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quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Urna eletrônica não é pinico


Eleições chegando e é inevitável... tenho que falar da campanha eleitoral (denovo, mas dessa vez é por outra abordagem). As próximas eleições são para eleger (dah!) prefeitos e vereadores. É fácil distinguir um tipo do outro. Os candidatos a prefeitos são aqueles que escolhem um tipo (‘do povo’, ‘doutor’, etc) e fazem seu marketing pessoal/profissional/político em cima (UIA!) disso. Os aspirantes a vereadores são, basicamente os tipos citados e mais um porrilhão de sub-tipos diferentes. Tem ator que leva neta e um filhote de gato, tem “zé das couves” que promete salário mínimo de R$ 2000,00; tem tiazona esquisita que promete plástica gratuita e tals...

O negócio é que quem quer ser prefeito “esquece” que segurança (polícia) é coisa do estado (governador), saúde é nos hospitais municipais e afins, educação, mesmo caso da saúde, mas em termos de escola... Não agüento quando os caras falam em trato com o presidente pra salvar o país, quando eles nem falam do município e fazem parecer que é tudo uma coisa só – talvez aqui no RJ, pelo fato de a capital ter o mesmo nome do estado.

Já quem quer ser vereador – a maioria – nem parece saber pra que serve um. (Nota venenosa: Talvez por eles terem vindo do povão – que também não parece entender muito bem pra que serve um vereador). Aí, amizade, é uma orgia (nham!) de promessas vazias do tipo: “Pela saúde, educação, segurança, cultura esporte e lazer!”. Fora as frases de efeito que a gente ouve através dos genes de nossos antepassados até hoje. Tem os que tentam reeleição e se gabam de uma ou duas leis que teriam criado (Má, Bátima, quatro anos pra criar SÓ DUAS leis?). É, gafanhoto, quatro anos é muuuito tempo...

Já falei num post anterior sobre o que acho das pesquisas de intenção (aquelas que entrevistam 100 ou 1000 pessoas e divulgam como se os milhões de habitantes restantes também tivessem votado – e são sempre os mesmos candidatos). Agora vou falar dos objetos de intenções de votos. Eles criam a cultura do medo e fazem os governos atuais parecerem um droga. No final, quem ganhar, ano que vem, vai fazer de tudo pra mostrar que a cidade prosperou, mas, enquanto isso, vai mostrando correligionários e aliados botando as carinhas de bons moços pra angariar alguns votinhos.

No fim das contas, veja bem em quem você vai votar, ô coió. Parece clichê, mas é pra votar consciente. Nada de dar voto pra quem tem cara de bonzinho – olha o Collor aí, gente! - ou quem se garante apenas em seus famosos nomes ou em famosos nomes de outros (como a candidata que fala menos que seu pai ex-governador ou um que aparece na mesmíssima posição que seu irmão deputado – e, óbvio, de mesmo sobrenome – apareceu antes). Presta atenção se o seu candidato tem mesmo propostas plausíveis ou se é só o mesmo monte de asneiras recicladas dos anos passados.

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