A primeira ligação
Valdemir Gomes Soares, analista judiciário, de 53 anos, usou sua linha para fazer uma ligação e recebeu uma mensagem de outra operadora dizendo que o tal número não existia. Encafifado, o jovem senhor ligou, então, para a Oi, sua operadora amiga, e solicitou suporte técnico, pois queria averiguar um possível problema com sua linha.
Papo vai, papo vem, ele foi atendido, perguntaram se ele falava da própria linha ‘defeituosa’, tudo correu normal e a ligação encerrou. Veio uma SMS informando o número do protocolo de atendimento em seguida.
Pois é, a maioria nunca reparou, se é que se lembra, mas muito antes de Félix, Mateus Solano era O Ligador. Te lembras disso? |
Depois de receber a mensagem de praxe, com o número de atendimento, Valdemir recebeu também um tremendo dum fora. O desaforo fora baseado no fato de que ele ‘estaria solicitando’ (entrei no climinha de telemarketing na fala) reparo para uma linha da qual ele mesmo fez perfeito uso... pra pedir o reparo... Enfim, perceberam o looping, né? Seria como se ele tivesse ligado pra dizer que a linha estava muda ou fosse a um lugar avisar que não poderia comparecer lá (O.o). Lógico que uma desatenção do cliente não justifica xingamentos, ainda mais se tratando de uma empresa do porte da Oi. Isso compromete a ética de qualquer companhia.
As providências
Agora, o cliente ofendido por mensagem de texto vai entrar com uma ação na justiça e, acho eu, que deve faturar uma grana por danos morais sofridos. Pode ser logo na audiência de conciliação, talvez um acordo proposto pela própria Oi, pra aliviar a barra; pode ser mais tarde, quando as chances de acordo cessarem e ficar a cargo do juiz decidir; ou pode ser que os marcianos invadam a Oceania depois de tomar Vladivostok. O certo é que o cliente, nessa, está com a faca e o queijo na mão. Até a Oi já informou que esse comportamento foge totalmente à política de relacionamento da empresa, ou seja, quem o atendeu deve dançar também.
Conclusão
Gente, no frigir dos ovos e no secar dos panos de prato, essa foi uma senhora trapalhada de Seu Valdemir, não é? Sim! Mas, uma tremenda de uma ‘cagada’ (como se diz aqui no Rio, para golpes de sorte inusitados). Isso porque, fazer uso perfeito da linha pra ver se ela apresenta defeitos é incomum, ser xingado por SMS pela operadora por isso é incomum também... Agora, fazer tudo isso e ainda entrar na justiça com grandes chances de ganhar um dinheiro é que é acertar no milhar... Sobretudo, quando você percebe que estava mesmo ligando pra um número inexistente. Aí, não tem jeito, é pra parabenizar de pé Seu Valdemir.
O caso aconteceu na última segunda, dia 24 de março, em Goiânia, GO.
Fonte: EXTRA ONLINE
Ah, e se você achou a mensagem a Seu Valdemir ofensiva, escuta isso aí, abaixo, é de um ex-colega de meus tempos de telemarketing, em seu emprego anterior. A gravação virou um hit naqueles tempos, naquelas bandas do lugar onde trabalhamos e além. Um dos maiores memes que eu já vi via bluetooth, certamente.
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