O Homem de Preto, se não nos tivesse deixado há quase 10 anos (completos lá pra setembro), estaria de aniversário hoje. 81 anos, dos quais, mais da metade dedicado à música e à carreira artística. Teve problemas familiares, como todo mundo tem, mas sempre foi uma alma atormentada em busca de amor e redenção por tudo que fez ou deixou de fazer pelos seus ou por si mesmo.
Mas aqui, pra homenagear essa verdadeira personificação do Country estadunidense (do folk a blues), vou enfatizar seu lado Man in Black. Porque isso? Porque o mundo é muito triste com todas as mazelas que sofre, com fome, miséria, corrupção, falta de esperança, falta de amor e todas as outras formas de injustiças sociais. Ele afirma na canção que leva seu apelido, que quando as coisas forem mais felizes e otimistas no mundo, aí ee deixa esse auto-imposto luto pelos que sofrem no mundo pra apreciar as belezas da vida.
Pra mim, não há forma mais bonita de se demonstrar solidariedade pelo próximo. E isso se comprova na maneira como passou a se comportar após reparar que muitas das cartas que recebia vinham de prisões. Ele passou a ver que um criminoso não é um monstro, é um ser humano que - sabe lá a razão de cada um - acabou sendo preso e que não era um pessoal necessariamente mau. Essa sensibilidade para/com o ser humano é o que mais se destaca num cara que, a princípio, poderia ser visto apenas como um pessimistazinho em busca de atenção. Mas ele não, quem chega a gravar um disco num presídio tem muita coragem e um grande coração.
Crônicas, divagações e contestações sobre injustiças sociais, cultura pop, atualidades e eventuais velharias cult, enfim, tudo sobre a problemática contemporânea.
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