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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Retardo Auto-Induzido: Um Pretenso Estudo Pseudo-Problemático-Contemporâneo (Parte 3 De 3)


Nota do autor: Gostaria apenas de esclarecer que este texto é de origem humorística e não tem objetivo de se aplicar a qualquer indivíduo em especial. É uma análise amadora de quem tem dedução por conhecimento empírico. Portanto, se este ensaio incomodar alguém diretamente, é porque vestiu a carapuça mesmo.

Continuando nossa análise paranóica – e porque não, neurótica – sobre causas, efeitos, verdades e conseqüências do comportamento humano, quando tomado pelo retardo de suas próprias divagações, chegamos à vida adulta... e a pergunta é COMO? Sei que tudo começa de dentro pra fora e, pensando bem, muitos casos são compreensíveis, já que- principalmente, na vida adulta – estamos sujeitos a pressões e golpes que nos exigem atitudes, às vezes, em pouquíssimo tempo, do contrário um tropeço, uma queda pode acontecer (e acontece). É normal errar, ainda mais sendo adulto, quando a vida cobra, e não se pode mais deitar nas costas de papai ou mamãe pra resolver por nós.

Pais e mães até podem, sim, ser responsáveis por essas dificuldades na hora de se encarar a vida, pois, podem ter provocado o comodismo em filhos deitões e o que não faltam são exemplos de gente mimada que sempre tem quem resolva suas m*erdas na vida. Mas se você não tem a malandragem de se virar, de não ser um quadrado... É desperdiçar descaradamente o cérebro e a carne que Deus gastou com você. Então, fiquei de analisar, nesta terceira parte, as situações, já que as idades foram meio que lugar-comum, NE, afinal, todos já passamos e vimos os outros passarem por essas mudanças tão batidas. Mas, o comportamento é que aparece de forma mais sutil.

Quando passamos da maioridade, algum demônio do egocentrismo faz a gente pensar que só a gente sabe o que é passar por tantas barreiras até desaguar na idade adulta. Muitos não passam dos 10 anos de idade e acham que curtir a vida é o que as pessoas de sua idade mental fazem. Acontece muita m*erda nisso aí. Mas, a outra extremidade é a pior. Como se comparar um retardado imaturo prejudicando a si mesmo com alguém que se acha tão evoluído que qualquer pequena ilusão de estar acima dos outros já faz o iluminado achar mesmo que é mais que seu semelhante? NÃO DÁ! Pessoas que não podem tirar as calças pelo pescoço, assim como eu e você, acham que têm algum poder.

Faculdades, ambientes de trabalho e diversos ambientes sociais são lugares onde isso aparece mais que ex-BBB “atacando de DJ na night” de algum lugar. Realmente você se depara com pessoas que se acham no poder de mandar, pressionar ou punir – de forma pessoal – quem estiver por perto. Não conhecem Ministério do Trabalho, CLT ou mesmo a Constituição, sem falar nas ouvidorias internas e sindicatos da vida – que destempero. Esse é o auge do retardo auto-imposto, quando a pessoa se deixa levar por uma falsa superioridade. Quer se impor? Vai fundar uma instituição de caridade! Assim, tenho certeza, que quem discordar de você, não vai desafiar sua “superioridade” sem parecer invejoso, agora, querer convencer que é melhor no grito? RETARDO, RETARDO, RETARDO!

Como eu já disse, passar do complexo de superioridade infantil é difícil, então as pessoas agem feito crianças. Adultos que agem feito criancinhas em busca de auto-afirmação são retardados auto-induzidos. E você pode estar perto de uma dúzia deles neste momento. Orgulho não é pecado... é castigo.

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