Crônicas, divagações e contestações sobre injustiças sociais, cultura pop, atualidades e eventuais velharias cult, enfim, tudo sobre a problemática contemporânea.

quinta-feira, 25 de abril de 2019

Machismo: Quadro do Aeroporto (Zorra Total)



Um dia, não muito tempo atrás, relativamente (em torno dos anos 2000), achou-se engraçado criarem um quadro no Zorra Total onde seguranças de um aeroporto simulavam o som de um detector de metais pra forçar alguma modelo a tirar suas roupas para se "certificarem de que não havia risco de armas".

Não bastasse o chefe da segurança levar a modelo para uma área de nítida conotação sexual do lugar, a modelo, além de passar a gostar da proposta (porque é assim que funciona, na cabeça deles, né?), o esquete ainda é seguido de uma mulher gorda, mal maquiada e de aparência de mais idade (ou seja, tudo o que eles acham menos atraente) se oferecendo pra uma revista. Preciso dizer que isso é um passo pro "pensamento" de que mulher feia tem que agradecer assédio/estupro?

Nem cabe dizer que "naquele tempo era assim", porque em termos gerais isso não tem nem duas décadas. E tempo é algo fluído, não tem um ano específico em que algo era aceito ou que era questionado. E mesmo que não fosse questionado, é ruim mesmo.

Se não houvesse o mal gosto de tornar mulheres meros objetos sexuais (ou tentando ser), era sem graça mesmo. Isso que dá basear um conceito deturpado de humor em programas de décadas antes com mentalidades de séculos anteriores.

E nem mencionei ainda o pai que pergunta inconformado onde foi que errou na criação do filho por este ser gay. Mas eu volto nesse assunto outra hora.

sexta-feira, 19 de abril de 2019

De Repente 30 e reflexão sobre a vida



O filme De Repente 30 (2004) é uma obra que me deixa um grande ponto de exclamação na minha cabeça: 'aff, desperdiçaram uma grande chance de explorar um tema tão interessante que é o amadurecer do ser humano'. Bom, é a história de uma menina de 13 anos, Jenna Rink, que se ressente por não ser popular na escola e nutre um desejo intenso em ter 30 anos e ser bem sucedida no trabalho e na vida social. Eu disse intenso? Diria até doentio! Medo dessa menina quando fica se balançando repetindo o que quer ser. Psicopata resume. Mas, enfim, Este texto é minha reflexão sobre o filme em si e o modo como a mensagem é passada (lembrando que um filme, enquanto peça de comunicação, não TEM uma mensagem, ele É a mensagem).

Impossível não olhar pra película e não lembrar do Big - Quero Ser Grande (sobre o qual eu já escrevi aqui mesmo neste blog, há alguns anos). Big é de 1988, ou seja, ele é totalmente ambientado naquela década, visto que só o menino dá um salto no próprio crescimento. Já menina de De Repente..., ao que parece, avança no tempo, fato que percebemos porque o mundo todo "envelheceu" com ela, porém, sendo a única que não viu o tempo passar. Em Quero Ser Grande, há um fundo filosófico (lembra quando Tom Hanks confessa que é um menino no corpo de um adulto e a namorada adulta leva pro lado filosófico?). A questão é sobre aprender a viver enquanto se vive e não saltar pra um objetivo ou uma data específica. Sempre vamos querer e precisar mudar. Evoluir.

Em De Repente..., a necessidade de dar um final feliz convencional torna o roteiro bem fraco, a meu ver. Nenhuma criatividade, ou mesmo, boa vontade. Se esquecermos, por um segundo (ou melhor, a duração do filme) a pulga atrás da orelha que fica sobre plágio, por causa das piadas requentadas de Quero Ser Grande, De Repente 30 poderia ser bem original na sua abordagem. Mas o final feliz e água com açúcar confirma que a intenção era só contar uma 'história de menininha'. Aquele produto que já sai envelopado pra agradar a um grupo específico pop e descolado (ou querendo se sentir como tal). Ou, de repente, tentaram se distanciar tanto de Big, que erraram feio a mão.

Veja bem, o fato de Jenna crescer de uma hora pra outra poderia ser a metáfora para o tanto de gente que cresce, mas não amadurece. Vemos como ela fica histérica quando é rejeitada pelos populares de sua escola, sua atitude babaca com seu melhor (e o único verdadeiro) amigo e a ansiedade por pular toda essa dificuldade e chegar lá, onde ela brilha muito na vida. Ok, imaturidade e qualquer um está passível, correto? Então, vemos pela narrativa, que ela não cresceu muito diferente do que tanto desejou, mas descobre que também não se tornou lá uma pessoa tão legal quanto ela achava que os populares - dos quais se tornou "amiga" - pareciam ser.

Jenna descobre que seu estilo de vida tão invejado e almejado não levava em conta caráter nem respeito. Ela se vê rápido numa crise de consciência. Isso, pra mim, é o que acontece realmente na vida. 30 anos é uma idade em que (com sorte) sacamos que não somos mais os garotos de 20, mas ainda não somos tão maduros quanto os ainda distantes 40 sugeririam. É uma boa idade pra se refletir sobre os caminhos da vida. Eu lembro de quando chegou minha vez, há quase 10 anos (eita, entregando a idade, Rá!) eu revi conceitos, fiquei mais seguro, assumi erros e me entendi melhor comigo mesmo. Até laços foram estreitados ou cortados pela sabedoria que me alcançava.

Mas o filme para por aí. Ele mostra Jenna tendo a chance de se reconciliar com seu passado e seguir em frente, mais segura de si, mais madura, sábia... Mas não, fazem ela agir feito uma adolescente inocente que só quer fazer o que é certo (e ela já tava evoluindo a partir dali). Sério, a proposta de mudar completamente a abordagem da revista sendo aplaudida é bonitinha pra um conto de fadas moderno urbano, mas nenhum editor ia aceitar isso. E o público fútil que a elevou ao topo por todos aqueles anos? Ia simplesmente comprar que agora a revista ia falar de gente normal e as pequenas delícias do cotidiano? Imagina, o Mc Donald's fica boladinho porque o Burger King arrasou no sanduíche mais recente e resolvem fazer hambúrguer de soja por um mundo melhor e o patrão aplaude emocionado porque isso é bonito? Bom, como o foco não era a revista, deixei passar.

Mas o que estraga mesmo é que quando parece que Jenna está vivendo uma crise de consciência e aprendendo a sair dela como uma pessoa melhor, fazem o tal do melhor amigo e ela se apaixonarem aos poucos e ela acaba usando ele como a tábua de salvação. De repente, num (outro) passe de mágica, ela pode viver o amor verdadeiro com Matt (Mark Ruffalo se esforçando pra não morder o próprio braço com um personagem tão 'nhé'), com direito a casinha recém-pintada de rosa e branco no subúrbio e sofá no quintal pra terminar a mudança. Ou seja, ela passou a vida sendo babaca e quando tudo parecia perdido, ela faz outro pedido ao pozinho mágico e se salva de novo. Lição? Não acho. Pra mim, isso é 'deus ex-machina', ou seja, aquele recurso que o roteirista guarda pro final pra resolver tudo, literalmente, como que por milagre.

Na moral? Eu ia achar muito mais interessante se ela reconquistasse a amizade de Matt. Até porque o cara estava noivo de outra pessoa. Mesmo que guardasse o amor platônico por Jenna por quase 20 anos, não faz sentido que o cara apareça adulto no filme, tendo vivido uma vida mais 'pé no chão' e de repente faz tudo que a, aparentemente maluca, da ex-amiga quer. E a noiva? Bem, ela aparece umas 3 vezes no filme pra ser apenas uma interrupção na conversa dos dois (previsível como o roteiro é, me espantei por ela não ser uma megera que faria a audiência torcer contra só de raiva).

Em suma, a vida é assim: Tomamos decisões erradas e isso dói, mas se tornam lições por si só no futuro. Nada pode ser mudado, arrependidos ou não, mas a gente cresce e vai aprendendo a viver no cotidiano. Não tem passe de mágica e é por isso que vamos sempre tentando. Tentativa e erro e, às vezes, acerto e recompensa ou erro e consequência. O importante é que não adianta pular etapas porque lá na frente vai faltar bagagem, experiência de vida pra sabermos resolver os desafios que aparecerão (e continuarão aparecendo). De Repente 30 teria meu respeito se ousasse em criar uma protagonista que faz sua jornada rumo ao amadurecimento de quem percebe que dos 13 anos pra cá a vida passou num pulo e aprende a aproveitar melhor o que tem pra ser alguém melhor. Esse final de comercial de margarina da família branca, apenas vemos como uma garotinha mimada faz o que quer e sempre se dá bem com dois passes de mágica. Ficou raso.

Sem contar a constrangedora performance de Thriller (Michael Jackson) no salão. Mas o momento 'garotinha' reproduzindo Love is a Battlefield (Pat Benatar) eu acho legal. Soou mais natural e anos 80 do que uma marmanja correr pro meio de um salão recheado de yuppies em plenos anos 2000 e começar a dançar uma das músicas mais famosas, porém batidas do cancioneiro mundial (e ninguém avisou a ela que Michael Jackson estava praticamente no ostracismo e acusado de pedofilia). Sem contar na coreografia complexa. Qualé, ninguém corre pro meio da festa pra dançar Michel Jackson e se corre, geralmente é usando Billie Jean, ou mais especificamente, o passinho de botar a mão na virilha e o Moonwalker, né? Soaria mais natural dançar o É o Tchan. Rá!

Tentaram emplacar um momento "Twist and Shout", mas Jenna não é Ferris. Poderia ser similar, se lembrarmos que em Curtindo a Vida Adoidado, Ferris Beuller sabe o tempo todo que o tempo vai passar e que é preciso aproveitar o momento pra fugir da rotina e imposições que a vida social adulta vai trazer. Jenna cresce, o mundo avança (lembrando que ela vive com 13 anos na década de 80, mas quando cresce, já vive a era atual do filme - 2004), mas ela fica presa no passado. Isso por si só, deveria ser a grande lição - e trampolim - pra seguir em frente, mas ela volta atrás e arranja um milagre que a torna tudo que realmente importa na vida.

Pô, se aos 40 ela separasse de Matt, ia dar outra cabeçada na casinha de boneca mágica pra resolver suas dificuldades? Pô, até o Click (também de 2004) do forçado Adam Sandler faz a vida seguir e, quando volta, deixa claro que não foi só um sonho, mas uma redenção com a lição aprendida.

segunda-feira, 15 de abril de 2019

O Rei Leão e a sociedade



Vem aí um remake digital do clássico da Disney, O Rei Leão (1994). Bem, particularmente, até tenho alguma curiosidade em assistir, mas não vou procurar. Verei depois, dublado e com cortes na sessão da tarde (ou alguma outra sessão cinematográfica da TV aberta que não sei qual, já que a piada é que não assisto TV aberta). Enfim, acho desnecessário porque o original já disse tudo que precisava dizer e de forma linda e intensa. Aliás, original... (que nem é tããão original assim, já que foi drasticamente chupinhado da animação japonesa Jungle Taitei/Kimba, o Leão Branco), neam?

Mas a questão aqui não é nem isso, é que lá nos tempos da versão clássica, eu não tinha o poder nem a bagagem de observação da sociedade pra elaborar certas ironias que rodeiam minha periclitante psiquê. Lembro de quando a animação estava pra sair e várias fitas VHS que alugávamos ou comprávamos traziam o trailer com aquela belezura de imagem. Mais tarde eu soube que o estudo de paisagens e comportamento dos animais foi minucioso ao ponto de levarem animais para os estúdios a fim de serem retratados nos mínimos detalhes. Um preciosismo que só!

Mas uma imagem que nunca saiu da minha cabeça, mesmo quando eu, infantonerd juvenil em 1994, ainda não contestava os valores da tradicional família brasileira, foi a cena inicial dos animais da savana africana correndo pra reverenciar o filho do rei que acabara de nascer. Claro, pra ser democrático e representativo, era preciso criar laços e funções para diferentes espécie, se não ia ficar chato um montão de leões se engalfinhando e filosofando sobre a natureza e suas responsabilidades... Mas... caras...

Um passarinho é o conselheiro real, um babuíno é o curandeiro e padrinho do príncipe, zebras e girafas comemorando que nasceu mais uma boca pra morder seus lindos pescocinhos. Sim, O Rei Leão é uma bela mensagem sobre a vida continuar e nós seguirmos o fluxo de nossas vidas e responsabilidades, nosso lugar no mundo e quais, quais, quais...  Mas, basicamente, a coisa é retratada como uma grande família, coisa que não é. Aliás, alguém mais reparou que no início, as zebras estão prestando homenagens e algum tempo depois, o tio do guri lança uma perna de zebra para as hienas? Disso que eu to falando.

O normal seria correr pra longe, já que tem mais um predador por perto. O que me fez pensar na sociedade em que vivemos. Quantos pobres defensores de ricos você conhece? Quantas personalidades você não vê por aí sendo adoradas quando demonstram total desprezo pelo público, só aparecendo pra ganhar holofotes e grana? Quantos políticos não são endeusados e até chamados de mitos por gente que faz parte do grupo que eles querem ver pelas costas, na vala ou apenas bancando seu sustento parlamentar? E por aí vai, né? Bolsominion defendendo miliciano, preto adorando celebridade racista, mulher elogiando machista... A presa babando ovo do predador. Síndrome de Estocolmo? (aquela que o sequestrado cria laços emocionais com o sequestrador). Caça e caçador se amando.

É isso. Nas novelas, é frequente alguém rico namorar o pobre com amor verdadeiro e sofreguidão e o mais incrível é que o pobre não tem interesse na grana e o rico não liga para a própria grana. Claro, é muita catarse e vontade de viver nesse mundo idealizado, mas, como diz meu pai, "o dia que o rico convidar o pobre pra sua festa, vai ser pra trabalhar". Assim, finalizo parafraseando a ideia de que uma zebra comemorar o nascimento de um leão, é porque tem pouco amor à própria vida. Mas esse é o ciclo da vida, né? Tem uns que nascem pra morder e outros que nascem pra correr. Se você vai contra sua natureza, não vai ter hakuna matata que te salve.

PS: Ainda acho graça em ver Rafiki erguer Simba em seus braços e eu gritando "NÃO JOGA O LEÃOZINHO LÁ EMBAIXO, CARA!"

PS: Não assistirei. Não vou suportar perder Mufasa em alta definição digital graficamente computadorizada. Nem Animal Planet e Discovery eu aguento ver bicho sofrer.

Danilo Gentili é condenado à prisão... Bem feito!

Além de ser chamado de comediante sem ser engraçado, é enganador até no sobrenome, que nada tem de gentil.


Bem, uma notícia que gerou burburinho nas internetas recentemente foi a condenação do “comediante” Danilo Gentili a 6 meses de prisão em regime semiaberto por ato de injúria à deputada federal Maria do Rosário. A mais recente dele foi remeter de volta à deputada Maria do Rosário os papéis de uma intimação extra-judicial, em vídeo, onde usava palavras agressivas e de baixo calão para ofender a parlamentar (e de quebra fazer a alegria de seus seguidores mentalmente questionáveis, que acham que crimes como injúria e difamação são apenas desaforos de ‘quem fala o que pensa doa a quem doer’).

A defesa do rebelde sem causa alegou que ele não teve o intuito de ofender. Vamos analisar algumas das atitudes dele só neste caso:

1)      Manda alguém enfiar algo em seu próprio corpo;

2)      Alega que tem o direito de humilhar e mandar na pessoa por ela exercer um cargo público;

3)      Sendo que, anos antes, já tinha convocado seu público na internet a cuspir e bater nessa pessoa na rua, além de ter feito apologia a estupro;

Isso não quer dizer necessariamente que você quer ofender? Esse rapaz é um predador com traços que me lembram, leigamente falando, sociopatia. É perigoso o modo como ele usa de agressões verbais e absurdo o fato de chamar isso de humor. Não é engraçado, não é irônico, é apenas ódio e dão microfone pra ele. O cara abusa da misoginia e praticamente sugere que seus fãs pratiquem um feminicídio como forma de diversão. Perigoso.

A coisa é séria. Se ele é uma pessoa ruim, eu não sei, de repente é só um artistinha chinfrim que achou seu meio de aparecer e no apagar das câmeras não diz nada que a internet viralizasse. O famoso valentão de internet que não tem disposição de encarar um confronto ideológico, muito menos físico, pessoalmente com seus interlocutores. Conseguiu chamar atenção. Ele, tal qual o Maníaco do Parque, que queria aparecer, seja pelos truques de patins ou assassinatos. No caso de Gentili, ele não mata, apenas instiga o ódio (que pode vir a matar, mas – ainda – não é o caso dele).

O que acontece é que Fábio Porchat (entre outros artistas, para minha decepção) expôs uma opinião curiosa, a meu ver, sobre a condenação. Ele achou que a atitude de Gentili foi grosseira e desnecessária, mas que a condenação teria sido um exagero. Bem, já vi Porchat defender diversas vezes que o humor não é uma entidade acima do bem e do mal, como muitos de seus colegas alegam como desculpa pra ofender sem medo de punições legais (como acontece – mais uma vez, devo frisar – com Danilão, o humorista da razão).

Só que existe um pano quente aí e não acho que seja pra se resguardar de uma possível situação similar no futuro. Na verdade, nem vou fazer juízo do motivo que o levou a isso, até porque, o próprio gentalha gentili já o interpelou. Ou seja, o ‘defendido’ não concordou de todo com a defesa. Lembremos que essa não é nem a única vez que o gentleman convoca o ódio através de pseuso-piadas. Quem não lembra da oferta de bananas a um internauta negro que contestou uma postagem racista dele? Ou da doadora de leite materno comparada a uma vaca e referências pornográficas? O menino-problema sempre lança suas asneiras no grande ventilador da internet e não é de hoje.

No mais, gentili faz deboche, diz que prefere mesmo ser preso a ter que ceder à “patrulha” (do chamado politicamente correto) e toda aquela atitude rebeldão, líder da turminha do fundo da sala... Mas é isso mesmo. Certo tá ele, porque liberdade de expressão, que ele e seus similares no mercado tanto alegam, têm todo o direito de falar... Mas, na lei, palavras também podem ser usadas em crimes. Estão aí previstos os crimes de calúnia, difamação, ameaça, etc, ou seja, sem levantar um dedo, pessoas podem ser presas por ofensas. Imagina, levantar de onde você tá e dar um tapa em quem você quiser e achar que não pode ser punido porque não foi pra matar. Sed lex, dura lex. A lei é dura, mas é a lei. Ele quer se fazer de mártir, herói sofridão e guerreiro, mas é pura pose. Deve estar se borrando injuriado da vida por não poder falar qualquer coisa sem ter que se responsabilizar por isso.

Para concluir, não acho que essa punição dê em nada. É muito pequena, o que, por lógica histórica, deve ser convertida em alguma bobagem tipo pagar cesta básica, assistir palestra ou serviço comunitário. Enfim, mesmo que fosse cana dura em regime fechado, acho que ele não ia admitir que tá pistola da vida por não poder falar o que quer sem punições. Acho que com o tempo e a recorrência, ele deve ir mudando seus conceitos, ou nos proporcionar sempre a alegria de ver o abuso do uso da liberdade de expressão andar com sua amiga de longa data, a punição proporcional ao agravo. Ele que lamba sua caceta ou aprenda a ser engraçado de verdade. Porque por enquanto, tá só ridículo.





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