Crônicas, divagações e contestações sobre injustiças sociais, cultura pop, atualidades e eventuais velharias cult, enfim, tudo sobre a problemática contemporânea.

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Insinuações de bola-gato em espaços descontextualizados

É aquele negócio, o caminho para El Dourado e onde a moça parece realmente estar beijando é tipo o buraco naquele ditado: É mais embaixo.

Veja como o casal não está na mesma direção para um beijo, er, digamos, tradicional da família brasileira. O filme é Caminho para El Dourado.

o beijo

É uma animação, mas essa ceninha aê, definitivamente, NÃO É PRA CRIANÇAS!

Rá!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Sidney Magal morreu? Boato!

Mais uma vez, uma pessoa pública é apontada como mais recente despedida dessa loucura que é a vida. A bola da vez é Sidney Magal. Aliás, como estão a todo vapor as notícias fake de morte de celebridades, hein! Tá sinistro!

Enfim, nem vou ficar enrolando muito, apenas reforçar aquilo que a gente sempre fala:

Uma notícia fake é criada, sabe la´porquê, e ganha o mundo rapidinho porque envolve elementos que pegam gente boba e distraída:

1) Assunto envolvendo um conhecimento público (no caso, a 'morte' de um artista famoso);
2) Poucos detalhes da 'notícia' (corre pela internet apenas uma foto com os anos de nascimento e "morte" e uma frase genérica 'eterno sidney magal');
3) Tema urgente que gere o burburinho contando com a necessidade do fofoqueiro em querer ser o primeiro a dar a notícia (morte, mesmo que sem causa, local ou quem teria dado a informação para veículos de comunicação).



Aí, temos que tomar (UIA!) medidas de contrapartida tão básicas quanto as fofocas da internet:

a) Buscar confirmação em algum noticiário confiável;
b) Questionar a veracidade com 'quando/onde/como/quem falou'.

O próprio Magal veio ao Facebook pra falar que tudo não passou de uma mentira deslavada e desocupada e ainda aproveitou pra fazer um jabá, anunciando show pra mês que vem.



Fonte: Boatos.

Djavan e a lenda da tragédia da Flor-de-Lis


A história é antiga, já rola por aí muito antes de redes sociais, quando as correntes, boatos e demais mentiras eram compartilhadas por e-mail e o clássico boca-a-boca do povão. Sabemos exatamente porque isso acontece, né? Sempre são os elementos básicos: Um fato sobre algo/alguém conhecido do público, uma história cativante de fácil identificação do público e poucos detalhes, pra não matar a mentira antes que a galera saia mandando pros outros sem pesquisar a veracidade. Um boato propriamente dito.


Acontece que um desses boatos é famoso e muito difundido como verdade, mas é caô dos brabos. Confesso que até eu acreditava nessa história, embora, pra mim, a letra da música não seja tão 'óbvia' assim e nunca tenha feito tanto sentido quanto para as pessoas impressionáveis, por se tratar de uma suposta tragédia pessoal com um artista. Pois é, Flor-de-Lis é linda, é triste, mas NÃO É sobre a morte da esposa e da filha do Djavan. Veja aqui a letra com o vídeo, se você esteve numa ilha deserta até hoje e não conhece a música.

Na verdade, a canção é de 1976, quando Djavan ainda era casado com Maria (a tal esposa 'falecida' da letra) e de quem se separou em 1998, sendo a ex do cantor ainda viva. Ele mesmo já desmentiu várias vezes essa lenda urbana sobre a tragédia da mulher, da criança e do parto da morte. Nada disso! Ele afirma, veja nesta entrevista ao programa Viva Voz, que nem mesmo trata-se de uma experiência pessoal.



É mais uma lenda daquelas pra impressionar e bobo é quem cai, pois, não há noticiário que confirme, o próprio artista já desmentiu e você acha isso rápido num google, além, do mais importante, você não precisa que o artista seja sofrido pra gostar de uma música dele. Apenas aprecie a arte. Quer um exemplo? Li num livro do cantor Leoni, onde ele entrevistava Renato Russo, que o líder da Legião Urbana tinha escrito Será para a gravadora, que queria ditar os rumos da banda. A letra parece uma experiência pessoal envolvendo um relacionamento, mas a gente tende a trazer pro nosso lado. Se reparar, tanto Será quanto a própria Flor de Lis não têm qualquer dado que nos dê a certeza da vida íntima do autor. Música não é um diário da vida pessoal do compositor.

Uma análise muito mais plausível e sólida está neste link aqui, tecendo comentários sobre a letra e não tentando adivinhar pra completar com a imaginação de quem quer ficar dando lição de auto-ajuda. Flor de Lis nem é triste, se você reparar. Como diz o próprio cantor, é apenas uma conclusão de um relacionamento que não deu certo e não uma desgraça.



E como comentário semifinal: Toquem a música quantas vezes quiserem, mas não façam versão sambalanço dela. Já tá batido, galera, o artista tem N músicas legais que ninguém lembra de tocar pra ficar nesse vício como se o cara só tivesse três músicas.

E como comentário final, não, não sou parente do Djavan. Rá!














Uma curiosidade: Seu processo criativo começa por uma linha melódica, para, s[o depois, ser incluída a letra, com estudo de rimas. Isso explica as letras, por vezes, não fazerem muito sentido. Isso me leva a concluir, de forma particular, que Flor de Lis, por exemplo, poderia ser até sobre política, mas com a roupagem do amor romântico. Pense nisso antes de interpretar uma música. Nas possibilidades.

Fonte: Boatos.

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Kanye West falou mal do Tupac?



Saiu uma notícia, muito divulgada pelo facebook de que Kanye West teria dito que Tupac Shakur seria um rapper superestimado e que ele (West) seria melhor. Como o marido de Kim Kardashian (West, porr2!) já tem fama e histórico de ações e falas controversas, pode parecer mais fácil comprar esse peixe. Mas é peixe podre.

Segundo o site Rap 24 Horas, West não estava no lugar onde foi atribuída sua citação, nenhum veículo deu nota sobre o acontecido e o mais importante, a "notícia" já aconteceu antes e está apenas sendo requentada em contornos diferentes. Isso me fez lembrar de algumas notícias que ganharam a internet em pouco tempo, pegou muito bobo distraído, mas não foi pra frente.

Como o site de Rap diz, o site de fofocas que compartilhou a notícia falsa reciclada não é de todo o culpado. Muita gente segue aquele impulso entediado de ter uma novidade pra contar e quer ser o primeiro a fazer isso. Aí, repassa mentiras, gera seu burburinho, mas nem tá aí pra isso, pois não o afetou diretamente. Mas é um tremendo atestado de falta de atenção ou conhecimento do que se repassa coo verdade.

Veja aqui a notícia que desmente o boato.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Roberta Miranda não morreu. Viva!



Pois é, galera, cá estou eu de novo pra falar de um boato que presenciei na internet. Aliás, nem boato chegou a ser, e se der sorte, nem chegará.



Vi uma postagem onde se anuncia a suposta morte da cantora paraibana Maria Albuquerque Miranda, conhecida artisticamente como Roberta Miranda. É caô, mentira, lorota. Na página oficial da cantora nada se menciona, na página oficial no facebook, idem e em noticiário algum se destaca nem mesmo uma notinha sobre o tal suposto ocorrido. Ou seja, é mentira mesmo, igual no caso do Garoto-Bombril, que eu também já falei aqui no blog.



O máximo que vi, foi que a cantora teve alta ontem (13) após uma cirurgia para amenizar as dores causadas por sinusite. Liga não, Betinha, sinusite e boatos na internet, quem nunca sofreu disso, né?

Roberta Miranda 1Roberta Miranda 2

E, pra aproveitar que falei dela, vamos com seu maior clássico:



Vá com deus, boato de internet!

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Os Flintstones vivendo no futuro e... Cadillac & Dinosaurs?!



Aqui neste blog, eu já falei da teoria de que Caverna do Dragão e Lost poderiam ser purgatórios de mortos que não se viam assim e que Smurfs seriam uma alusão ao comunismo, vivendo em sociedade com um líder vermelho e cada um com uma função contra aquele que queria apenas lucrar em cima deles, transformando-os em ouro. Mas agora é oputra teoria conspiratória. Nem vou fazer parágrafo introdutório, já vou direto ao objetivo do material: Os Flintstones não vivem na Idade da Pedra, vivem no futuro. Um futuro pós-apocalíptico, diga-se. Essa teoria nem é nova, mas eu tinha que dar meu parecer (mesmo que ninguém tenha pedido), porque tenho muitos amigos que não são nerds como eu e merecem saber dessas conspirações. Parece bobeira, mas é muito legal levantar esse tipo de curiosidade e ver as pessoas embarcando na conversa. Nerd feliz, sou nessas horas. Rá!

Bem, é o seguinte, Os Flintstones vivem em Bedrock, aparentemente num período bem inicial da humanidade, mas não tão inicial por terem se adaptado a uma vida na sociedade. O american way of life, pros íntimos. Agora, vamos ver: Eles convivem espécies que nem são contemporâneas, como dinossauros e tigres dentes-de-sabre e eles próprios (essas três espécies não poderiam ter vivido no mesmo tempo). Eles também possuem várias referências da cultura dos nossos tempos, como esportes (boliche), capitalismo, carros, etc. Tudo isso seria um resquício dos tempos antigos pra eles, nossa atualidade.



Falando em carros, vamos imaginar que o petróleo já não se encontra em abundância por termos esgotado esse e outros recursos naturais. Os carros não são mais a gasolina, etanol ou diesel. Por algum motivo, nem GNV tem também. E outra, a forma das pessoas, sobretudo dos homens, remete a algum processo de adaptação ao longo das eras, tipo, se você leva a vida de uma forma, ela vai dar uma forma a você, como bailarinas e seus pés resistentes ou músicos e suas mãos calejadas.



Outro fator muito importante que arremata qualquer discussão: Os Flintstones não só comemoram natal e outras datas, como já tiveram reuniões sociais com outra família da Hannah-Barbera: Os Jetsons. Esses, então, descaradamente, vivem no futuro, só que no espaço, onde parece ter havido alguma forma de escalonamento de valor social, creio eu. Vai que no espaço vivem os mais ricos e na terra, os mais simples de conta bancária e até hábitos? Me fez lembrar as diferenças sociais entre quem vive no condomínio da Zona sul e o vizinho no morro. São do mesmo mundo, mas de mundos diferentes, entende?



E pra exemplificar melhor, quando falei que o ser humano, os dinossauros e os grandes mamíferos não conviveriam no passado, pense que no futuro, a ciência já conseguira desenvolver clonagem de espécies extintas ao mesmo tempo que se descuidou do cuidado social e ainda ao mesmo tempo também que consegue a proeza de manter seus hábitos conservadores da família tradicional brasileira mesmo que ao redor tudo tenha mudado, muita coisa até pra pior, por puro comodismo.



Note que o modelo, até pra data de criação da série (década de 1960) era o ultrapassado 'pai/mãe/filho(a)'. Note que personagem nenhum é solteiro sem parecer um deslocado ou agregado na família alheia. Note que não tem negros, enfim... é a sociedade estadunidense num futuro distópico. Rá!

Quando falo em clonagem de espécies extintas envolvendo dinossauros, o moleque descalço na calçada que habita meu coração sorri e pensa nisso:



E nisso:



E sabe outra curiosidade sobre Os Flintstones? Eu cantava 'Alagados, FLINTSTONES, Favela da Maré...'. Ok, isso é mais uma vergonha sobre mim do que uma curiosidade sobre a família do Fred e da Wilma, mas tá valendo. Acho. Beijos nas crianças! Rá!

Olha a cara do Herbert Vianna pra mim com essa piada safada:



terça-feira, 20 de outubro de 2015

“Fãs” racistas de Star Wars ameaçam boicotar novo filme da série por causa de protagonista negro


Olha, primeiro, eu explico as aspas no ‘fãs’ (olha elas aí de novo, melhores amigas da ironia). Acontece que fã que é fã entende que existem inúmeras raças diferentes no universo criado por George Lucas (aquele veio safado que substituiu o ator original de Anakin idoso por Hayden Christensen, num Box da trilogia clássica, lançado há uns 10 ou 12 anos, pra pegar carona na onda dos filmes mais recentes).


Mas tem uma coisa que eu não posso negar, nego. O binino de apartamento criado a leite com pêra e ovomaltinO que acompanha SW, seja da fraca trilogia ‘prequel’ ou ‘dazantiga’, com um olhar mais atento, ou nem tanto, percebe que na trilogia antiga só tem um (isso mesmo, disse UM/UNO/ONE) personagem negro, que todos nós, nerds, conhecemos como Lando Calrissian, o cafajeste amigo de Han Solo. Descontamos aí, James Earl Jones, porque só sua voz serviu para Darth Vader e não o visual. Desse ponto de vista, acho natural que os racistinhas da mamãe se contorçam feito vampiro gratinado em molho de água benta católica. E só. Parei com a gentileza aqui.


De resto, esses mimimizentos estão doídos (UIA!) com um protagonista negro desde o primeiro anúncio do ator John Boyega, assim como se doeram com o Tocha Humana de Michael B. Jordan, assim como se doeram com o Falcão assumindo o manto do Capitão América nas HQs, assim como se doeriam se algum personagem de Dragon Ball Z fosse negro e forte e não aquela caricatura escrota de Sr. Popo ou até um cavaleiro do zodíaco preto, também iria dar meteoros de pégasos no gene racista dessa laia. Aposto que é o tipinho que se amarra nos Xis-Méin, mas não aceita diferenças quando vão ao cinema assistir a um filme qualquer. Humpf, sei, depois nós é que vemos racismo em tudo e não a trozoba do racismo é que escorre pra todo lado.

Você pode até tentar falar no Madimbu reencarnado, mas não conta, não é um personagem original, tampouco protagonista.

Enfim, desconsidero essa gente besta que acha que protagonista tem que ser branco, desconsidero quem desconsidera a diversidade de público, pois, há muito tempo que já passamos dessa época tenebrosa em que até empresas de nome evitavam se associar a negros pra obter prestígio da maioria branca, como aconteceu nos EUAses, onde o branco é maioria, portanto, gera esse tipo de estardalhaço. Aqui, haveria meia dúzia de piadas ridículas de filhinhos de papai metidos a profissionais do humor e os mimadinhos se achariam, mas teriam que engolir. Mas estou divagando...

Podem boicotar o quanto quiserem, quem ficar vai ver algo novo já com o protagonista, lembrando que além de quase não haver negros, também não há mulheres na primeira trilogia, exceto a co-protagonista Princesa Leia. Repare só como JJ Abrahams deve ter reparado nisso, e tratou logo de já dar seu cartão de visitas, quando pega um conceito para renová-lo, como fez com Star Trek recentemente.

Sabemos que o fato mais importante aqui é que George Lucas não manda mais em SW, ou seja, chances enormes de ter história com sentido, pé e cabeça.

Enfim, deixem que queimem os olhos dos babaquinhas ao se depararem com um negro e uma mulher protagonizando uma das maiores e mais famosas franquias da cultura pop mundial. É bom pra aprenderem que o mundo mudou (de novo) e que coadjuvante, alívio cômico, vilão ou o primeiro figurante a morrer é até legal, mas só compensa quando o lugar de protagonismo também está lá contemplando a todos. Falar sobre boicote mesmo, não vou, vai vir a mesma turminha ‘mas eu não conheci assim, tá errado, ai, quero sentar na vassoura’ e por aí vai.

Como eu sempre falo, a mente reacionária (desculpa o paradoxo de chamar isso de ‘mente’) tem essa tendência, sobretudo em nerds, quando conhecem algo, não aceitam qualquer mudança. Deveriam viver na era medieval ainda. Nerd e reacionário, de um modo geral, é um tipo de ser que não aceita que seu pequeno mundinho seja modificado, pois isso significa que não detêm mais o poder do conhecimento absoluto e isso pra eles é muita coisa no universo, se sentem integrantes de um seleto grupo com privilégios de uma sociedade superior. A mesma coisa que um racista pensa sobre outras etnias que não a branca. Só tenho a dizer a eles: Bem feito, bem feito! Rá! E já estou vendo gente que nunca mencionou qualquer relação com Star Wars dizer que já está interessada em assistir ao episódio VII, "O Despertar da Força", só pra AFROntar. Acho isso uma deçicia, sabe porquê? Porque isso mostra que assim como um público pode se renovar de geração pra geração, nesse caso, o público até melhora, já que o racistinha vai latir pra mamãe e a galera que tem tutano na mente fica pra apreciar a representatividade.



Como observação final: Vamos pensar no próximo tópico: Personagens alienígenas com pesadas caracterizações  interpretados por negros. Parem com esse conceito ‘negro x personagem ‘de cor’’. Não somos ‘de cor’ pra caber em personagens onde somos atuantes, mas com uma maquiagem que esconde a naturalidade da ndgritude... er... bem, isso fica pra um próximo post. 


Por enquanto, aprecio o alarde – há meses, como todo nerd do bem – deste jeito aqui, ó:



Reacinha da mãe, eu não sou seu pai e que a força esteja com você!

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Bar do Araújo: Verdadeiro ou Fake?

Símbolo de resistência! Bar do Araújo estaria funcionando no meio de duas igrejas. Será verdade? (foto: Reprodução/Facebook)

Há alguns meses, um bar ficou famoso na internet, ou melhor ficou famoso virando meme de internet. Era o Bar do Araújo, que divertiu muita gente (e eu também, admito). Entenda a história: Certa feita, alguém postou uma foto de um bar que ficava entre duas igrejas, gerando todo tipo de comentário, sobretudo humorístico, como símbolo de resistência dos biriteiros de plantão, mesmo com toda a "pressão" religiosa em volta. Mas não é bem isso, ou melhor, é, mas eu vou contar mais já, já.

O bar existe mesmo, para nossa alegria, não é um daqueles fakes muito convincentes que nos enganam momentaneamente se nos distrairmos. Acontece que o bar só não está mais naquele lugar, a saber, em Palmas-TO. Tem até um vídeo que comprova a existência dele naquela mesma localização - e situação - que o meme mostra:


O que o meme não conta, já que, como tal, fica eternizado daquela maneira, dando a impressão de montagem ou perpetuidade da situação, é que o bar não funciona mais ali. Agora ele funciona em outro lugar, mas esteve ali, entre igrejas, antes até de as instituições religiosas se instalarem. Funcionou no local de julho a setembro de 2014, quando fechou por baixo faturamento e se mudou, deixando o salão disponível para locação.

bar_araujo2

Portanto, o Bar do Araújo resistiu até ao cerco religioso, mas não ao baixo lucro... mas existiu mesmo ali. Agora existe em outro canto, uma esquina, acho. Quem contou essa foi o sempre útil, sempre necessário E-Farsas (que você acessa pra ler a postagem original AQUI). Ah, e esse é o Araújo do Bar do Araújo. Joaquim Araújo.

Esse é o Araújo, do bar do Araújo! (foto: Gleydsson /CBN Tocantins)

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Quando falar sem pensar era a lei





Sabe um negócio que é de cair o cu da bunda umbigo da barriga? Gente que acha que tem a maior opinião embasada sobre algo porque olhou no jornal da tv ou na capa do tablóide na banca e já quer sair por aí cagando cuspindo sobre tudo. Sabemos que os sentidos são as características que nos fazem nos relacionarmos copm o mundo externo (ao corpo), então, é pelo olfato que relacionamos boas e más experiências co odores, paladar na boca e por aí vai até a visão... A visão é um troço engraçado. Dizem alguns cientistas que é nosso sentido mais fraco, menos exato, mas que não temos noção por não compararmos a outras, pois, seria impossível adotar olhos de uma águia, por exemplo, só pra ver a diferença. Agora, a visão mental das pessoas, essa sim é das piores.

Basta um coleguinha postar algo que uma turba inflamada já estará com seus martelinhos pra julgar e com foices, ancinhos e tochas pra condenar. As pessoas não estão com pique de parar um segundo pra dar um google e saber outros pontos de vista. Simplesmente porque de alguma forma, acham que só aquela olhadela que deram na postagem - que, diga-se, já vem manipulada pra se adequar à visão do 'postador' - é o suficiente pra falar como se soubesse do assunto. É aquele velho clichê da hipocrisia, falar o que quer e escutar o que não quer. Quanta gente você não vê postando frases de efeito de auto-ajuda do tipo 'falar de mim é fácil, difícil é ser eu' ou similares tipo 'quem me vê não sabe o que passei pra chegar até aqui', mas é só o apresentador escalafobético da tv gritar em direção a si que o candengo já tá falando como se aquela notícia, gravada e editada fosse a própria realidade acontecendo diante de seus olhos. Pra quem faz isso, meu mais sincero: Bleh!

Por falar em apresentadores, esses caras pagam de juízes, acham que são cientistas políticos, policiais, economistas e... apresentadores. Apenas respiram senso comum, trabalham pra gente rica que tem muitas amizades em empresariados, politicagens e outras bossas e os pagam pra falarem que pobre tem que morrer, que bandido tem que ser morto, mas não tem um entendido deses que pare pra realmente pensar, se é que conseguiriam. Ninguém pensa 'ei, mas de onde será que sai tanta criminalidade quando se trata de favela?'. Não, é sempre o mesmo discurso demagogo de defender 'trabalhador' e exaltar o ânimo da plateia pouco exigente contra o marginal. Nenhum desses palhaços levanta questões quanto a uma solução na origem do problema, querem é ver tiro comendo solto e tem um monte de distraído que vai na onda.

Outro dia, o tal Forcolen se defendia de críticas quanto à redução da maioridade penal. Sempre levantamos que num país onde juiz bêbado passa pela Lei Seca dirigindo e ainda consegue o afastamento da fiscal que o autuou, defender redução da maioridade penal ou pena de morte é, no mínimo, instaurar uma nova ditadura. Aí, o dito cujo fala que se a maioria nas cadeias e comunidades é negra, então é normal que se crie esse conceito do negro sempre suspeito/culpado. Pô, a gente luta tanto por justiça social e essas relíquias da idade média atrasam nossa conversa em uns 400 anos. E esse tipo ´[e tão prepotente que acha que porque tem um microfone e uma câmera ligados, que eles realmente têm o que falar. Na boa, não fico 1 segundo gastando minha vida diante de um mala desses. Esses caras não tem a menor base pra entrar numa conversa, seriam os caras que pra tratar um vazamento, mandaria alguém (porque só são valentes no estúdio) jogar papelão por cima da poça, mas não pensaria em que defeito o registro ou o encanamento tem.

E o engraçado é que eles e seu público só sabem falar do que é notícia, ou seja, não sabem nada da realidade, apenas escolhem algum tema com frases preconceituosas o suficiente pra ficar muito tempo repetindo-as e alfinetando os que tentam pensar. Não é que defendamos criminalidade, mas é muito diferente um moleque crescer na favela sem nada, muitas vezes num lar desestruturado e se jogar na criminalidade porque não aprende conceitos que pra muitos são leis da natureza, como amor ao próximo ou limite do que pode ou não. Muitos até sabem, mas se você não tem nada num undo que te orienta a competir com o próximo por status... enfim, não vou desviar muito, voltando, é diferente um pivete de um estelionatário empresarial. Não é a mesma origem que essas 'vertentes' criminais possuem.



Olha só, não tem milhares de postagens sobre as criminosas 'gatas' que vira e mexe dão notícia na net. Os playboys que espancaram um pivete no Flamengo e o acorrentaram tinham ficha muito mais suja e pesada que o próprio menor que agrediram... não teve corrente defendendo 'tem tudo que morrer', então, só embaso minha opinião de que esse gado de manobra do senso comum deveria se calar, pois, como eu digo, gosto é tipo bunda, cada um tem o seu, não é porque tem que deve dar e não é porque dá que os outros precisam aceitar. O interessante é que muito preconceituoso adestrado se sente muito gente da gente ouvindo O Rappa, banda que é assumidamente engajada em causas sociais, como você nota no clipe abaixo, A minha Alma (A paz que eu não quero), onde você vê imagens de uns 15 anos atrás reproduzindo o que estamos vendo este mesmo ano, a caminho das praias da Zona Sul carioca, onde o governo do estado e do município estão oprimindo a população pobre. Quem aposta num arrastão programado ou incentivado? Porque se você para os menores antes que cheguem à praia, mas a violência aumenta... bem... pense, desgraça, pense.


E este é o 'Gigante' hoje em dia.


segunda-feira, 14 de setembro de 2015

10 Bill Murray facts: O cara mais legal da Terra



Conheci Bill Murray pela primeira vez no primeiro Caça-Fantasmas (e depois em Feitiço do Tempo) e sempre achei que ele tinha uma cara de cínico, do tipo que vai soltar uma piada a qualquer momento pra sacanear um amigo, como fazemos nas festinhas, mesas de bar e internetEs por aí, saca? Talvez por achar isso também de James Belushi, eu tenha confundido os dois por tanto tempo na infância. haha. Mas a questão não é essa, é que Jim Belushi Bill Murray ultrapassa a barreira do artista de Holywood criando para si uma atmosfera de inusitado com 'tremendo figura' e os fatos abaixo vão te comprovar isso. Vamos lá? Vamos lá.

Eu sou famoso, mas quem acaba ganhando a história legal pra contar é você!

1) Bill Murray curte um karaokê, tanto que costuma entrar nos locais com o equipamento pra cantar com pessoas que nunca viu na vida. Quem nunca, né?

Só esperando a próxima rodada.

2) Bil Murray curte invadir festas. Se não rolar um karaokê, tudo bem, ele pode entrar na sua festa. Muitas pessoas já relataram conhecer o ator depois que ele 'penetrou' (UIA!) festas onde estavam, dando conselhos paternais, inclusive, lavando louça!


Escuta, a festa tava boa, mas você tá se esforçando pra um futuro de sucesso? A vida não tá fácil, filha.

3) Bill Murray não tem um agente. Se você ligar pra contratar o ator pra seu filme independente ou sua bilionária franquia holywoodiana, vai falar diretamente com ele em seu telefone pessoal.

Não é trote, eu sou mesmo Bill Murray. Como seria trote se você que ligou, cara?

4) Bill Murray pode te proporcionar uma história de viagem. Conta-se que ele tem o costume de entrar em restaurantes de fast food, em Charleston, cidade onde mora na Carolina do Sul, pegar batatinhas do lanche alheio e sair depois de avisar à pessoa 'ninguém vai acreditar em você!'. Rá! (Essa é uma das minhas preferidas).

Dá aqui um pedaço e vai logo contar pros seus amigos que uma celebridade de Holywood filou seu lanche.

5) Bill Murray pode bater uma bolinha contigo. Uma vez, uma galera jogava 'queimado' (ou queimada, dependendo da sua região) num parque quando um cara aparece pedindo pra jogar na 'outra'. Era Bill Murray, andando por aí e socializando pelo esporte.

Eu vou deixar me queimarem pra gente cansar eles no joguinho, ok? Ok.

6) Bill Murray pode ser seu barman. Em 2010, num festival musical no Texas, o ator pulou pra trás do balcão e começou a servir às pessoas. Não importava o pedido, Bill sempre servia tequila. (Essa também é uma das melhores de TODAS! haha).

Arriba, abajo, ao cientro y pra dientro! (meu portunhol perfeito).

7) Bill Murray faz show de improviso pra você. Curtindo umas férias em Bali, Indonésia, ele acabou se perdendo ao sair pra um motocross básico. Depois de horas de busca, a equipe do hotel o encontrou improvisando um show pra uma vila local. Ele não fala a língua deles e eles não entendiam a língua do ator. Mero detalhe.

Quando perdido em um país distante que eu não conheço, eu também paro pra fazer um showzinho case, só pra passar o tempo.

8) Bill Murray pode fazer pesquisa científica. Em 2006, Bill se uniu a uma equipe de arqueólogos da Universidade de Nova York para uma expedição ao Mediterrâneo. E porquê? Porque achou que seria legal. Rá!

Tirar umas de Indiana Jones sempre é divertidoso!

9) Bill Murray arrebenta no golf e no boliche. Tendo trabalhado como motorista de carrinhos de golf na adolescência, Bill passou a admirar o esporte e veio daí a ideia pro filme Clube dos Pilantras, gravado em apenas 6 dias tendo TODAS as falas de Bill nascidas de puro improviso. Já no filme Kingpin - Estes loucos reis do boliche, todas as jogadas do filme foram feitas realmente por Bill, inclusive os três strikes seguidos no final.


Jogo muito e ainda sou um figuraça. Lide com isso!

10) Bill Murray te ajuda na pindaíba. No filme Três é Demais, Bill recebeu 9 mil dólares. Para alugar o helicóptero do filme, Bill emprestou ao diretor, Wes Anderson, 25 mil dólares. Fiquei pensando em convidar ele pra umas geladas ali em Madureira. Rá!

Bill, em inglês, pode significar nota de dinheiro ou conta a pagar. Seria o destino do nome e da pessoa?

Sem contar que ele já foi visto saindo de uma festa com três mulheres (aos 63 anos de idade), tem um time de baseball na cidade onde mora, Charleston, e além de dono, também tira umas de jogador de vez em quando. Também já cantou karaokê com Clint Esatwood e tocou guitarra com Eric Clapton. E não esqueça, ele aceitou fazer a voz do Garfield no filme porque confundiu o nome do diretor com um praticamente homônimo. Ele achou que ia trabalhar com Joe Coen (do aclamado Fargo), mas quando viu, tava lá sob a batuta de Joe Cohen (Acampamento do Papai). Ou seja, até quando comete um engano ele consegue fazer isso de forma hilária. Rá!

"No festival de filmes de Tribeca, Bill Murray deixou o clube após à meia-noite com três mulheres". Aposto que só queria companhia, mas o povo fala...

Ei, diretor, você não é o cara que eu achei que ia encontrar aqui.
Eu te contrato, mas vou jogar com vocês porque eu sou o dono da bola, além de um caça-fantasma.
Você reforça no refrão se não souber a letra toda.
Gente, Eric Clapton vai afinar a guitarra mas já tá saindo. rá!

Ah, e fãs já fizeram o Bill Muray's day em um evento no Canada, onde respondeu perguntas e depois saiu no meio da brincadeira alegando que a diversão estaria em outro lugar.

05/09: fãs de Bill Murray seguram máscaras do ator enquanto aguardam sessão de gala de 'St. Vincent' no Festival de Toronto (Foto: Mark Blinch/Reuters)

Fontes:
G1
Pure Break

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