Roberto Carlos surge apoiando o Procure Saber e, diante da
crítica pública, dá pra trás (UIA!) e diz que ‘conversando a gente se entende’.
Caê ficou putaço com a atitude “de rei” do rei e desabafou:
“é o normal da nossa vida”. O que será que rola debaixo odos caracóis dos seus
cabelos?
Seria isso um dejá vù da ditadura, quando a tchurminha
cuca-fresca parecia estar do mesmo lado artístico e, de repente, uns são
exilados e outros ganham programas de TV nas emissoras porta-vozes da dita cuja
ditadura?
PAM PAM PAAAAAAMMMM!!!!!!
Bem, Robertão não é bobo e mesmo sem dar detalhes (tão
pequenos deles dois), sabe que ficar marcado como defensor da prévia censura
será uma coisa muito grande pra esquecer. Já Caetano, lembrou que é proibido
proibir e resolveu proibir que o rei proibisse a proibição... e parou na
contramão.
O rei disse: Que vá tudo pro inferno! Disse também que é
preciso saber viver, e ele sabe. Sabe tanto que é ídolo apenas com clássicos do
passado e sem ter sido ligado ao elitismo de sua emissora do coração ou mesmo à
política ditatorial da qual foi omisso porta-voz.
E não duvido que, assim como nossa sociedade, ele ainda
capitalize o serviço de auto-biografias direcionando ao biografado o direito a
dar pitacos no trabalho alheio, ou mesmo ter a prioridade legal de escrever,
pois, já imagino ele dizendo “Se alguém pode contar melhor minha história, esse
cara sou eu!”.
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