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sábado, 11 de maio de 2013

Anitta é invejada pelos funkeiros? Vá se catar, recalque!A despeito do que a mídia empurra

A despeito da mídia que empurra essas coisas no povão que aceita tudo
qual a contribuição desses dois para seus respectivos campos de atuação?
Orgulho é uma lástima. Orgulho vem de uma necessidade de se manter uma pose que você sabe que não tem. Então, começa o problema, por que o orgulho é aquela necessidade de se manter na visão alheia como se fose esse personagem que você criou - e que ninguém pediu. Tá, talvez alguns tenham sido impostos pela sociedade, como homem que não tem medo, nem chora, mulher que não admite ser valente pra não ser discriminada, idoso que não pode sair pra se divertir porque está velho, etc... Eu sei que isso acontece, já vi muito marmanjo doido pra dançar um funk e não fazê-lo por medo de críticas, mulher querendo se jogar na pista bolada com o que vão pensar dela ou mesmo nerd se fazendo de burro pra não sofrer bullying.

Mas o que eu quero com essa introdução (UIA!) tããão graaande (UIA!²)? Simples, dizer que esse tipo de máscara social auto-imposta só serve pra que muitos levem isso tão a sério que acabam acreditando que pensam daquele jeito mesmo. Machismo, homofobia, racismo, antissemitismo, tudo isso veio de alguma ideia de algum grupo lunático com nuances supremacistas, mas o que eu vou falar aqui é u pouco mais íntimo, um pouco mais palatável, e bastante corriqueiro. Falo de uma palavra que já se tornou clichê nos facebooks da vida, que é 'recalque'. 

Pessoas são tão orgulhosas e cheias de empáfia que se acham acima do bem, do mal e das críticas. E isso já
O convencido, o mais convencido e o... quem?
é bem comum nos pseudo-artistas de Facebook que desejam ser amados com suas milhões de fotos carentes de 'curtir' e frases de efeito de auto-ajuda, imagine, então, o que não passa na cabeça de um artista que sabe que não tem esse pé de meia todo, mas que é garantido pelo apelo popularesco e apoio de grandes patrocinadores? 

É o (não) exemplo da modinha do funk do momento: Mc Anitta (morra de angústia com creme pingando na ponta dos cabelos, vou chamar de Mc mesmo). A exemplo de Mc Naldo (é Mc, astro pop era Michael Jackson), Cláucia Millk e pequeno Thiago uivador, essa moça já se encontra naquele patamar do deslumbramento em que repete bordões clássicos de quem não quer parecer arrogante, mas quer manter uma pose como se estivesse acima de críticas. Ela diz que sofre preconceito por não ser de favela e que isso é raivinha porque ela se deu bem. 

Chorando sobre o Leitte derramado, a moça
comparou público do Rock in Rio 2011 a Hitler
por uma suposta vaia "suspremacista". A vaia
aconteceu, mas porque o show não agradou,
mas é mais fácil dizer que é culpa da plateia.
Bem, quando chegar nessa mesma época do ano que vem e ela ainda for considerada um fenômeno, eu calo minha boca, mas por enquanto, tanto ela quanto os anteriormente citados são bons vendeores de ingressos de boates e casas de show, mas sem consistência alguma. As mesmas músicas que eles reciclam entre eles mesmos e o pior discurso do mundo. Porra, inveja? Raivinha? Preconceito? Vá se catar, né? Já até vejo nos livros de história, como o povo dela foi perseguido e humilhado por 300 anos de escravidão, ou pela dominação de sua nação pelo fundamentalismo religiosos... Enfim, nem vou continuar no sarcasmo porque jovem desse jeito ela ainda vai falar muita m*erda, melhor guardar pra mais tarde. Quem não lembra do jogador jogada do pessoal do marketing Neymar? Todos enchem a bola do garoto, mas ele aparece mais pra divulgar desodorante, carro e namorada ex-atriz mirim que tenta se firmar não sendo mais uma gracinha de criança.

O que essa gente toda faz além de ter dinheiro? São amados? Queriam eles, mas a verdade é que quem não tem segurança no próprio taco acaba precisando ostentar sua 'felicidade' pra esfregar na cara dos outros e pensar que estão sendo invejadas por isso. Sério, se você se acha invejado a ponto de falar isso em público, você quer ferir as pessoas com isso e não tem nada a ver com uma arte feita para o entretenimento. É a típica pessoa que quando não está sendo o centro das atenções tende a se incomodar com quem está nesse lugar de destaque e fica invejando. Aí, quando se vê no centro, acha que todos são iguais a eles.

Anitta, vá se catar de novo, antes que eu me esqueça e preconceito com patricinha, estudante de
Calma que essa é fácil, ele explicou depois que não disse que mudou a
história do samba, ele mudou "UM POUCO" só. Faz-me rir
Ele era uma porra dum moleque quando esse estilo mela cueca apareceu,
no máximo mudou foi o pijama e a fronha.
administração e estagiária da Vale não é preconceito, é consciência. Você está deslumbrada, mas não precisa bancar a menina pobre que realizou o sonho de vencer na vida com sua música. Modinhas passam e nem o Conglomerado Globo Marinho vai te sustentar pra sempre. Nem ele, nem a Recópia tentando puxar sardinha pro próprio lado. Quem não é, não se sustenta. Você ofereceu sua vida "sofrida" pra algum excluído da sociedade? posto que trocariam facilmente, pois o funk é uma forma de ter voz para o pobre, para o favelado. Assim como o Samba, o funk foi pego pra ferramente da indústria do entretenimento da clase média, o que acaba afastando de suas raízes, e o resultado é esse: Uma branquitude se chega pra ganhar dinheiro e ainda acusar o povo de onde essa cultura foi usurpada de invejoso.

Vá te catar de novo, bando de recalcado! 

Veja a entrevista do produto de mídia AQUI.

Um comentário:

Anônimo disse...

Noooooooossa concordo muito com tudo o que vc falou!!!

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