Só pra constar, polêmica é algo que divide opiniões, o que essa moça falou foi puro preconceito, ignorância e desinformação. Se foi maldade ou burrice, aí, sim, é polêmica, sacou? Eu sei, eu sei, muita gente já deve estar dizendo que foi apenas um deslize ou que a opinião dela é sagrada e acima do bem e do mal, diferente do julgamento que alguém assim faria do vizinho ou da namorada do genro, porque artista parece que fica invulnerável ao erro pro seu fã clube, mas vamos, lá, vamos ao texto.
Quando Patrícia Abravanel começou a despontar na TV, todos
sabiam que ela podia ser filha do homem do baú, mas nunca alcançaria o status
místico que Silvio Santos tem enquanto pessoa pública. Ponto. Guarde a palavra ‘mística’,
ainda vamos voltar de/com força nela. A própria “apresentadora” (Patrícia ‘obrigado
por tudo papai’ Abravanel) já tinha dito isso e num teleton desses chegou a
tomar um espaço – ao que parecia – não ensaiado pra falar uma parábola/metáfora
sobre um bicho ou uma semente (sei lá o quê, esses papos de auto-ajuda) que era
visto como esquisito e que encontrava seu caminho para deslanchar e surpreender
a quem não apostou em seu sucesso. Estava na cara que ela falava dela mesma (deve
ter sido aquela que a família pegava no pé por não saber fazer nada, palpite inútil
meu). Estava na cara do pai também que aquele foi um improviso do tipo ‘filha,
quer chamar atenção, mas não assim, né? ‘constrangimento no ar’’.
Enfim, ela até que se saiu bem como apresentadora e seu
jeito meio bobinha cativou o público do pai (que tiazinha de auditório não vai achar
uma graça a filha biruta de seu ídolo maior na TV?). Mas mal começou e já tá
apodrecendo no pé. Além das recentes declarações hipócritas de que respeita (?!)
homossexuais, só não achando ‘normal’ – e ainda enfiando umas de que isso não é
preconceito (é sim), apenas sua opinião (preconceituosa), eu lembro que ela já
tinha se expressado assim há um tempo, quando mãe e filha participavam de um
quadro onde lavavam a roupa suja por que a filha era uma dançarina de pole
dance lésbica e sua mãe não gostava de nada disso. Em geral, os colegas de
bancada da filha do Senor entenderam que a mãe até poderia estar preocupada com
o preconceito contra a filha, mas que a jovem era dona da própria vida e uma
mãe de verdade apóia sua cria pra enfrentar tudo junto. Mas patricinha não, ela
tinha que falar que a mãe estava certa, que se preocupava com a filha, que
queria uma vida ‘normal’, ‘regular’ (eufemismos pra conservadora e
preconceituosa) e blá, blá, zzzZZZZZZZ.
Sono. Muito sono dessa menina. Mas vamos continuar. Depois
de ter levado resposta firme até do sobrinho famoso (do tipo que realmente tem
talento artístico além do sobrenome e da conta bancária de papis), eis que a
jovem lança o seguinte:
"Países muito
místicos muitas vezes tem consequências;
o povo deixa de trabalhar. Países mais
racionais, que têm
uma fé em Deus, mas que acreditam no esforço, no suor,
no trabalho. Em se portar, em ter um casamento e ter que
cuidar dele, esses países
vão mais pra frente".
ABRAVANEL,
Patrícia – Dicionário bilíngue: Português e várias bostas.
Caras... falar bosta deve ser um idioma bem concorrido nesse
povo de mídia convencional, hein! Só bilíngüe ilustre. Memes por natureza.
Patricinha só não pensou (ÓBVIO!) que misticismo por misticismo, acreditar numa
religião que fala em adorar um ser que nunca viu e num homem – que pode até ter
sua contraparte histórica, mas nenhuma comprovação sobrenatural – é responsável
por transmutar água em vinho, alguns pães em milhares, curar e ressucitar
pessoas e, ele mesmo, voltar da morte com feridas e tudo pra falar que legal
que seus amigos acreditavam nele. Patrícia, misticismo é tipo... isso que você
defende, sua preconceituosa. Se quer atribuir miséria à África, saiba pelo
menos duas coisas básicas: África é um CONTINENTE e não um país, ou seja, é
muito grande e tem miséria assim como tem belezas naturasi e riquezas. O
problema é que os colonizadores dos EUAses, que tanto adoras, foram europeus,
aqueles que exploraram tanto o continente-mãe que agora deixou essa fama lá. E
vamos parar com essa visão besta de que em África só tem tribos e rituais
místicos, essa visão é equivocadamente idiota. Com tantas ferramentas pra se
informar, só posso imaginar que é muita má fé de uma pessoa que trabalha num
veículo de comunicação de largo alcance, como a TV aberta.
Eu já tinha ouvido essas b$%stas de outros evangélicos ao
longo da vida. Já vi esses falsos crentes se fazendo de povo santo pra condenar
a pobreza em países não cristãos. Tanta mentira pra parecer que seu clube é o
melhor que até inventam que o inimigo de sua mitologia não está em sua
mitologia e sim na dos outros. Eu entendo que os líderes religiosos deles
tenham interesse em ganhar fiéis por medo e ódio ao diferente deles, porque
trocando auto-estima alheia por ódio ao diferente, eles garantem fidelidade
dessa gente sem auto-confiança, garantindo que usem seu dinheiro e adoração
exclusivamente para sua panela... mas seguidores com essa pinta? Quem disse que
educação de ponta salva da oligofrenia? Agora fique com algumas das reações ao
festival de baboseira que a talentosa filha de Silvio Santos grunhiu com a
convicção de jogador brasileiro explicando porque levou sete gols numa
semifinal de copa do mundo em casa:
Merecido. Palmas para paty, troféu Luciano Huck de
abobrinhas podres emitidas!
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