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terça-feira, 30 de junho de 2015
The Running Man (O Sobrevivente) - 1987
The Running Man (O Sobrevivente), com Arnold Schwarzenegger, é um clássico do cinema de ação oitentista (1987). Ali, o filme retrata que no futuro (o já não tão distante ano de 2017) governo e mídia são a mesma coisa e ao mesmo tempo que toda forma de arte e livre expressão foram banidas, o único programa é um reality com o mesmo nome do filme, onde condenados pela justiça se tornam alvos de uma caçada humana acompanhada pela audiência.
O interessante é ver que os condenados são inimigos do governo, mas não da população, por exemplo. O próprio Scharzzas, é Ben Richards, um policial que se recusa a abrir fogo contra manifestantes desarmados. O governo terminou a ação e prendeu Ben como traidor, manipulando informações para que ele parecesse o verdadeiro algoz da população, o que atrairia a comoção popular para assistir ao programa e torcer para os contratados da casa.
Óbvio, que tudo é acertado no final e o programa do governo desmascarado, mas o interessante é ver como não estamos tão distantes assim do famigerado ano de 2017 e o que acontece é bem isso. Quanta notícia aí não aponta mentiras descaradas baseadas em informações pela metade e associações aleatórias, não é mesmo?
Veja a grande mídia do momento que tenta associar até administrações municipais ao governo federal, incitam ódio contra a religião islâmica, uma irracional mobilização por redução de maioridade penal e até impeachment de presidente da república sem qualquer motivo real. Imagina esse povo conseguindo retomar o governo federal com seus privilégios de antes? Sim, The Running Man acontece, só que não veremos tudo filmado e registrado, já que os bastidores são só pra quem tá lá.
No mais, o filme é um clássico de ação futurista distópica, onde o alvo da mídia ganha o público no carisma e se torna seu herói. Tem Titio Scharzzas falando, mais uma vez 'i'll be back', tem Maria Conchita Alonso (aquela teteia) e tem frases de efeito. Viva a geração '80 de filmes brucutus!
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