. "
Sim, dona, mas perceba que isso também se aplica a um casal hétero. Ninguém é obrigado a assistir qualquer casal em demonstrações íntimas, mas a questão não é mesmo definir o que é particular ou não, né?

2º, "O Feliciano está sendo que nem Judas, estão atirando pedra nele. Mas igual a ele, vou te assegurar uma coisa, muitos pensam como ele. "
Não, não estão tratando ele como Judas, ele ainda respira. Depois, uma coisa é verdade, ele representa os preconceitos de muito hipócrita, só que ele tem poder - ou informações - privilegiadas, permitindo que seja um fascista deputado, pastor deputado, num Estado laico e um preconceituoso quase que geral. Só não discrimina dinheiro. 

3º, "Tá faltando uma democracia. Tem que se respeitar o gay, mas tem que respeitar também a opinião de quem não pensa igual a eles. Eu, por exemplo, tenho orgulho de ser mulher, de ser hétero. Mas isso não quer dizer que estou ofendendo quem é homo. Eu acho que o fato de não respeitar nossa opinião é preconceito. A gente pode ter opinião contrária, não?"
É aquela velha história, você quer o direito de ser homofóbico pra poder falar mal sem censuras. Mas, uma coisa que essa hipócrita ex-qualquer coisa não pensa - porque esses mais recalcados são os de passado mais sujo - é que uma coisa é direito a opinar, outra é cagar pela boca, escorrendo o que já armazena no cérebro. E não é porque eu apoio o movimento LGBT não, é por essa pasmaceira de 'quem não me deixa julgar o próximo está de preconceito comigo'. É LEI!!! É lei que não se discrimine, não é da conta de ninguém. Ela ainda fala de Daniela Mercury, a exemplo de Agnaldo Timóteo, acusando-a de querer se promover, mas não percebem que justamente essa manifestação nojenta de preconceito é que motiva a algumas pessoas a botarem a cara e se manifestarem, a esfregarem mesmo na cara desses hipócritas sua vida, seu amor, sua felicidade e sua luta. Se ter orgulho de ser hétero é um direito dela, porque ela está xingando e julgando os homos? Quem foi lá xingá-la, porque passado ela tem, aliás, ela mesma já deu testemunho da vida que levava e se sentia vazia, coisa que a levou a ser religiosa. Aliás, vamos lembrar de Mara, de quando ela era Maravilha?

sábado, 16 de março de 2013

O Estado é laico e preconceito fede

É um absurdo - no sentido literal que - que um pseudo religioso se manifeste contra a camada da sociedade que ele está assumindo para defender. Isso, por si só, já é um método de intentos fascistas. Ou não dá a nítida visão de que mais à frente isso se estenderá a outras camadas? Só falta dizer que é pelo bem da nação. Estado laico é isso aí... A ideia - não praticada, diga-se - de que o país não tem um segmento religioso oficial, ou seja, mesmo sendo o país com maior população católica, isso não quer dizer que sejamos católicos, no papel.

Digo no papel porque na prática, os feriados "santos" todos são católicos, ou você vê seus amigos e familiares planejarem viagens de finais de semana prolongados em datas judaicas, afrodescendentes ou islâmicas? Não incluí os evangélicos nessa, porque as datas "católicas" abrangem um pouco sua temática, no que diz respeito ao natal, por exemplo. Enfim, o que esperar de um país que foi catequizado desde a invasão - que você pode chamar de descobrimento, vá lá - né? Mas, pra valer a constituição, não, não há religião oficial, pois não pode haver favorecimentos, como os que muitos políticos tentam, ao se candidatarem já com suas denominações, pra angariar votos.

Mas a questão aqui é mais profunda, pois, envolve a covardia de quem teve peito pra expor suas opiniões - coragem sim, mesmo que pra mostrar o pior da mente humana - mas incrivelmente não tem coragem pra assumir que é um falso nazista. Marcos Feliciano defende tudo o que Hitler e seus asseclas impuseram a meio mundo, sendo que nem ele nem o referido ditador fazem parte do biótipo idealizado. Já que, no fundo, a humanidade nasceu na África, todos somos descendentes amaldiçoados? De quem? Adão e Eva? Como foi a comilança entre família pra que não fossemos fruto de incestos bíblicos? Enfim, divaguei... a covardia de jogar sua oposição para que seus seguidores te defendam é uma podridão.

Muito fácil para o pseudo-religioso instigar uma "guerra santa" fazendo com que seus fiéis se enfureçam e roguem pragas para que Deus se vingue de seus difamadores. Mas explicar que esse povo que você acusa de te perseguir é na verdade quem está tentando manter alguma coerência com a voz da lógica e da razão você não quer, né? Então o cara demonstra um preconceito cruel para com negros, gays e católicos, por exemplo, mas quando é confrontado, se faz de vítima de perseguição religiosa. Fundamentalista. Quem serão seus próximos alvos, fascista? Mulheres? Deficientes? Idosos? Quem sabe?

Deputado Jean Wyllys esclarece que nunca foi uma questão religiosa, mas ideológica e política e o comentário de seu texto me chamou à atenção, pois, é pra onde o "coitadinho" do Feliciano tenta deturpar a situação. O Estado é laico. Não tem religião oficial, portanto, não há quem tenha o direito de usar sua crença íntima para determinar rumos do bem comum da sociedade, não importa a quantidade de adeptos.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

A Opção Sexual... Opção?


Quando se fala em homossexualidade, de onde vem isso e como acontece, a primeira discussão é entre quem acha que é opção sexual e quem afirma que isso é de nascença. Vamos analisar as possibilidades de cada uma das correntes?

Se você acha que a pessoa escolhe ser gay a partir de algum momento na vida, então você pode dizer que o homo é um sem-vergonha que poderia ser "normal", mas não o quis. Preferiu tentar atingir a toda a sociedade decente com seu comportamento promíscuo, numa clara intenção de chocar famílias tradicionais e de bem. Tradicionais? O que é tradicional? (bem, isso merece um olhar mais atento, então, entro nesse mérito em posts futuros). No mais, se você tem certeza que o gay o é porque quer, você se acha no direito de "discordar" de sua personalidade. Pensando que isso é só um detalhe de caráter e comportamento, você diz que, com certeza, essas pessoas preferem criar uma boa polêmica incomodando os seres "superiores", quando poderiam, simplesmente levar suas vidas normais, héteros, trabalhadores e com suas vidas amorosas e sexuais bem resolvidas.

Agora, se você, como eu, acha que não só não é um mero detalhe comportamental, como trata-se de um traço de nascença (há quem afirme em questões de outras vidas, mas não vou por esse lado), então você pode respeitar um ser humano, que, no frigir dos ovos, simplesmente é o que é e não importa se não é como você, já que não é você que vive a vida daquela pessoa. Achar que isso é uma opção é achar - burramente - que todos teriam essa opção. Na boa, não escolhi ser heterossexual. Nasci assim e sou muito bem resolvido, não só quanto à minha sexualidade quanto à minha personalidade em geral. Ou seja, se um gay escolhesse o ser, estaria escolhendo todo um pacote de características e possibilidades em sua vida, que praticamente teria que cursar uma faculdade pra aprender. Mas, acho que algo é característico quando você o faz de coração, não?

Pensar que sexualidade é uma questão de opção é admitir que tudo na vida é opção. Você não nasce com jeito extrovertido, você escolheu ser assim; você não nasce com jeito para desenhar, escolheu ser assim; sendo assim, a expressão "talento nato" não existe - e se torna uma grande mentira, nada de dom divino, ou aptidão própria. Tudo é escolha. Aliás, já repararam que a heterossexualidade é tão "normal" que nem se conta isso nas pessoas, mas a hossexualidade sim, essa vira a identidade?

Falando sobre um 'hétero':
Lembra daquele cara do colégio?
Quem?
Um CDF que te ajudou a passar de ano...

Falando sobre um 'homo':
Lembra daquele cara do colégio?
Quem?
Um vIadinho CDF que te ajudou a passar de ano...

E que negócio é esse de achar que "respeito a opção" te faz um ser humano legal? Ninguém pediu sua opinião. Deve ter um monte de gente que "respeita sua opção" por alguma idiotice sua, mas ninguém levanta bandeira pra parecer tolerante. Desde que a "corja" não se aproxime de você ou de sua família, você respeita. Se se aproximarem, aposto (pelo menos 2 pra 1) que pessoas assim cochicham "boiola/sapatão". Não digo que uma criança já sabe se é ou se vai ser gay ou não, mas optar por esse caminho teria que ter muitas outras teorias pra embasar, já que "opção" sexual não poderia englobar sentimentos. Não se escolhe a quem amar, e não se escolhe que tipo. Não vê tanta mulher e tanto homem "hétero" que só namora quem não presta? Opção ou burrice?

O termo "opção sexual" realmente incomoda e reparei que só é usado por quem tem preconceito, mas não gosta - e/ou não consegue não consegue admitir. Nem vou comentar sobre as inúmeras denominações e siglas que mudam a todo momento buscando o politicamente correto perfeito, mas opção sexual, parece coisa de quem sai, olha uma vitrine e escolhe a peça que mais lhe interessa. A falha dessa teoria é que só satisfaz o ponto de vista de quem fomenta diferenças entre as pessoas, mas não atende à curiosidade de quem realmente busca debater sem julgar. Eu teria milhares de perguntas para os analistas do sistema social, afinal, sou um analista da problemática contemporânea assumido.

Acho que no caso de falar em opção, pessoas optam por assumir o que são e/ou o que vão ser perante a sociedade. Optar por ser, EU acho que não.
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