Fenômenos paranormais sempre dão o que falar. Sempre. Pode
ser um ET, pode ser uma assombração, pode ser um político comprovadamente
corrupto se reeleger, enfim, este tipo de coisa que a gente não sabe explicar,
mas que dá o maior cagaço de qualquer forma. E sempre tem uma ou duas
emissoras de grande alcance de massa para divulgar essas tranqueiras como se
houvesse possibilidade de vivermos nesse mundo sci-fi da vida.
Até porque, uma coisa que nunca me explicaram é: Por quê
toda manifestação sobrenatural veiculada nos meios de comunicação sempre são algo que já aconteceu em filmes? Porque não tem ET em outra forma que não no
cinema? Porque os fantasmas só fazem o que outros já disseram ter presenciado? Roswell vai ser a fantasia original pra sempre? Originalidade, gente! Aliás, muito me admira, por exemplo, o Fantástico (não
tão Fantástico, hoje em dia) fazer esse tipo de matéria de vez em quando,
quando o próprio semanal já teve um quadro justamente desvendando essas lendas
urbanas. Whatever... Um dia faz uma matéria pra dar audiência, no dia seguinte faz uma desmascarando pra dar mais audiência. Não vou dizer que confio, nem que não confio... mas não confio.
Estou aqui para falar do paranormal Padre Quevedo Thomaz Green
Morton. Sim, se você não esteve numa ilha deserta em 1995 (mais ou menos) e
assistia ao Fantástico, você se lembra daquelas matérias toscas pra pegar o
lado supersticioso do Homer Simpson. Numa dessas, estava Thomaz, conhecido como
“Homem do Rá!”. Porquê? Porque ele gritava essa palavra para energizar (sabe lá
o quê), e teria o significado de luz, e esse papo hippie. O fato é que Thomaz
era um ilusionista muito bom para quem queria acreditar, mas uma rondada muito
básica pela internet e você encontra facilmente matérias desmascarando seus
feitos. Ou seja, muito bom pro leigo que não espera a esperteza, como o público de qualquer ilusionista. Mas pra quem estuda isso e entende, não dá pra pagar de curandeiro das estrelas pra sempre, né? Rá!
No mais, nada disso importa. Importava em 1995, quando um
colega de sétima série me ensinou os caminhos gloriosos do ‘Rá!’. Nada de
mágica, era ligando e desligando os interruptores da casa mesmo. Só pra fazer
palhaçada. Mas o fato, é que eu faço isso até hoje, num tom jocoso, talvez um
deboche, mas para mostrar simpatia. Gesto esse que inspirou outros a usar para
mim também, gerando uma rede social de ‘Rá!’. Ha-ha. Por isso eu faço ‘Rá!’,
porque, no fim das contas, o charlatão anda recluso, mas a palavra realmente me
gerou boas energias de empatia com meus amigos e parentes. Rá!
Veja mais sobre fraudes em:
Fraudes: Me engana que eu gosto.
Thomaz Green Morton: Charlatão desmascarado.
Site: Ceticismo Aberto.
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Thomaz Green Morton: Charlatão desmascarado.
Site: Ceticismo Aberto.
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