Crônicas, divagações e contestações sobre injustiças sociais, cultura pop, atualidades e eventuais velharias cult, enfim, tudo sobre a problemática contemporânea.

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Mc Biel é bilíngue: Fala português e várias m...


Vamos traçar uma linha do tempo da carreira desse Biel. Vamos? Vamos:

Primeiro: Surge com uma música modorrenta sem melodia e sem aquele impulso que uma música minimamente feita pra juventude precisa ter interessante, mesmo que por 2 minutos.
Segundo: Fala merda.
Terceiro: Diz que a merda foi porque é um adolescente brincalhão pra justificar a merda.
Quarto: Faz uma música repetindo a merda que falou.
Quinto: Agora é que é o interessante, o quinto é tipo um prequel (termo utilizado na cultura pop pra designar uma história contada hoje, mas que retrata um período anterior ao tempo oficial, tipo Star Wars Episódios 1, 2 e 3). Mas esse eu vou explicar no corpo do texto mesmo. Aguarde se tiver paciência.

Ainda aqui? Pois bem, Mc Biel parece ter se esforçado tanto pra ser o Justin Bieber brasileiro que parece ter conseguido. É um imbecil de mão cheia, pelo menos. Parabéns, BielzAUM! Parabéns, campeão. Antes, só uma dica, essa tal música que eu tô falando, horrível de desanimada e artificial, diz coisas como 'ó, tô chegando (...) você me fala que não, mas eu te provo que sim...'. Não sei vocês, mas na atual conjuntura, isso me soa muito como uma revelação não intencional dessa mentalidade de estuprador que defende 'não quer dizer sim', mas é impressão minha mesmo, não tenho provas pra comprovar a tese.

Ma, Saga, o que aconteceu?

Bem, meu pequeno gafanhoto, primeiro, Biel fez aquela vergonha de agredir a repórter que o entrevistava, demonstrando não ter muito respeito pelas pessoas, mas ele apareceu pedindo desculpas e com aquela idiotice de dizer que é um adolescente brincalhão (com mais de 20 anos, só se for figurante de Malhação e aqueles estudantes de segundo grau com 30 anos). Ele, ali, já começou a passar por um leve boicote, shows e participações em TV cancelados, participação na olimpíada cancelada... Tudo indicava que esse mequetrefe ia passar por um período de geladeira, até, provavelmente, ser recebido como um ex-bad boy redimido, fazendo aquele segundo maior papel adorado pelo povão: O do babaca arrependido que quer ser melhor (o primeiro tipo que o povão adora é o herói de infância sofrida que quer dar a volta por cima, só pra constar). Óun, todos adoram dar uma segunda chance e parecia que isso ia acontecer, como manda o figurino.

Mas não, o Biel campeão de cidadania conseguiu viver uma prequência mais negativamente marcante do que os episódios 1, 2 e 3 de Star Wars. Igualmente só serviram pra gerar mais críticas e comprovar que aquilo não foi um golpe de azar, mas uma tendência comportamental. Nem vou fazer muita onda não, veja aqui algumas publicações relativamente antigas (assim como o sucesso da carreira inútil dele):













Até com o bocó do Felipe Neto ele já tretou e, mais uma vez, não defendo nenhum deles, que se explodam juntos, mas ele conseguiu irritar até os irritantes. Rá! Ainda tô rindo da ironia.






Viu só? Ou desistiu devido ser uma fábrica legítima do que pior a sociedade cultivou até hoje? Se você é dos que desistiu com um embrulho no estômago, eu te entendo, mas se você ficou, vamos conversar sobre? O que te passa, quando um moleque desses fala tanta merda? Lembre-se, para responder à questão, tenha em mente que o papai do sem talento (e sem caráter) já tinha vindo a público defender a cria com aquele papo besta de ‘ele é só um meninão que perde o amigo, mas não perde a piada’. É... parece que tá perdendo muito mais com suas “piadas” e “opiniões”. Só acrescento que também não gosto da família Huck, muito menos de Danilo Gentili (estou rindo um pouco da ironia aqui agora), mas o foco é no show de preconceitos que ele vomita sem parar, como estupro, racismo, falta completa de cidadania, né? Ainda tem homofobia e a velha e clássica falsidade com os anfitriões dos programas dos quais dependia para se promover. Nem quero pensar no tanto que vai ser barrado nas maiores emissoras de comunicação convencionais da grande mídia. Vou entrar naquela seara de explicar (de novo) que gosto é uma construção social, psicológica.

Gosto é uma construção de experiências que te trazem preferências positivas ou não. Exemplo: Se você brigar com alguém, a coisa sai feia e depois você se depara com outra pessoa que te lembra essa primeira, há grandes chances de você não gostar dela, porque está com aquela referência te dizendo (olha, ela parece com aquela que te maltratou). Assim acontece com situações maiores ou mais complexas, por exemplo, você cresce ouvindo que o cabelo crespo é um defeito, ruim, intratável... Quais as chances de você NÃO desenvolver raiva dele e depois dizer que é só sua opinião? Pois é...

Então, galera, é isso, quando saiu o vídeo da repórter (demitida) do IG, houve quem dissesse que ela fomentou – ou pelo menos foi complacente – com a atitude de estuprador do playboyzinho sem talento que ousou existir no mesmo mundo por onde caminhou Mahatma Ghandi. Acontece que, por um acaso, sou jornalista de formação, músico e tenho um histórico profissional de atendimento a público extenso, então, sei muito bem o que é apelar para um sorriso amarelo pra não entrar em conflito com um interlocutor, pois o interesse é sair de lá com uma entrevista, um material qualquer que não pode ser ameaçado pelo meu posicionamento pessoal, já que o patrão tem um interesse e não é na sua dignidade (veja como a repórter foi demitida enquanto o assunto ainda tava quente, sem qualquer defesa da empresa para a moça). Enfim, teve quem justificasse o abuso do garoto-problema e essa gente, certamente não presta (defende estuprador, pra mim, é quem diz coisas como ‘bolsomito’, troco todos esses por meio Big Mac dois dias dormido).

Arrematando o lance, Mc Biel comprovou que é sim um imbecil recorrente e não um idiota que cometeu um vacilo. ELE TODO É O VACILO. Eu tenho uma canção que apresentei pela primeira vez no projeto cultural Aos Novos Compositores (do qual faço parte) e diz, conforme vídeo a segiur ‘desculpa não é pra pedir, desculpa é pra se evitar’, mas o garotão vai além do ‘errar é humano’, ele já chega, como chamam no twitter, a ‘#erraréhumanopersistirébiel’. Justo e merecido pra quem se mostrou uma fábrica de bosta pelo lado contrário do corpo. É como se ele usasse uma gravata e, puxando pra baixo, desse descarga, considerando seu cérebro (?!) e sua boca como produtores de excrementos verbo-sociais. Descanse em agonia eterna, carreira do Biel.



P.s: A Warner deve estar se comendo de dentro pra fora pra administrar essa crise de imagem do seu contratado. Bem feito também, deveria pesquisar um pouco antes de sair contratando qualquer palhaço só por que tem views na internet. Ainda não entendo o sucesso de Anitta junto ao público infanto-juvenil (isso vai virar um texto sobre mudanças no comportamento da infância, futuramente, tenho certeza, mas ainda não), mas o sucesso dela, apesar de ser mais midiático do que artístico, ainda é mais legítimo, afinal, a coisa mais comum é uma mulher se fazer de objeto pra ter apelo ao público masculino, ser “referência” do que o público feminino gostaria de ser (pra ter atenção) e, lógico, passar essa catarse para as jovens que ainda estão em fase de construção da própria auto-imagem, auto-estima.


Tá, divaguei, a questão é que Anitta ainda é só mais uma a usar o estereótipo que já foi de Gretchen, Carla Perez, S(c)heilas e tals... Como qualquer mulher-fruta há alguns anos. Agora, seguir o estereótipo do filho do coroné é demais, fazer o estereótipo do ‘bolsomito jr’ é demais. Detesto esse tipo que se acha pronto pra opinar e nem sabe formular frases direito. Mas, e daí, daqui a pouco surge outro e antes disso, vai ter gente pra me decepcionar a humanidade dizendo que ele nem está tão errado assim. Bye, bye, Biel!


ATUALIZAÇÃO (04/08/2016)

Segundo a blogueira Keila Jimenez, o referido mané está para ter o contrato rescindido com a gravadora Warner, tanto pela pressão popular quanto pela própria postura da empresa em prezar pelos direitos humanos e ainda pode fazer as malas pra tentar a sorte numa freguesia fora do país (onde as pessoas ainda não tiveram o desprazer de saber que ele existe, mas isso é comentário pessoal meu, rá!). O interessante é que ele tentou justificar como se isso fosse um passado imaturo, mas, benhê, do alto dos 15 anos de idade, já dá pra ter uma ideia do que é certo e errado, não? Eu falaei muita merda até depois disso, mas nada que me questionasse a capacidade de viver em sociedade como essa metranca de desumanidade. E olha que eu nem sou lá o tipo que se faz de referência - eu poderia citar outros muito mais capacitados - mas alguma responsabilidade em falar ao público e aos meus chegados eu tenho.

Em homenagem a esse estrupício, vou citar Carlos Drummond de Andrade:

"E agora, José?A festa acabou,a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?..."


sexta-feira, 29 de julho de 2016

Garoto morre eletrocutado ao usar fones no celular enquanto carregava... BOATO!

Veja bem, a notícia é verdadeira, um garoto, de fato, morreu vítima de uma eletrocução, mas não foi por usar celular ligado à rede elétrica, muito menos no Brasil.

O boato

Um jovem teria morrido por usar o celular ligado ao carregador, alguns dizem que enquanto dormia.



A verdade

O tipo de fone mostrado na foto não parece ser o tipo usado em celulares, mas se restasse ainda essa dúvida, na próxima foto fica nítido que o celular estava ao lado do corpo intacto e desligado, sem fones plugados.


Note também, na próxima foto, que parece que o mouse está danificado com queimaduras (e se você viu a imagem sem tarjas ou distorção, também percebeu que há queimaduras fortes no braço direito do garoto).

Acontece que a descarga elétrica aconteceu por um raio que atingiu a casa onde ele estava, enquanto usava o computador. Daí vem o real motivo da morte, olha o fio do fone pra onde vai ali, ó.



O que se sabe é que um vizinho chamou a polícia, mas não há notícias de como a investigação prosseguiu. Ah, e foi na Tailândia, não em Aracaju, não em São Paulo, nem lugar nenhum que não a Tailândia.

Conclusão

A notícia do motivo da morte é até verdadeiro, o choque fatal, mas o meio por onde aconteceu esse choque fatal foi distorcido, nas minhas hipóteses, por:

a) Algum troll que achou engraçado expor um cadáver pra zoar os amigos de zap;
b) Algum troll desocupado que queria causar choque (perdão pelo trocadilho infame) nuzamigo;
c) As duas opções acima.

O negócio é que tem várias pessoas repassando isso como verdade e, provavelmente, foi uma "brincadeira" de mau gosto para/com o uso massivo de whatsapp de ultimamente na sociedade. Isso, ou alguém com uma imaginação bem óbvia e necessidade de mentir pra parecer o primeiro a dar a notícia alarmante, como é frequente na internet.

Muita gente vai na onda e vira mentiroso junto, assim, sem querer. NÃO REPASSE sem antes ter uma mínima ideia da veracidade de um fato. Isso polui o bate papo e ainda expõe imagens desnecessárias sem... er... necessidade (daaaah!).

Fonte: E-FARSAS

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Mortal Kombat X Street Fighter II: O grande erro de Van Damme



Fã de games, HQs e filmes de ação que sou, conheço a carreira de Jean Claude Van Damme desde moleque (moleque eu, ele já era marmanjão em 1987, quando fez O Grande Dragão Branco). Pois bem, além do tosco título em português (esses caras nunca vão aprender a doçura da coerência em traduções e adaptações linguísticas), tosca também foi uma decisão que, talvez, para a maioria, tenha passado despercebido estes anos todos.

Estou falando da decisão 'van dâmica' (hein?!) de recusar participar de Mortal Kombat para fazer o Coronel Guile no filme de Street Fighter. Ok, os dois filmes são toscos e até que a franquia de Ken e Ryu não foi mal das pernas do ponto de vista comercial/financeiro. Comercial porque, gostando ou não, você acaba lembrando eternamente, seja pelas bizarras adaptações de personagens ou pela memória afetiva de ter criado expectativa, quem sabe, até gostou... mas foi crescendo e viu que era uma droga mesmo, só com muita mídia para fã dos jogos. E do ponto de vista financeiro, o filme gastou 35 milhões de dólares e arrecadou 100, ou seja, não foi uma trozoba tão feia assim.



Agora, a decisão por Guile no lugar de Johnny Cage trouxe sérios distúrbio ao continuum espaço-tempo e eu já explico:

a) Tudo bem que Street Fighter sempre foi mais leve do que MK e todas aquelas mortes bizarras, de repente ele considerou que uma classificação etária maior restringiria público, mas vendo como o primeiro MK saiu, não diferiu tanto em alcance de público, sobretudo jovem (como eu era e assisti aos dois).



b) Se aceitasse ser Johnny Cage no primeiro jogo, seria o protagonista (assim como seria no filme, certamente), já que além dos trajes e das iniciais (JC), o personagem foi criado pra ser ele mesmo, baseado em O Grande Dragão Branco (título horroroso, já que dragões são muito mais associados à China, e seu personagem ali é um estadunidense treinado por um japonês).

c) Inegavelmente, o militar durão Guile só se tornou protagonista por ter sido interpretado por Van Damme (no jogo, é Ryu, um japonês sinistrão, algo pouco representativo pro Homer e razão para a criação de Ken Masters), mas isso trouxe problemas para a produção, afinal, pra suportar o peso das estrelas Van Damme e Raúl Julia, o restante do elenco foi quase todo feito de desconhecidos, inclusive, o próprio diretor abriu mão de parte do seu cachê pra bancar, o que obviamente prejudicou o resultado final.

Mortal Kombat - Filme - Atores Principais

d) Se protagonista de MK fosse, estaria como personagem principal de uma franquia que já tem uns 25 anos de sucesso, diferente do quase ostracismo que o acometeu graças a escolhas ruins (olhaÊ), drogas e casos extraconjugais (com a cantora Kyle Minogue, uma das, então, estrelas desconhecidas em Street Fighter). Aliás, duas 'desconhecidas' desse filme são Kyle Minogue (Cammy) e Ming Na Wen (Chun-Li).

Enfim, Jean Claude poderia pular do fenômeno Frank Dux para Johnny Cage, mas a decisão foi dele, que seja, só lamento que Street Fighter tenha sido aquela coisa tão bagunçada a ponto de sepultar qualquer projeto futuro e... Aliás, houve uma continuação live-action sim, lembrei agora...



Nhé... deixa pra lá. Mesmo que o jogo tenha inúmeras continuações e retcons, ainda prefiro jogar num fliper perdido de fundo de boteco ou nos meus emuladores de video games antigos. Falando em jogo, lembra do baseado no filme Street Fighter, mas que seguia o modelo de MK em captura de movimentos?

Sim, o irônico foi que o filme SF acabou ganhando uma versão nos moldes
de captura de movimento popularizada por MK.



Uma curiosidade é que além de Van Damme, entre dois protagonistas um em cada franquia, outro ator esteve envolvido com os dois universos: Robin Chou. Ele foi o protagonista dos primeiros filmes de Mortal Kombat e o mestre Gen naquela toscura de Street Fighter: A Lenda de Chun-Li, com a Lana Lang da inacabável novela carrossel série Smallhaçãoville.



A febre desses jogos de luta foi primordial pra aprender a fazer meia lua pra frente e botão de soco (e suas inúmeras variantes em qualquer jogo posterior) e também pra me fazer assistir WMAC Masters (na falecida Rede Manchete), com vários figurantes de jogos e filmes de ação da época. A "Apresentadora" era Shannon Lee (filha do Bruce e irmã do Brandon) e era tipo um video game de telecatch com uma cara de teatrinho, mas mais autêntico que muito reality atual. Ironicamente um dos principais atores da série "morreu" como nada na mão do Shang "me dá sua alma aqui" Tsung no filme do MK.



O curioso é que ele luta contra o Liu Kang do filme e atuava ao lado do Liu Kang do jogo MKII (nem vou te dizer quem é quem na foto que é até sacanagem, vá sentar em gelatina se quer moleza).



O mundo da voltas, crianças.



E a Gretchen também



Referências:

http://www.batanga.com.br/1769/veja-11-curiosidades-sobre-o-filme-street-fighter

http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2014/09/mortal-kombat-confira-maiores-curiosidades-sobre-franquia.html

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Patrícia Abravanel: Desinformação por má fé ou por ignorância?




Só pra constar, polêmica é algo que divide opiniões, o que essa moça falou foi puro preconceito, ignorância e desinformação. Se foi maldade ou burrice, aí, sim, é polêmica, sacou? Eu sei, eu sei, muita gente já deve estar dizendo que foi apenas um deslize ou que a opinião dela é sagrada e acima do bem e do mal, diferente do julgamento que alguém assim faria do vizinho ou da namorada do genro, porque artista parece que fica invulnerável ao erro pro seu fã clube, mas vamos, lá, vamos ao texto.

Quando Patrícia Abravanel começou a despontar na TV, todos sabiam que ela podia ser filha do homem do baú, mas nunca alcançaria o status místico que Silvio Santos tem enquanto pessoa pública. Ponto. Guarde a palavra ‘mística’, ainda vamos voltar de/com força nela. A própria “apresentadora” (Patrícia ‘obrigado por tudo papai’ Abravanel) já tinha dito isso e num teleton desses chegou a tomar um espaço – ao que parecia – não ensaiado pra falar uma parábola/metáfora sobre um bicho ou uma semente (sei lá o quê, esses papos de auto-ajuda) que era visto como esquisito e que encontrava seu caminho para deslanchar e surpreender a quem não apostou em seu sucesso. Estava na cara que ela falava dela mesma (deve ter sido aquela que a família pegava no pé por não saber fazer nada, palpite inútil meu). Estava na cara do pai também que aquele foi um improviso do tipo ‘filha, quer chamar atenção, mas não assim, né? ‘constrangimento no ar’’.


Enfim, ela até que se saiu bem como apresentadora e seu jeito meio bobinha cativou o público do pai (que tiazinha de auditório não vai achar uma graça a filha biruta de seu ídolo maior na TV?). Mas mal começou e já tá apodrecendo no pé. Além das recentes declarações hipócritas de que respeita (?!) homossexuais, só não achando ‘normal’ – e ainda enfiando umas de que isso não é preconceito (é sim), apenas sua opinião (preconceituosa), eu lembro que ela já tinha se expressado assim há um tempo, quando mãe e filha participavam de um quadro onde lavavam a roupa suja por que a filha era uma dançarina de pole dance lésbica e sua mãe não gostava de nada disso. Em geral, os colegas de bancada da filha do Senor entenderam que a mãe até poderia estar preocupada com o preconceito contra a filha, mas que a jovem era dona da própria vida e uma mãe de verdade apóia sua cria pra enfrentar tudo junto. Mas patricinha não, ela tinha que falar que a mãe estava certa, que se preocupava com a filha, que queria uma vida ‘normal’, ‘regular’ (eufemismos pra conservadora e preconceituosa) e blá, blá, zzzZZZZZZZ.


Sono. Muito sono dessa menina. Mas vamos continuar. Depois de ter levado resposta firme até do sobrinho famoso (do tipo que realmente tem talento artístico além do sobrenome e da conta bancária de papis), eis que a jovem lança o seguinte:

"Países muito místicos muitas vezes tem consequências; 
o povo deixa de trabalhar. Países mais racionais,  que têm 
uma fé em Deus, mas que acreditam no esforço, no suor, 
no trabalho. Em se portar, em ter um casamento e ter que 
cuidar dele, esses países vão mais pra frente"
ABRAVANEL, Patrícia – Dicionário bilíngue: Português e várias bostas.

Caras... falar bosta deve ser um idioma bem concorrido nesse povo de mídia convencional, hein! Só bilíngüe ilustre. Memes por natureza. Patricinha só não pensou (ÓBVIO!) que misticismo por misticismo, acreditar numa religião que fala em adorar um ser que nunca viu e num homem – que pode até ter sua contraparte histórica, mas nenhuma comprovação sobrenatural – é responsável por transmutar água em vinho, alguns pães em milhares, curar e ressucitar pessoas e, ele mesmo, voltar da morte com feridas e tudo pra falar que legal que seus amigos acreditavam nele. Patrícia, misticismo é tipo... isso que você defende, sua preconceituosa. Se quer atribuir miséria à África, saiba pelo menos duas coisas básicas: África é um CONTINENTE e não um país, ou seja, é muito grande e tem miséria assim como tem belezas naturasi e riquezas. O problema é que os colonizadores dos EUAses, que tanto adoras, foram europeus, aqueles que exploraram tanto o continente-mãe que agora deixou essa fama lá. E vamos parar com essa visão besta de que em África só tem tribos e rituais místicos, essa visão é equivocadamente idiota. Com tantas ferramentas pra se informar, só posso imaginar que é muita má fé de uma pessoa que trabalha num veículo de comunicação de largo alcance, como a TV aberta.


Eu já tinha ouvido essas b$%stas de outros evangélicos ao longo da vida. Já vi esses falsos crentes se fazendo de povo santo pra condenar a pobreza em países não cristãos. Tanta mentira pra parecer que seu clube é o melhor que até inventam que o inimigo de sua mitologia não está em sua mitologia e sim na dos outros. Eu entendo que os líderes religiosos deles tenham interesse em ganhar fiéis por medo e ódio ao diferente deles, porque trocando auto-estima alheia por ódio ao diferente, eles garantem fidelidade dessa gente sem auto-confiança, garantindo que usem seu dinheiro e adoração exclusivamente para sua panela... mas seguidores com essa pinta? Quem disse que educação de ponta salva da oligofrenia? Agora fique com algumas das reações ao festival de baboseira que a talentosa filha de Silvio Santos grunhiu com a convicção de jogador brasileiro explicando porque levou sete gols numa semifinal de copa do mundo em casa:





Merecido. Palmas para paty, troféu Luciano Huck de abobrinhas podres emitidas! 

Patrícia, calada, tem o potencial poético do próprio rei das bizarices Pelé, entende?

Fonte: O Dia

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Baratas sobreviventes nucleares: É verdade ou é mito?



É mito. Voltem a seus afazeres. Rá!



'Uá, Saga, não vai nem explicar porquê?'

Claro, gafanhoto, titio Saga ixprica sempre!



A história tem lá seu fundamento pra existir, mas na prática, não é bem isso. Vamos aos fatos:

Baratas são muito mais resistentes que o ser humano e que muitos outros seres vivos por aí. Eu arriscaria até dizer que se fossemos todos do mesmo tamanho, as baratas - aí sim - já teriam nos escravizado ou exterminado fácil, fácil (putz, agora me deu mó cagaço de um apocalipse barata).

É tipo assim, baratas possuem uma estrutura de dna muito mais simples, suas células se reproduzem muito mais lentamente, o que daria a elas maiores chances de reagir e regenerar anomalias provocadas por radiação, seu corpo achatado permite que se escondam facilmente em diversos tipos de superfícies, seu cérebro não se localiza na cabeça e sim ao longo do corpo (por isso sobrevivem até sem cabeça, dançando apenas por falta de alimentação) e ainda podem prender a respiração por uns 40 minutos. Ou seja, perto da gente, elas são os X-Men do mundo real. Rá!

Então, isso daria vantagens a elas de sobreviverem, além de sua alimentação ser algo altamente sem critérios, valendo mais o 'comer pra sobreviver' do que nosso capricho burguês de querer comer apenas o que é atrativo aos sentidos e vontades. Elas se alimentam de quase tudo, desde fezes até cadáveres (mesmo os cadáveres que produziram as fezes, ecaa), sendo ótimas sobreviventes de ambientes hostis, como seria o caso de uma Terra recém-desolada pela radiação. Sob essas condições, elas teriam alguma capacidade maior de adaptação, como vêm fazendo nos últimos mais  de 300 milhões de anos. Sem contar na reprodução numerosa.

Além do mais, é preciso frisar que essa capacidade, obviamente, seria a uma distância segura, ou, pelo hábito da espécie mais comum no planeta, no subsolo (barata de esgoto), onde o material nuclear não penetraria (UIA!) tão facilmente. Pra te mostrar como esse mito é apenas uma lenda urbana, vamos explodir o planeta em bombas atômicas pra comprovarmos de forma póstuma que é tudo invenção enumerar alguns seres muito mais resistentes - mas não imortais - que as baratas, nós e o cabeça dura daquele seu colega teimoso que só fala m@#erda.

Tardigrata

Particularmente, esse é meu preferido. Tão fofinho... Também conhecido como 'urso-d'água'. Tem entre 0,3 e 0,5 milímetros (sim, menor que o cérebro daquele vizinho viúva da ditadura - rá!) e sobrevive tanto em ambientes inóspitos de calor quanto de frio. Além de sobreviver sob a água e também ter a capacidade de 'desligar' seus sinais vitais, diante de condições escassas de sobrevivência. A Agência Espacial Européia, em 2007, mandou uma colônia inteira delas pro espaço e todas voltaram vivas. É só reanimar com alguma umidade.

Mosca das Frutas

Essa coisinha, bem menor que uma barata, aguenta uns 64 mil rads, enquanto baratas aguentam míseros 20 mil, o que, comparando com o ser humano (meros 1000), elas são muito mais resistentes do que baratas.

Lembrando que cada 1000 rads correspondem à mínima unidade de absorção radiativa, ou seja, as baratas somos nozes. Insetos herdarão o futuro.









Deinococcus radiodurans

Deinococcus radioduransE chegamos à campeã de todos todos TODOS! Essa bactéria aí - que me recuso a repetir o nome, porque dá preguiça até de copiar e colar - é tão resistente à radiação, que já foi exposta a testes no espaço - vácuo - e a condições atmosféricas de simulação a Europa (satélite natural de Júpiter, não o continente escravizador) e pra tudo deu resultado: Sim, capitão, ainda vive bem.











Wolverine

Além de ser um grande vendedor de revistas (é só estampar ele na capa que vende litros, mesmo que nem apareça no miolo da história), o cabra já se regenerou depois de ter sido partido ao meio pelo Hulk, já gerou a cura para uma doença mutante no futuro por anticorpos vindos de seu fator de cura acelerado e ainda reconstruiu o corpo todo a partir apenas do esqueleto de adamantium caído em metal derretido. Rá!




Indiana Jones



E como esquecer do nosso arqueólogo preferido?! NUNCA! Acontece que em 1985, Spielberg era produtor de De Volta para o Futuro (minha trilogia favorita junto com o próprio Indiana Jones), e em algum momento inicial da produção, a máquina do tempo virou um carro, deixando a ideia de uma geladeira do tempo engavetada com medo de que crianças fizessem merda entrassem em refrigeradores brincando de Marty McFly.

Pois acontece que a referência não foi esquecida e no filme mais recente de Jones, ele entra numa geladeira de chumbo pra fugir de um teste nuclear no miolo da famigerada Área 51. Ele voa quilômetros dentro da geladeira, cai que nem uma jaca, rola pra longe e sai apenas com uns arranhões... Tipo o Homem de Ferro que não se quebra dentro da armadura quando cai do céu, mas estou divagando... O fato é que ou você é um inseto ou um personagem que não existe pra sobreviver a isso.


Ou seja, o mundo vai ficar pros organismos mais simples mesmo, não adianta achar que o ser humano domina algo mais que sua própria sociedade.




Fontes:

http://mundoestranho.abril.com.br/materia/por-que-as-baratas-podem-sobreviver-a-uma-guerra-nuclear

http://super.abril.com.br/ciencia/e-verdade-que-so-as-baratas-sobreviveriam-a-um-desastre-nuclear

http://www.megacurioso.com.br/explosoes-atomicas/36924-as-baratas-realmente-sobreviveriam-a-um-desastre-nuclear-.htm

http://www.muitointeressante.com.br/pq/quais-animais-sobreviveriam-a-um-ataque-nuclear



segunda-feira, 6 de junho de 2016

Guerra Civil II: O negro é o primeiro a morrer de novo

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Ser preto não é fácil quando a gente olha pras capas de revistas, filmes, novelas, etc... Sempre é uma brancaiada que faz parecer que vivemos na Suécia ou na Holanda, saca, um país de maioria branca com um negro aqui e outro ali. Já falei disso aqui muitas e muitas vezes. Mas agora o enfoque é outro, também já falado aqui, mas tem um gancho diferente, juro.

A questão é que Guerra Civil II vem com uma premissa interessante. Há 10 anos, a Marvel pegou influência no governo Bush - quando determinou o controle de informações pessoais alheias para prevenir o país contra o terrorismo - e colocou os dois pesos pesados dos Vingadores num conflito de ideias - e depois, de sopapos - acerca da liberdade de ser. Você deve se lembrar, ou pelo menos estar acompanhando a boa repercussão da leve adaptação cinematográfica de Guerra Civil: Uma ação descuidada de um grupo de heróis do quinto escalão da editora termina com um terrorista se explodindo numa região escolar, matando muita gente inocente e muitas crianças nesse meio. Rapidamente, Tony Stark reage propondo o cadastramento de todos os heróis para que sejam responsabilizados por seus atos e treinados de acordo com as normas do governo. Basicamente, seriam agentes federais.



Já o Capitas se posicionou contra. Ao contrário do que o senso comum propõe, seu nome e seu uniforme não fazem dele um capanga do governo ufanista, mas um defensor dos ideais que ergueram seu país, ou seja, a liberdade acima de tudo. Então, Capitão América passa a agir de forma clandestina e a antiga divisão de heróis e vilões muda, agora a divisão era pró registro ou contra. Mas no meio da treta toda, aparece um personagem de menor relevância apenas para ser morto por um andróide criado por Stark para simular os poderes de Thor. O sintozóide fica muito louco e lança uma marretada trovejante nos peitos do Golias. A essa altura, lendo minhas edições aqui, eu já tava me perguntando porque um personagem negro, minoria absoluta dentre os personagens de quadrinhos de todos os tempos, tinha que ser exterminado assim, só pra virar muleta dramática de roteiro? Não tinha nenhum outro personagem branco, desses milhares de figurantes de luxo? Fiquei boladaço, mas eu não podia fazer nada.





A Guerra Civil seguiu, o Capitas morreu, Tony Cachaça ganhou, mas saboreou uma vitória amarga e milhares de mega-sagas depois, temos Tony, de novo, contra um capitão... ou melhor, uma Capitã, Capitã Marvel. Agora a treta é outra: Um inumano (espécie de ser poderoso do universo Marvel, mas diferente dos mutantes) é descoberto na Terra e tem o poder de prever o futuro, mas não pode ter a mente lida. Carol Danvers resolve recrutá-lo pra criar uma unidade de prévia ação, evitar que desastres ocorram. Tony Pinga já acha que o garoto pode não ser confiável e lados vão se posicionando. Acontece que no meio do furdunço, morrem a Mulher-Hulk e Jim Rhodes, o Máquina de Combate e amigo de Tony Xiboquinha. Mais uma vez o confronto ideológico de dois heróis se agrava quando um personagem negro é atingido por um adversário muito mais poderoso do qual não fazia ideia de que ia enfrentar. Junte a isso ao que eu só posso achar que é uma menção ao fato, quando Rhodes leva um raio lançado pelo Visão que era pra pegar no Falcão (que desvia). Tipo, ia acertar um negro, então acertou outro por engano. Um ser super poderoso (Thor-Robô/Visão) atinge de forma exagerada um personagem negro desavisado (Golias/Máquina de Combate). A boa notícia é que War Machine não morre na versão cinematográfica.



Tipo, quando é pra matar alguém, eles matam o preto, já entendemos. O que me dá um pouco de revolta é quando as pessoas vêm reclamar de mudança de etnia em personagens antes brancos. Veja bem o que eu já falei antes em outro contexto, chiaram com o Tocha Humano negro no filme mais recente do Quarteto Fantástico, mas sabemos que nada na sinopse do personagem determinava que ele tivesse que ser branco, apenas foi criado assim visando seu público mais comum na década de 1960 nos EUAses. Agora o pessoal tá se rasgando por Tessa Thompson ser a Valquíria no vindouro Thor: Ragnarok. Ela é negra e vai interpretar uma personagem nórdica e a galera veio ao delírio. Eu, porque a mulher é linda e 'eles' porque Valquíria nunca poderia ser negra, sendo uma personagem baseada na mitologia nórdica. Sobre isso eu digo: RI-DI-CU-LO! Sabe porquê? Primeiro que essa coisa de etnia não pode ser levada ao pé da letra e a maioria dos personagens só é criada branca porque a maioria dos seus criadores são brancos, visando um mercado numa sociedade dominada por brancos, onde o branco é maioria.



Veja bem, se a etnia ou nacionalidade de um personagem precisasse ser levada a ferro e fogo, Thor não poderia ser interpretado por um australiano, Loki não poderia ser vivido por um britânico e indo mais longe, a descendente latina Jessica Alba não poderia ser a caucasiana Mulher-Invisível. Mas sobre isso ninguém chora. John Boyega protagonizou um Star Wars? Choradeira racista de fazer gosto. Ou seja, o problema não é mudar a etnia o personagem, é ser preto. A nova Hermione de Harry Potter (na continuação da saga, no teatro) é preta, ninguém deixa mais a mulher em paz mesmo a própria autora tendo vindo a público dizer que adorou a mudança e que ela nunca estabeleceu mesmo que tinha que ser branca. Aconteceu também com uma personagem de Jogos Vorazes. Soube de gente que inclusive tinha lido o livro, com um trecho bem detalhado sobre a cor da pele e textura de cabelos da personagem, ainda assim, se indignando com a atriz negra lá na telona.



Acho que a Marvel poderia usar seu viés mais realista pra aproveitar e usar isso em sua nova Guerra Civil. Mas, antes, poderia dar um jeito nessa contradição de agora Tony big apple ser o cara do contra, coisa que encheu a paciência de Steve Rogers na primeira série tendo até convencido o Homem-Aranha a revelar sua identidade e tals... mas de resto, eles poderiam mesmo usar essas 'coincidências' de roteiros que parece estar em algum manual do roteirismo pra filmes, séries e HQs. Teve até uma reunião de personagens negros meio que pra discutir que parada é essa de só preto morrer na bagaça. Pensa bem, se só aparecem uns 2 negros a cada 20 brancos, como somos tão azarados pra sermos os primeiros a levar o tiro na linha de frente?



Enfim, não vou ler agora, talvez eu acompanhe depois que estiver toda lançada, porque acompanhei a primeira e me ferrei tendo que comprar um monte de revistas periféricas pra saber de tudo que aconteceu na série principal, cujas revistas eram bem fininhas só com a linha principal, com a ação de verdade espalhada por milhares de tie-in's (aquelas continuações paralelas que respingam em outras séries).



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